TORRES, M. A. A. et al. Anemia em crianças menores de dois anos atendidas nas unidades básicas de saúde no Estado de São Paulo, Brasil. Rev. Saúde Pública, 28: 290-4, 1994. Foi realizado estudo com o objetivo de verificar a prevalência da anemia em crianças atendidas nas unidades básicas de saúde do Estado de São Paulo, Brasil. Foram estudadas 2.992 crianças de 6 a 23 meses de idade, atendidas dentro da demanda espontânea, em 160 unidades de saúde de 63 municípios das 5 Coordenações das Regiões de Saúde do Estado (CRS). O sangue foi coletado por punção venosa, e a hemoglobina dosada pelo método da cianometa-hemoglobina. Utilizou-se o critério da Organização Mundial de Saúde para caracterizar a anemia (Hb < 11,0 g/dl.). Detectou-se que 59,1% das crianças eram anêmicas, sendo que a prevalência variou entre 47,8% e 68,7% nas 5 CRS. A CRS-1, que compreende a Região Metropolitana da Grande São Paulo, apresentou prevalência de anemia significantemente inferior à observada nas 4 CRSs que se situam no interior do Estado. Encontrou-se níveis de hemoglobina inferiores a 9,5 g/dl em 25,1% das crianças. A anemia atingiu mais as crianças do sexo masculino, as que nasceram com peso inferior a 3.000 g, as que foram amamentadas por um período inferior a 2 meses e as que apresentavam algum grau de desnutrição energético-protéica, segundo o critério de Gomez.
Terapêutica com doses profiláticas de sulfato ferroso como medida de intervenção no combate à carência de ferro em crianças atendidas em unidades básicas de saúde 1994. Objetivou-se testar a terapêutica com doses profiláticas de sulfato ferroso no combate à anemia carencial ferropriva, em 620 crianças de 4 a 36 meses de idade, atendidas em duas unidades de saúde do Município de São Paulo, Brasil. As crianças foram submetidas a coleta de sangue para dosagem de hemoglobina. Em seguida, foi prescrito dosagem de 12 mg/dia de ferro elementar, por 30 dias. Observou-se que 25% dos menores de 6 meses apresentaram níveis de hemoglobina inferiores a 11,0 g/dl. As maiores ocorrências de anemia foram detectadas entre os 9 e 23 meses de idade (50,0%). Decorrido o prazo, apenas 37,4% das crianças com anemia e 52,4% das não anêmicas retornaram para reavaliação. Das 299 que foram reavaliadas, somente 157 (52,5%) receberam a medicação corretamente. A freqüência de hemoglobinas inferiores a 9,5 g/dl caiu de 17,1% no início, para 8,1% ao final da intervenção. Por outro lado, o percentual de crianças com hemoglobinas superiores a 12,0 g/dl subiu de 13,4%, para 33,4%. As que receberam a suplementação férrica de forma correta registraram queda nos índices de anemia sensivelmente maior que a observada naquelas suplementadas de forma incorreta. Concluiu-se que a terapêutica com doses profiláticas de sulfato ferroso, apesar de se mostrar eficiente na recuperação dos níveis de hemoglobina, apresenta sérios entraves do ponto de vista operacional.
ResumoObservou-se a eficácia da fortificação do leite fluido com 3 mg de ferro aminoácido quelato no combate à carência de ferro em crianças menores de quatro anos. Foram acompanhadas 269 crianças que receberam, durante 12 meses, um litro de leite fortificado por dia, e que foram avaliadas a cada 6 meses de acompanhamento. Antes de se iniciar a intervenção, a anemia estava presente em 62,3% das crianças. Após 6 meses, este percentual reduziu-se a 41,8% e, ao final de um ano, a 26,4%. As maiores reduções foram detectadas nas faixas etárias de 12 a 23 meses e em menores de um ano. Das crianças que apresentavam hemoglobinas iniciais inferiores a 9,5 g/dl, 59,3% recuperaramse da anemia ao final de um ano de acompanhamento. Naquelas com hemoglobinas iniciais entre 9,5 e 10,9 g/dl, o percentual de recuperação da anemia foi de 66,7%. Encontrou-se, ainda, melhores evoluções hematológicas em crianças que ingeriam quantidades superiores a 750 ml/dia de leite fortificado, pertencentes a famílias que não dividiam o suplemento recebido com outros membros e naquelas com apenas uma criança com menos de 5 anos no núcleo familiar. Concluiu-se pela viabilidade e eficácia da fortificação do leite fluido como medida de intervenção no combate à carência de ferro em pré-escolares.
Foi estudada a prevalência de anemia em 1.306 crianças, com idade compreendida entre 6 e 60 meses, de duas unidades de saúde, em Recife, PE, (Brasil). Na clientela pediátrica do Centro de Saúde Lessa de Andrade, mantido pelo Governo do Estado, a ocorrência de anemias era quase duas vezes superior à encontrada no Posto de Assistência Médica de Areias, pertencente ao Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS). A prevalência de valores baixos de hemoglobina predominava nas crianças abaixo de 2 anos de idade, variando de 41% a 77% nos extratos amostrais distribuídos nesta faixa etária. Além da relação com a idade, observou-se associação estatística entre ocorrência de anemias e estado nutricional definido pela classificação de Gomez e ainda, com a renda "per capita" das famílias das crianças examinadas. O trabalho faz parte de um estudo colaborativo sobre as anemias, em estados do nordeste do Brasil.
