Estudos realizados em línguas alfabéticas mostram que a consciência morfológica está associada ao sucesso no reconhecimento e compreensão de palavras na leitura. Neste estudo, investigamos se o processamento da morfologia contribui para leitura de palavras e se essa contribuição é independente de outros aspectos cognitivos da linguagem, como vocabulário e memória auditiva no português. A amostra é constituída de 52 crianças, sendo 25 do 2º ano e 27 do 3º ano, do ensino fundamental. Os resultados das correlações de Pearson mostram que a consciência morfológica está associada à leitura, mas, quando se controla a memória e o vocabulário, esta relação passa a ser significativa só para o terceiro ano. Palavras-chave: consciência metalinguística; consciência morfológica; cognição; alfabetização; leitura.
Este trabalho teve como objetivo revisar a produção científica nacional e internacional indexada no Scielo e no periódico CAPES (Web of Science e Psychinfo), entre 1996 e 2006 sobre a relação entre a consciência morfológica e as dificuldades de aprendizagem da leitura e escrita. Foram selecionados estudos empíricos que descreviam o relacionamento entre a consciência morfológica e a alfabetização. Identificaram-se 16 artigos (três nacionais e 13 internacionais) que foram analisados considerando os seguintes aspectos: a relação causal entre a consciência morfológica e a alfabetização e o papel da consciência morfológica nas dificuldades de leitura e escrita. Foi feita uma análise dos periódicos em que foram publicados tipos de técnicas de coleta e análise de dados utilizados. Os resultados apontam para a carência de estudos empíricos que estudem este fenômeno no Brasil. São discutidas também as implicações teórico-metodológicas destes estudos para o contexto educacional e para avaliação das dificuldades de leitura.
O objetivo do estudo é verificar evidências de validade da Escala Wechsler Inteligência (WISC-IV) para grupos especiais superdotados, baseada em variáveis externas com grupos especiais superdotados. Os instrumentos utilizados foram: Escala Wechsler Inteligência (WISC-IV) e Escala Características Comportamentais Alunos Habilidades Superiores - Revisada (SRCBBSS-R), versão professores, itens Aprendizagem, Criatividade, Motivação e Comunicação-Precisão. Participaram 68 crianças e adolescentes, de 6 a 16 anos e 11 meses dividos em: Grupo (superdotado) de 31 crianças com indicativos Superdotação (SRCBBSS-R) e grupo (não-superdotado) de 37 crianças não indicados (SRCBBSS-R). Análise por meio do test-t de Student apontaram diferenças estatisticamente significativas entre ser superdotado e não-superdotado ( de acordo com SRCBBSS-R), em relação (WISC-IV), em QI Total e Índices Fatoriais. Para QIT, t (66) 7,46, P < 0,001, indicando que o WISC IV discrimina os grupos. Estudos com amostras de outras regiões poderão complementar o presente estudo.
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