Fibrilação atrial e flutter (FAF) são as arritmias sustentadas mais comuns após revascularização do miocárdio (RM), tendo sido reconhecidas como a principal causa de morbidade após este tipo de operação (1) . Embora as conseqüências destas arritmias não sejam ameaçadoras para a vida, elas constituem um problema clínico muito importante, uma vez que a conversão para o ritmo sinusal é freqüentemente mandatória (2) . FAF após RM pode resultar em hipotensão e sintomas de insuficiência cardíaca, complicações embólicas (incidência aumentada de acidente vascular cerebral no pós-operatório), arritmias ventriculares e aumento do perío-do de internação hospitalar (3,4) . Os fatores respon- Casuística e Métodos: Foram analisados 275 pacientes submetidos à operação de revascularização do miocárdio isolada ou associada à correção de aneurisma de ventrículo esquerdo. A idade variou de 26 a 83 anos, com média de idade de 58,7 ± 9,5 anos. Cento e noventa e seis pacientes (71,3%) eram do sexo masculino.Resultados: A incidência total de fibrilação atrial e flutter pós-operatórios foi 16,4% com pico de incidência ocorrendo no segundo e terceiro dia de pós-operatório. Idade avançada, sexo masculino e história de fibrilação atrial ou flutter no pré-operatório foram identificados como fatores preditivos independentes de fibrilação atrial ou flutter no pós-operatório. Os pacientes que apresentaram FA ou flutter no pós-operatório em média 36 horas a mais na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 4,8 dias a mais hospitalizados.Conclusão: A FA e flutter são arritmias comuns no pós-operatório de revascularização do miocárdio, tendo efeito significativo sobre os tempos de permanência na UTI e de internação hospitalar.
É apresentada a experiência inicial com a cirurgia minimamente invasiva para o tratamento das afecções da valva aórtica, através da miniesternotomia em L invertido. No período de junho a novembro de 1997, 12 pacientes adultos foram submetidos a troca da valva aórtica. A técnica cirúrgica constitui-se na substituição da valva aórtica por prótese biológica, através de minitoracotomia, com esternotomia parcial do tipo L invertido, estendendo-se da fúrcula ao quarto espaço intercostal direito. O reduzido trauma cirúrgico proporcionou recuperação mais precoce. Em 1 (18,3%) caso, houve necessidade de conversão para esternotomia total por dificuldade de saída de CEC. A evolução tardia foi obtida em 11 (91,6%) casos, estando todos os pacientes assintomáticos.
We present our initial experience with minimally invasive surgery for the treatment of aortic valve diseases, through a minithoracotomy. From June to November of 1997, 12 patients underwent aortic valve replacement. The surgical technique utilized was ministernotomy from the notch to the fourth right intercostal space. There was no mortality, nor reoperation. There was necessity of complete sternotomy in one case because of difficult of leaving CPB. Late evolution was possible in 91.6% of the cases and they are all free of symptons
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