Another modernist hero Based on the analysis of the debut novel by Abguar Bastos, Terra de icamiaba, this article attempts to show how the splitting of the modernist movement into different aesthetic and political tendencies was apprehended by authors from regions located far from the country's cultural centres. While the 1922 movement represented an attempted rupture with literary nostalgia, it ended up becoming a decisive moment in the formation of a literary field in Brazil. Abguar Bastos's first novel acquires importance here because of its divergence from Mário de Andrade in relation to the themes of nationality and regionalism, allowing the debates over the movement's directions to reverberate in other regions and other literary circles.
A partir da análise do livro de estreia de Alberto Rangel, Inferno verde, publicado em 1908, o artigo busca identificar as motivações e os constrangimentos presentes no processo criativo do autor quanto à formulação de uma representação da Amazônia como sertão. A sua filiação ao estilo de Euclides da Cunha e a sua vinculação ao aparato administrativo estatal quando da sua presença na região confluíram para uma ideia de região então assentada em seu aspecto infernista. O entendimento da realidade nacional a partir dos sertões fez com que a Amazônia fosse tomada pelo autor como um mundo relegado ao esquecimento. Uma interpretação dos diferentes contos do livro e a identificação de uma representação infernista da Amazônia só poderão ser logradas caso leve-se em consideração os aspectos vinculados aos anseios e angústias de Alberto Rangel em tornar-se um escritor e ser reconhecido como tal.
Resumo O artigo busca analisar o início da carreira literária de Gastão Cruls e identificar, a partir das suas primeiras publicações, inclusive de seu primeiro romance, os conflitos de ordem profissional a interferir na sua produção literária. Em paralelo com tais inquietações e angústias, então responsáveis por certa cisão do autor entre a medicina e a literatura, também são considerados na análise o modo como a temática dos sertões articulou-se em contraposição à figuração de uma nova realidade urbana surgida no Brasil nos anos 1920. A convergência de tais fatores de ordem subjetiva e objetiva parecem ganhar na obra do autor uma resolução inicial pela via de uma literatura fantástica então emergente.
ResumoEste artigo intenta explicitar como os processos de representação regional da Amazônia estavam diretamente vinculados às novas configurações de ordem política e intelectual geradas nos anos 1920 e 1930. Considerando-se que o movimento modernista no Brasil deflagrou um rearranjo no campo da cultura e as alianças envolvendo uma gama de intelectuais de diferentes regiões do país acabaram por gerar efeitos substanciais nos modos de representação regional. A partir da análise de algumas obras e textos do crítico amazonense Péricles Moraes, objetiva-se demonstrar como a sua afirmação como um autor local, autorizado a estabelecer os critérios de um regionalismo amazônico, rejeitou o experimentalismo estético modernista e buscou preservar uma tradição literária passadista como chave de entendimento da realidade amazônica. AbstractThis article attempts to explain how the processes of regional representation of the Amazonia were formulated in the years 1920's and 1930's and how they were directly linked to the new political and intellectual configurations in that period. Considering that the modernist movement in Brazil had furthered a rearrangement within the field of culture, a series of alliances including a range of authors from different regions of the country had generated substantial effects on the modes of regional representation. From the analysis of some works and critical texts of Péricles Moraes, the paper attempts to demonstrate how his affirmation as a local author authorized to establish criteria of a regionalism Amazonian has rejected the modernist aesthetic experimentalism and preserved a literary tradition of understanding about the reality of the Amazonia.
A partir de uma análise de alguns dos contos de Alberto Rangel em Inferno verde, de Márcio Souza em A caligrafia de Deus, e de Milton Hatoum em A cidade ilhada, o artigo objetiva articular os diferentes modos de figuração da cidade de Manaus e relacionar o texto literário com a problemática urbana. A análise dos contos aponta tanto para as questões relativas ao trabalho intelectual e literário a partir da cidade quanto para as novas representações da Amazônia fabuladas pelos autores.
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