Ainda que John Gregory (1724Gregory ( -1773, médico e pensador setecentista, seja contemporaneamente conhecido (ao menos em território brasileiro) em função das sóbrias críticas tecidas a ele por Mary Wollstonecraft em A Vindication of the Rights of Woman, na Grã-Bretanha moderna foi uma figura de notável importância, participando de salões de debates e tendo contato
Shaftesbury é geralmente lembrado por conta da influência que exerceu so- bre outros moralistas britânicos do século XVIII, tais como Francis Hutcheson e David Hume. É, também, considerado um precursor do romantismo. Um aspecto menos estudado (mas igualmente importante) de sua obra diz respeito às influências que teria sofrido da tradição estoica. Pretende-se, com este artigo, apresentar uma leitura da relação entre natureza e afecções que leve em conta não apenas a maneira como Shaftesbury se insere, em uma tentativa de responder à concepção hobbesiana acerca da moralidade, no debate sobre os fundamentos da moral que é característico de seu tempo, mas também a maneira como o autor lida com a influência que sofreu de autores como Epicteto e Marco Aurélio. Para isso, obras como Uma Investigação sobre a Virtude, ou Mérito e Os Moralistas serão analisadas considerando-se as relações que guardam com os Exercícios (Askhmata), obra que Shaftesbury não pretendeu publicar e na qual as inspirações estoicas do autor são bastante explícitas.
Ann Radcliffe foi uma autora de extrema importância para a literatura britânica da virada do século XVIII para o XIX. Como se sabe, foi a autora mais bem paga da década de 1790. Os Mistérios de Udolpho, seu romance mais conhecido, foi dos mais influentes no que diz respeito à ficção gótica. Isso fica evidente, por exemplo, quando observamos que Jane Austen o coloca em destaque em boa parte da trama de seu Abadia de Northanger, de maneira que se pode dizer que Udolpho representa, ao longo dessa obra, o exemplo mais bem acabado da ficção gótica da época. Walter Scott, por sua vez, como nos lembra Ellen Moers,
Neste artigo, procura-se oferecer uma introdução às considerações de Hume sobre o surgimento das noções de política e de governo. Para ele, a justiça é resultante de uma convenção totalmente diferente de um contrato ou uma promessa. O governo, por sua vez, nada mais é do que uma instituição necessária para garantir que as regras da justiça sejam observadas. Ressaltam-se também as diferenças mais gritantes entre a concepção humiana de justiça e de governo e aquelas defendidas por autores contratualistas, sobretudo por Hobbes. Por fim, procura-se mostrar alguns aspectos em que a filosofia política humiana parece mais original em relação a outros pensadores de seu tempo..
Ainda que seja vista por alguns críticos como uma obra publicada apenas para servir como entretenimento, Ivanhoe, de Walter Scott, é um livro em que o autor se opõe ferrenhamente aos ideais de cavalaria, além de propor que a identidade nacional da Inglaterra teria se constituído a partir de uma síntese de maneiras originalmente opostas, a saber, as dos saxões e as dos conquistadores normandos. Tentar-se-á mostrar, ao longo deste artigo, que essa tese de Scott resulta de uma tomada de posição diante das considerações de David Hume acerca da relação entre a tradição medieval da cavalaria e a polidez moderna.
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