From regional security to political vacuum: a study of the ten years of the South American Defense Council Resumo: Sob a perspectiva da segurança regional e geopolítica, a construção de mecanismos de defesa é essencial para a soberania de qualquer país no sistema internacional. A União das Nações Sul-Americanas (UNASUL) e o Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS) consistem em práticas políticas inovadoras que buscaram ensejar maior autonomia e segurança dos países sul-americanos nas relações internacionais. Logo, o presente artigo busca realizar um estudo acerca dos avanços e retrocessos do Conselho de Defesa Sul-Americano em seus dez anos iniciais (2008-2018). A partir dos conceitos de Complexos Regionais de Segurança e Comunidade de Segurança, e utilizando uma pesquisa bibliográfica e documental, intenta-se demonstrar que os primeiros anos de intensas atividades e projetos foram aplacados pelo vácuo político-institucional, principalmente devido à crise brasileira. Assim, conclui-se a importância da liderança do Brasil nos temas de defesa na América do Sul, cujo cenário negativo, a princípio, dificulta a promoção de uma identidade sul-americana e a construção de uma Comunidade de Segurança.
This article examines the complementarities among Laclau and Mouffe’s discourse theory, Bourdieu’s notions of habitus and field, and Huysmans’s conception of discursive security strategy as a mediator of people’s relation to death. The interplay among these theories explains how hegemonic security discourses emerge. The self-referential aspect of the Copenhagen School’s Securitisation Theory (ST) does not contradict the existence of a relation of forces among securitising actors and audiences in given security fields, based on the ownership of social capital. This article rejects the theoretical positions adopted by Bigo, Tsoukala and Balzacq in terms of which ST is regarded as intersubjective. Utilising the discourse theory of Laclau and Mouffe, it is possible to verify how hegemonic security discourses are determined. Bourdieu’s concepts of habitus and field and Huysmans’s premises about security strategy also have implications for ST, mainly for the discussions about whether it has an intersubjective or self-referential aspect. As discourses of danger construct the political identities of states, the study of their influence on foreign policy is relevant to international relations. This article concludes that when the degree of otherness gets closer to the radical Other, extraordinary measures are easily tolerated by the agents involved in the securitisation process.
From regional security to political vacuum: a study of the ten years of the South American Defense Council Resumo: Sob a perspectiva da segurança regional e geopolítica, a construção de mecanismos de defesa é essencial para a soberania de qualquer país no sistema internacional. A União das Nações Sul-Americanas (UNASUL) e o Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS) consistem em práticas políticas inovadoras que buscaram ensejar maior autonomia e segurança dos países sul-americanos nas relações internacionais. Logo, o presente artigo busca realizar um estudo acerca dos avanços e retrocessos do Conselho de Defesa Sul-Americano em seus dez anos iniciais (2008-2018). A partir dos conceitos de Complexos Regionais de Segurança e Comunidade de Segurança, e utilizando uma pesquisa bibliográfica e documental, intenta-se demonstrar que os primeiros anos de intensas atividades e projetos foram aplacados pelo vácuo político-institucional, principalmente devido à crise brasileira. Assim, conclui-se a importância da liderança do Brasil nos temas de defesa na América do Sul, cujo cenário negativo, a princípio, dificulta a promoção de uma identidade sul-americana e a construção de uma Comunidade de Segurança.
RESUMOEste trabalho foi motivado pela condução de Seminários da Escola Superior de Guerra destinados a fornecer subsídios para a atualização das Política e Estratégia Nacionais de Defesa publicadas no ano de 2008, tem por escopo realizar um recorrido sobre a participação brasileira em Operações de Paz conduzidas por organismos internacionais e avaliar a articulação entre a diplomacia brasileira e o segmento da defesa decorrente do planejamento e da execução de tais atividades. Para lograr o objetivo a que se propõe, o artigo discorre acerca de conceitos gerais sobre as Operações de Paz conduzidas sob a égide de organismos internacionais, apresenta um resumo da participação brasileira em tais Operações, bem como avalia a articulação entre os segmentos da diplomacia e da defesa do Brasil nesse contexto. Nas considerações finais destaca como vantajosa para o País a presença brasileira nesse tipo de atividade, seja para o diplomata, seja para o soldado, além de expor sugestões de aprimoramento desse processo. Palavras-chave: Operações de Paz. Defesa. Política externa.
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