Introdução: A tetraplegia é caracterizada quando ocorre uma lesão medular na altura das vértebras cervicais. Devido ao crescimento dos registros de lesão medular na altura da cervical, essa população vem exigindo uma atenção especial, como o desenvolvimento de novas tecnologias e criação de modalidades esportivas como o rugby em cadeira de rodas para atender essa demanda. O rugby exige do atleta treinos técnicos, táticos, resistência, força e jogos. O trabalho físico realizado para a pratica dessa modalidade pode gerar danos ao tecido muscular, consequentemente provocar um aumento de marcadores de stress muscular como a hidroxipolina (HP). Objetivo: Avaliar se treinamento de rugby em atletas com tetraplegia é capaz de gerar danos musculares, evidenciados pela liberação da HP urinária. Materiais e métodos: A amostra foi composta por 10 atletas pertencentes a seleção brasileira de rugby em cadeira de rodas, os quais foram submetidos a 05 dias de treinamento. Foram mensuradas as dobras cutâneas tricipital, bíceps, subescapular, peitoral, suprailiaca, abdominal, peso, comprimento e circunferência do braço, sendo obtido a %G e o IMC. A HP urinária foi avaliada no pré e após 05 dias de treino. Foram realizados os seguintes testes estatísticos: teste Kolmogorov Sminorf, o teste-t pareado para a avaliação entre períodos e o teste Pearson para verificar se existe correlação entre as variáveis, sendo considerado o nível de significância p< 0,05. Resultados e Discussão: Não foram encontradas diferenças significativas na concentração de HP entre os períodos avaliados, essa semelhança entre períodos sugere que adaptações geradas ao exercício ou então, pelo treinamento o qual foram submetidos não foi suficiente para gerar a lesão no tecido muscular. Conclusão: O resultado semelhante apresentado entre os períodos, possivelmente ocorreu devido a adaptações fisiológicas a qual a atividade física exerce sobre a manutenção da massa óssea e muscular em indivíduos com tetraplegia.
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