Objetivo: Apresentar diferentes estudos que abordem sobre os fatores de riscos, prevenção e tratamento da pneumonia associada à ventilação mecânica na unidade de terapia intensiva, para assim informar e nortear as condutas da equipe multiprofissional de saúde diante desta afecção. Métodos: O presente artigo trata-se de uma revisão sistemática fundamentada em pesquisas realizadas nos indexadores de dados eletrônicos PubMed, Scielo e Pedro, onde foram feitas análises críticas e minuciosas dos estudos, com a justificativa de extrair as evidências de alta qualidade. Resultados: Evidenciou-se que a pneumonia associada a ventilação mecânica aumenta a taxa de mortalidade e o tempo de permanência em ventilação mecânica, com isso reuniu-se dez estudos em uma tabela com o objetivo de apresentar os fatores de riscos que potencializam o surgimento desta infecção, as condutas para a prevenção e os protocolos para o tratamento. Considerações finais: Podemos concluir que a pneumonia associada à ventilação mecânica pode ter sua incidência reduzida nas unidades de terapia intensiva realizando certas medidas como higienização bucal, fisioterapia respiratória, administração de probióticos, drenagem de secreções e monitorização adequada do paciente. Contudo, verificou-se que são poucos os estudos que demonstram os impactos das condutas em outros desfechos clínicos.
Objetivo: Revisar estudos que relatam o uso da realidade virtual e sua relação com o controle da dor em pacientes pediátricos queimados. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. O levantamento foi feito no mês de outubro de 2020. As buscas foram realizadas nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, Phisiotherapy Evidence Database, Cochrane Library, Scientific Electronic Library Online e PubMed. Para rastreamento dos artigos indexados nas bases de dados foram utilizados os descritores burns, virtual reality, pain e children. Resultados: Foram incluídos na revisão sete estudos que utilizaram a realidade virtual como recurso não farmacológico no controle da dor de pacientes pediátricos queimados. Os estudos foram organizados em forma de quadro para apresentação dos principais achados, além dos objetivos e métodos de intervenção dos estudos. Considerações finais: A utilização da realidade virtual é um recurso indispensável no controle da dor em pacientes queimados, o qual precisa ser explorado, principalmente no público infantil, grupo em que a abordagem lúdica é bem aceita, resultando na redução da sensação dolorosa durante a realização de atividades e procedimentos terapêuticos necessários.
Objetivo: analisar o papel exercido pela fisioterapia em paciente oncológicos. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de caráter descritivo e qualitativo, realizada nas bases de dados PubMed (Biblioteca virtual dos Estados Unidos), Phisiotherapy Evidence Database (PEDro), COCHRANE LIBRARY, LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e SciELO, utilizando os descritores “Physical Therapy”, “Palliative Care”, “Oncology” com o operador booleano “and”. Os critérios de inclusão dos artigos definidos para o presente estudo foram: artigos publicados em inglês, com os resumos disponíveis nas bases de dados selecionadas, no período compreendido de 2018 a 2022. Resultados: Após a leitura e análise completa dos artigos selecionados foram incluídos no estudo 4 artigos relacionados ao papel da fisioterapia no em pacientes oncológicos. Os artigos foram organizados em forma de quadro destacando os objetivos, métodos e principais resultados evidenciados nos estudos, os quais mostraram de modo geral que a fisioterapia no contexto da reabilitação paliativa caracteriza-se por uma abordagem que possibilita promover mais independência ao paciente, maior tempo de vida e por conseguinte, garantir uma rotina de vida mais branda e satisfatória, sendo importante para funcionalidade Conclusão: A fisioterapia no contexto do cuidado com os pacientes oncológicos apresenta um importante papel no seu tratamento, sendo eficaz na atenuação do quadro sintomatológico. Além disso, ressalta-se a utilização de recursos fisioterapêuticos, como os exercícios físicos e a atuação multiprofissional.
Introdução: O transplante cardíaco é uma intervenção que busca substituir o coração que está insuficiente para manter as demandas metabolicas necesárias para o funcionamento do organismo, quando não realizado precocemente o risco de óbito aumenta conforme ao tempo de exposição. Com isso, a substituição por um coração doado por individuos principalmente em morte encefálica se faz necessário para a manutenção da vida desses individuos. No entanto, para classificar o paciente que está apto à receber o transplante é crucial a unidade possuir protocolos com critérios clínicos e exames diagnósticos, e para a classificação do doador se faz presente o mesmo requerimento. É notório que o paciente pré e pós transplante cardíaco possui diminuição da sua funcionalidade e qualidade de vida. Neste cenario a reabilitação do paciente transplantado proporciona uma maior expectativa de vida e maior independencia para as atividades cotidianas. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão integrativa sobre a reabilitação física do paciente submetido ao transplante cardíaco. Método: realizou-se um estudo de revisão integrativa no qual incluiu-se estudos publicados nos últimos dez anos que abordaram na íntegra a utilização de exercícios físicos como método de reabilitação nos pacientes submetidos ao transplante cardíaco. Os estudos são advindos das bases de dados Pubmed, Pedro e Cochrane. Resultados: A reabilitação física no paciente submetido ao transplante cardíaco promove efeitos positivos na qualidade de vida e na sobrevivência. Os exercícios intervalados e os de alta intensidade com adequada monitorização são os que promovem maior beneficio para esse perfil de paciente
Objetivo: A hospitalização é um processo que promove redução da massa muscular corporal e densidade mineral óssea, o que acarreta perda de funcionalidade em graus variados, podendo aumentar os dias de internação e promover redução da qualidade de vida após a estadia hospitalar. Portando, nosso objetivo é verificar se a implementação de exercícios físicos durante a hospitalização de pacientes idosos pode reduzir tais agravos. Metodologia: O estudo trata-se de uma revisão da literatura, na qual foram encontrados 98 estudos, e após aplicação dos critérios de elegibilidade apenas cinco foram incluídos para compor este estudo. Os anos de publicação dos estudos incluídos foram de 2005 a 2020.Resultados: Pode-se concluir que uma avaliação abrangente é crucial para indicar ou contraindicar exercícios físicos, direcionar quais os tipos de exercícios e sua intensidade e periodicidade, entendendo-se também, que os mesmos devem ser padronizados e individualizados. Houve melhoras significativas da força muscular e funcionalidade em idosos que receberam exercícios físicos durante a hospitalização.
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