The objective of this study was to evaluate the environmental performance and environmental licensing of aquaculture in Ariquemes, Rondônia, western Amazon in Brazil. Twenty farmers were interviewed. For data collection, structured interviews were conducted using a questionnaire. Data were organized into three main topics: a) social and legal standards, b) environmental standards, c) food safety and hygiene standards. Data showed that aquaculture in Ariquemes presents two fish production systems: extensive and semi-intensive. Both are characterized by using fish species Tambaqui omnivorous (Colossoma macropomum), Tilapia omnivorous (Oreochromis spp.), and Pirarucu carnivorous (Arapaima gigas). The first 13 properties showed critical environmental performance (less than 30.0%). Six properties had very bad environmental performance (between 30.0 and 50.0%), and one presented appropriate environmental performance (between 50.0 and 70.0%). The environmental performance index showed that aquaculture in northern Rondônia is environmentally unsustainable.
Nas páginas finais das Segundas Respostas, Descartes fala sobre a maneira pela qual as teses apresentadas nas Meditações Metafísicas são demonstradas e sobre o estilo de escrita por ele adotado para esta obra. A maneira de demonstrar é a análise; o estilo de escrita é a meditação. A leitura das Meditações depende, fundamentalmente, do entendimento sobre essas duas coisas, bem como sobre a relação existente entre elas. Com o presente artigo pretendemos, em primeiro lugar, analisar o modo como Descartes entende o método de análise e o significado de meditação; e, em seguida, compreender a maneira pela qual o método de análise e o exercício da meditação se articulam para constituir a via seguida nas Meditações Metafísicas. Considerando a análise como um método de resolução de problemas, bem como o significado do estilo de escrita meditativo nos tempos de Descartes, defendemos a tese de que que meditar, para Descartes, significa penetrar-se lentamente e com atenção nos problemas a partir dos quais as Meditações são desenvolvidas.
Descartes é reconhecido como o fundador da filosofia do sujeito e dasrepresentações. É através do cogito que o sujeito expressa a constatação de suaexistência, e é através das representações que as outras coisas são pensadas por este sujeito. Este artigo pretende desenvolver uma análise sobre a constituição do cogito, com a finalidade de refletir se o cogito pode ser pensado como representação. Para tanto, abordaremos duas linhas interpretativas: uma tendo em Heidegger seu expoente e a outra em Ferdinand Alquié. Referências ao cogito como representação podem ser encontradas com certa naturalidade na literatura crítica de Descartes. Pretendemos analisar se esta “naturalidade” consiste em uma interpretação adequada do cogito cartesiano.
Os principais conceitos abordados na física cartesiana são o conceito de matéria e o demovimento. Segundo Descartes, o mundo físico é totalmente constituído de corpos, sendo que amatéria não está ausente em lugar algum, e não pode estar, uma vez que constitui a substânciade tal realidade. Lugar, espaço e extensão podem ser entendidos como sinônimos, pois não hálugar não preenchido por corpos, ainda que não perceptíveis. A física cartesiana não admite aausência de matéria no mundo físico, pois, nessa perspectiva, este é organizado a partir e atravésdo movimento dos corpos que o constituem. Contudo, como pode haver movimento se não hávazio? Nesse contexto pretende-se enfatizar a importância do conceito de movimento na físicacartesiana a partir da análise dos primeiros capítulos d’O Mundo de Descartes, analisando apossibilidade do movimento em uma realidade em que não há vazio.
O presente artigo visa investigar se a afirmação eu sou, eu existo, presente no quarto parágrafo da Segunda Meditação, expressa única e exclusivamente uma existência, ou se é a expressão, também, do conhecimento sobre o que é o Eu que se descobre existente. Para tanto, além dos textos cartesianos, serão abordadas algumas linhas interpretativas que se ocupam desta questão sobretudo as teses de Alquié, Frankfurt e Marion. A partir da discussão realizada, pretende-se defender que o eu sou, eu existo expressa, concomitantemente, o conhecimento da existência do Eu e o conhecimento de que o Eu existe como ser pensante.
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