Introduction: Post-partum depression has been treated over time as a women's problem and few studies have addressed the impact of this event on family relationships. Objectives: To understand the experiences and meanings of maternal post-partum depression for the woman and her family; to develop a theoretical model representative of the woman and her family's experience when facing post-partum depression. Method: It is a qualitative study that had as a guiding theoretical referential the Symbolic Interactionism and as a methodological referential the Grounded Theory. The participants of this study were women who had post-partum depression and their families, recruited through public hospitals and basic health units in the municipality of Cuiabá-MT. The data were collected through in-depth interviews with the woman and his family. The number of families who participated was being configured according to the analysis and the emergent theory, totalizing ten families. Results: The data analysis allowed the theoretical model to be identified "Oscillating between the support and the need to maintain control" which represents the perceptions and strategies present in the experience of the woman and her family aiming at adapting family life to the circumstances of life affected by depression. Three categories structure the experience under study: Struggling with maternity; Losing herself in the middle of feelings in the struggle with the unknow and Taking control. Conclusions: The study allowed identifying a psychosocial process in which the control and the support constitute the core symbolic elements of how the woman with post-partum depression and her family deal with the experience from the onset of the symptoms until the results of the diagnosis. The theoretical model contributed to the understanding of the constructed meanings and the conditions that affect the woman and her family, and guide the family organization and communication.
Neste relato de experiência evidenciamos algumas estratégias que fizeram da consulta de enfermagem ao binômio mãe-filho um espaço privilegiado para o diálogo com a cultura e os saberes da população assistida. A técnica da coleta de dados foi o registro, durante seis meses, em diários de campo, das impressões verbalizadas pelas mulheres sobre o atendimento recebido. Demos o mesmo tratamento às nossas percepções e impressões. Escolhemos 30 registros de mulheres que freqüentaram o serviço regularmente e, a partir desses depoimentos, fomos introduzindo alterações no modelo de consulta. Pudemos compreender, a partir da experiência, que é fundamental o estabelecimento de uma relação dialógica entre os saberes populares e acadêmicos para o cuidado humanizado e eficiente em saúde.
O objetivo do estudo foi compreender a espiritualidade e a religiosidade como estratégias de enfrentamento do adoecimento e da morte na juventude. Este moldou-se como estudo de situação, de abordagem compreensiva, por meio da história de vida operacionalizada pela entrevista em profundidade e pela observação. As entrevistas e os relatos de observação foram transcritos e organizados no diário de pesquisa. Para a análise dos dados, as narrativas foram agrupadas em diferentes conjuntos temáticos que foram reiterados com a aglutinação de temas em novos conjuntos. Para essa comunicação, destacamos o tema relacionado à espiritualidade e à religiosidade presentes no corpus de dados. A espiritualidade e a religiosidade, fortemente imbricadas na vida da jovem, surgem como importantes estratégias de enfrentamento do adoecimento e finitude. Reafirma-se, assim, a importância de que o profissional enfermeiro considere as crenças, os valores de cada pessoa, e os muitos sentidos que são atribuídos às experiências espirituais e religiosas de cada enfermo. Enfim, saber lidar com o que não é palpável torna-se crucial no momento em que se coloca ao lado do outro que se prepara para deixar essa vida.
Objetivamos compreender o movimento do cuidado tecido pela família frente ao adoecimento por câncer de uma jovem e como esse cuidado ocorreu segundo o envolvimento familiar, profissional e institucional. Optamos pela abordagem compreensiva, pelo estudo de situação e pela história de vida que foi operacionalizada pela entrevista em profundidade e observação. Realizamos a análise por meio de leituras e reflexões/discussões no âmbito do grupo de pesquisa com elaboração de desenhos sintetizadores. Nesse processo, as narrativas se aglutinaram em torno do tema “cuidado familiar” originando a imagem da “Constelação do Cuidado”. O estudo mostrou que a família se articulou, em movimento sinergético, para modelar o cuidado e, mesmo estando imersa em vulnerabilidade, consegui encontrar forças ao utilizar o potencial de cada ente familiar no cuidado. Nesse percurso, o cuidado foi ofertado, geralmente de forma crescente, pelos amigos e pelas instituições religiosas. Todavia, os profissionais e as instituições de saúde, quando a cura deixou de ser possível, se distanciaram progressivamente da família. Propomos reflexões acerca do valor do cuidado familiar e de como ele é modelado, permitindo compreensão e aproximação por parte da enfermagem para uma prática de cuidado que atenda às necessidades da pessoa adoecida, incluindo e reforçando os potenciais da família.
Objetivos: Comprender las experiencias y significados de la depresión materna después del parto para la mujer y su familia; Desarrollar un modelo teórico representativo de la experiencia de la mujer y de la familia. <br /><br />Métodos: Estudio cualitativo tuvo como guía de referencia teórica el interaccionismo Simbólico y la teoría referencial metodológica basada en Datos. Los participantes de este estudio fueron mujeres que han tenido depresión postparto y sus familiares, reclutados a través de hospitales públicos y unidades básicas de salud de la ciudad de Cuiabá-MT. Los datos fueron colectados a través de entrevistas en profundidad con la mujer y la familia. <br /><br />Resultados: El modelo teórico “Oscilando entre el apoyo y la necesidad de mantener el control” representa las percepciones y estrategias presentes en las experiencias de la mujer y de la familia dirigidas a la adaptación de la vida familiar, a las circunstancias de la vida afectadas por la depresión. <br /><br />Conclusiones: Control y apoyo son los elementos básicos simbólicos de cómo las mujeres y la familia manejan la experiencia desde el inicio de los síntomas hasta la confirmación del diagnóstico.<br /><br />
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