Resumo A Nova História Cultural inaugura aspectos investigativos de várias áreas do conhecimento a partir de fontes ligadas à imprensa. Na História da Educação, passaram a ser analisados os jornais, boletins, revistas, cartilhas, entre outros materiais considerados de ordem pedagógica. Deste modo, o presente artigo, apoiando-se na vertente teórica citada e tendo como fonte principal o primeiro jornal escolar da cidade de Codó, estado do Maranhão, analisa as mensagens que têm como foco o combate ao analfabetismo e a valorização da instrução escolar, publicadas no jornal “A Escola” no período de 1918 a 1920. Ainda, discute a imprensa como instrumento estratégico educacional e apresenta a origem, materialidade e instância educativa do periódico em questão.
No presente artigo, aborda-se a trajetória profissional de Filomena Catarina Moreira, apontada pela História da Educação de Codó, no Estado do Maranhão, como a primeira professora normalista da cidade, exercendo o magistério inicialmente na Escola Mista César Brandão e depois no Grupo Escolar Colares Moreira, onde foi a primeira diretora e instruiu toda uma geração de codoenses que passou a ocupar importantes cargos na vida pública da cidade e do estado. Busca-se assim, analisar seus saberes e fazeres e os desafios pelos quais passara durante o exercício do magistério, tendo em vista que, era uma mulher de origem humilde, não pertencente à família de elite e era negra, fatores incomuns para uma professora no período (1908 a 1935), uma vez que, a instrução reservava diferentes perspectivas entre e/ou para mulheres. Nessa investigação, passeia-se pela História da Educação de Codó, numa abordagem sobre as primeiras iniciativas de instrução escolar do município e o processo de feminização do magistério. Para isso, foi realizado um levantamento documental na Biblioteca Pública do Estado do Maranhão (Biblioteca Benedito Leite) e levantamento bibliográfico em livros, jornais e registros de inspeção; visita à Unidade Integrada Colares Moreira no município de Codó e entrevistas. As fontes foram catalogadas e analisadas observando as temáticas “mulheres e professoras de Codó”, com destaque para as que mencionavam a professora aqui biografada. Como resultado traçou-se uma biografia de Filomena apresentando características de sua vida pessoal e profissional e concluiu-se que tornar-se professora é um processo histórico, e, fazer-se professora dentro de uma sociedade assentada em preconceitos é ainda mais desafiador.
RESUMOA partir da década de 1970, quando a historiografia passou a considerar escritos sobre as mulheres com validade para a História nacional, a situação das mulheres na sociedade brasileira passou a ser alvo de estudos, valendo-se, para isso, de variados caminhos, dentre eles: o movimento feminista, diálogo com novos conceitos, ampliação da noção do que é história e seus objetos de estudo e, juntamente a isso, a ampliação da noção de fonte. Estes trabalhos inauguraram uma nova fase da historiografia brasileira, constituindo fontes históricas e alicerces acadêmicos de fundamental importância para quem almeja pesquisar dentro da temática. Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo apresentar um estudo da arte em cenário nacional brasileiro, dedicando um espaço para a produção e contribuição maranhense, sobre as mulheres enquanto sujeitos históricos, repensando suas ações e percebendo-as enquanto sujeitos históricos com seus "poderes" e "saberes". Para a sua concretização, foram realizadas pesquisas bibliográficas nos bancos de teses e dissertações de Programas de Pós-Graduação em Educação e História, bem como consultas às bibliotecas físicas e virtuais em busca de livros, artigos e monografias que abordassem a temática em questão. Como resultados, colheram-se respeitáveis pesquisas, a exemplo as de Mary Del Priore (2006) e de Elisabeth Sousa Abrantes (2010). Observou-se que, quase todos os trabalhos citados acima foram escritos por mulheres, contribuindo para a formação de guetos acadêmicos na produção sobre mulheres e relações de gênero, mas, sobretudo, apresentando o sujeito mulher em grande diversidade. Palavras-chave:Mulheres. Historiografia. Educação. ABSTRACTFrom the 1970s, when historiography began to consider writings on women valid for national history, the situation of women in Brazilian society began to be studied, using, for this, various ways: the feminist movement, dialogue with new concepts, expansion of the notion of what is history and its objects of study and with this, the extension of the notion of source. These works inaugurated a new phase of Brazilian historiography, constituting historical sources and academic foundations of fundamental importance for those who seek to research the theme. In this sense, this article aims to present a study of art of the Brazilian national scene, dedicating a space for the production and contribution of Maranhão, on women as historical subjects, rethinking their actions and perceiving them as historical subjects with their "powers" and "knowledge " For this purpose, a bibliographical research was carried out in the literary production of Post-Graduate Programs in Education and History, as well as inquiries to physical and virtual libraries in search of books, articles and monographs that approached the theme. As a result, respectable researchers were found Linguagens, Educação e Sociedade, Teresina, Ano 23, n. 40, set./dez. 2018. Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPI | ISSN 2526-8449 (Eletrônico) 1518-0743 (Impresso) https://doi....
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