A identidade cultural tornou-se um elemento distintivo no processo de produção artesanal, no entanto, observa-se que há tensões entre a construção de tal identidade e os processos de “sustentabilidade” do saber-fazer. Assim, este artigo teve como objetivo verificar, através de uma revisão integrativa, os elementos que fazem parte da construção identitária do saberfazer da renda de bilro e a relação com o desenvolvimento sustentável da produção artesanal. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa bibliográfica, do tipo revisão de literatura integrativa. Para coleta das informações, foram utilizados trabalhos científicos encontrados em repositórios das instituições de ensino superior da Bahia, avaliadas e recomendadas pelaCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, dentro do recorte temporal de 2001 a setembro de 2022. Foram selecionados trabalhos cujo objeto de estudo trata da produção artesanal da renda de bilro na comunidade de Saubara, Recôncavo da Bahia, Brasil. Como resultados obtidos, foi possível identificar que, nas publicações analisadas, as tensões encontradas naconstrução identitária do artesanato são referentes às fragilidades das relações sociais entre as artesãs e a comunidade.

Este artigo tem como objetivo fazer um panorama do assédio moral nas relações de trabalho, destacando as diferentes visões e suas consequências. Pretende-se também chamar a atenção para a dificuldade de se provar o assédio moral em juízo, fazendo uma reflexão sobre a escassez de legislação específica e uma breve análise da importância da inversão do ônus da prova e a ampliação dos poderes do juiz em benefício do assediado. Além disso analisará a responsabilidade das empresas nos casos de ocorrência do assédio moral, apontando que seus códigos de conduta e códigos de ética não as isentam de penalidade.  O que se tem de concreto sobre o tema é que a maior dificuldade no que concerne à penalização do assédio moral é justamente a sua “invisibilidade” e, portanto, o alto grau de subjetividade que está envolvido a questão.