Analisar na literatura científica a naturalização da violência contra mulher presente na música brasileira. Revisão integrativa, tipo exploratória, abordagem qualitativa, realizada de 2020 a fevereiro de 2021. No processo de elaboração, foi utilizada a estratégia PICO: P corresponde às mulheres, I corresponde à música, C sem comparação e O corresponde ao comportamento. A questão norteadora: De que forma a produção musical pode influenciar na naturalização e perpetuação da violência contra a mulher? Na coleta de dados utilizamos as bases: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), com os seguintes descritores: violência; música; mulher. Primeiramente, foram selecionados 11 estudos de 537, sendo a maioria deles identificados na base portal BVS, seguidos da SCIELO e PUBMED; não foi encontrado nenhum estudo na LILACS. Após critérios de inclusão e exclusão, com leitura detalhada, ficaram 4 artigos para análise. A partir dos resultados já obtidos, é possível inferir que a música exerce grande influência sobre o comportamento humano, incluindo o comportamento do agressor. Dessa forma, torna-se fundamental analisar criticamente aquilo que se ouve enquanto produção de música.
Analisar a violência de gênero notificada nos municípios do Estado do Ceará de 2009 a 2018.Estudo documental e retrospectivo, realizado no Ceará. A amostra foi extraída de dados secundários dos casos notificados de violência contra a mulher, nos anos de 2009 a 2018 no DATASUS e de 2011 a 2018 no Observatório de Violência Contra a Mulher. Ressalta-se que no Brasil no ano de 2017 a média geral de homicídio foi de 4,6 por 100 mil mulheres. No Estado do Ceará (8,1) casos de assassinato de mulheres em 2017, perdendo para os Estados do Rio Grande do Norte (11) e Roraima (8,2) casos (gráfico 3). O Estado do Ceará apresentou uma das menores taxas de notificações (74,1), perdendo para Maranhão (46,9) e Sergipe (59,4). Em relação às taxas de novos processos, o Ceará (154,9) tem os números mais baixos, estando na frente da Bahia (57,5), Alagoas (75,5) e Pará (135,2). A violência contra a mulher é passível de prevenção e necessita ser enfrentada pela sociedade. Infere-se que a sua superação implica a eliminação das condições desiguais da mulher em seu cotidiano. Entretanto, para que esta condição seja alcançada, a elaboração e efetivação das políticas públicas têm um papel fundamental, de forma a incluir todos os setores da sociedade.
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