Objective: To verify the behavior of hemoglobin levels and anemia prevalence in full term infants, aged 3 to 6 months and on exclusive breastfeeding.
Foi avaliado o impacto do uso do leite em pó integral fortificado com 9 mg de ferro e 65 mg de vitamina C para cada 100 g de pó, sobre os níveis de hemoglobina de crianças menores de 2 anos, em 107 crianças de creches municipais e 228 de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), por um período de 6 meses. Antes de se iniciar a intervenção, 66,4% das crianças das creches e 72,8% da UBS apresentavam níveis de hemoglobina inferiores a 11,0 g/dl. Ao final dos 6 meses de uso do leite fortificado, esses percentuais reduziram-se para 20,6% nas creches e 18,0% na UBS. A média da hemoglobina, antes de se iniciar o experimento, foi de 10,3 g/dl nas creches e 10,5 g/dl na UBS. Decorridos 6 meses esses valores subiram para 11,6 g/dl nas duas populações estudadas. Em relação à condição nutricional, avaliada pelo critério de Gomez, verificou-se que, nas creches, 57% das crianças acompanhadas apresentaram melhoria na sua condição nutricional, 41,1% ficaram inalteradas e apenas 1,9% pioraram. Na UBS, 11,4% apresentaram melhora, 70,6% ficaram inalteradas e 18% pioraram, o que mostrou uma diferença de resposta quanto à recuperação da condição nutricional, quando o leite enriquecido foi utilizado em ambiente aberto e fechado. Concluiu-se que a utilização de alimentos fortificados apresentase como excelente alternativa para o controle da carência de ferro em populações de crianças menores de 2 anos.Alimentos fortificados. Substitutos do leite humano. Anemia ferropriva, prevenção & controle. Hemoglobina, análise.
AB STRACT: This study aimed to de ter mine the oc cur rence of Candida spp. in the oral cav ity of pre dom i nantly breast fed in fants and in their moth ers' mouths and breasts, as well as in the oral cav ity of bottlefed in fants and in non-lac tat ing women. One hun dred and sixty nine women and eighty-five milk-fed in fants took part in this study and were di vided into four groups: 1) in fants pre dom i nantly on breast feed ing (n = 55) and their moth ers (n = 55); 2) in fants on bottlefeeding (n = 30); 3) non-lac tat ing women on whom oral col lec tions were per formed (n = 80) and, 4) non-lac tat ing women on whom breast col lec tions were per formed (n = 34). Oral and mam mary swabs were cul tured on Sabouraud agar dex trose with chloramphenicol. The Candida yeast strains found were iso lated and iden ti fied through mor pho log-i cal and bio chem i cal tests. Candida spe cies were much less fre quent in in fants who were pre dom i nantly breast fed than in those who were bottlefed. Yeasts were much more fre quent on the breasts of lac tat ing women, with sta tis ti cal dif fer ence in re la tion to the con trol group. DESCRIPTORS: Candida; Candida albicans; Candidiasis; Candidiasis, oral; Breast dis eases; Breast feed ing. RESUMO: O ob je ti vo do es tu do foi ve ri fi car a pre sen ça de le ve du ras do gê ne ro Can di da na ca vi da de bu cal de lac ten tes em ale i ta men to ma ter no pre do mi nan te e nas bo cas e ma mas de suas mães, as sim como na ca vi da de bu cal de lac ten-tes em ale i ta men to ar ti fi ci al e em mu lhe res na au sên cia de lac ta ção. Par ti ci pa ram do es tu do 169 mu lhe res e 85 lac ten-tes di vi di dos em qua tro gru pos: 1) cri an ças em ale i ta men to na tu ral pre do mi nan te (n = 55) e suas mães (n = 55); 2) cri-an ças em ale i ta men to ar ti fi ci al (n = 30); 3) mu lhe res que não es ta vam ama men tan do, em que se re a li za ram co le tas bu ca is (n = 80) e, 4) mu lhe res em au sên cia de lac ta ção em que se re a li za ram co le tas m a má ri as (n = 34). "Swabs" bu ca is e ma má ri os, fo ram se me a dos em ágar Sa bou ra ud dex tro se com clo ran fe ni col, e as ce pas de le ve du ra iso la das fo ram iden ti fi ca das uti li zan dose pro vas mor fo ló gi cas e bi o quí mi cas. Espé ci es de Can di da fo ram de tec ta das a par tir de um nú me ro sig ni fi ca ti va men te me nor de cri an ças em ale i ta men to na tu ral pre do mi nan te que de cri an ças em ale i ta men to ar ti fi ci al. Tam bém foi sig ni fi ca ti va a ma i or fre qüên cia des sas es pé ci es nas ma mas de nu tri zes em re la ção ao con tro le. DESCRITORES: Can di da, Can di da al bi cans; Can di día se; Can di día se bu cal; Do en ças ma má ri as; Ale i ta men to ma ter no. IN TRO DUC TION Hu man milk is the ideal nour ish ment for ne o-nates pro vid ing them with the nec es sary el e ments for their proper growth and development 2,23. The bi o log i cal ad van tages found in the mother's milk are re mark able: it is a spe cific spec i men, it has the ideal pro por tion of nec es s...
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