RESUMOO óxido nítrico (NO) é um potente vasodilatador com papel importante no controle do tônus vascular. Estudos têm demonstrado a função do NO na preservação da capacidade funcional do endotélio, prevenindo aterosclerose, lesão vascular, hipertensão, entre outras. Por outro lado, fatores genotípicos e/ou fenotípicos podem diminuir sua biodisponibilidade, resultando em disfunção endotelial grave, e aumentar a resistência vascular periférica. Recentes estudos têm demonstrado que o exercício aumenta a biodisponibilidade do NO de forma aguda e crônica. Porém, a produção do conhecimento relacionado ao NO, mediado pelo exercício, ainda apresenta lacunas. Neste sentido, o objetivo desta revisão é tentar elucidar os mecanismos celulares envolvidos na síntese e regulação do NO e demonstrar o avanço do conhecimento cientifico relacionado à biodisponibilidade de NO mediado pelo exercício. Para tanto, para esta revisão foram utilizados livros e periódicos das bases de dados PubMed, HIGWIRE, SciELO e LILACS, utilizando as palavras-chave "nitric oxide" e "exercise" para a busca de publicações. As principais considerações do estudo foram que o exercício físico pode aumentar a biodisponibilidade de NO de forma aguda, e as adaptações crônicas do exercício em relação aos parâmetros cardiovasculares são dependentes do aumento da biodisponibilidade de NO induzida pelo exercício.
RESUMOO objetivo deste estudo foi verificar a relação entre o consumo de suplementos nutricionais hiperproteicos e a expressão da raiva entre praticantes de musculação. Foram selecionados 127 praticantes de musculação que relataram consumir suplementação proteica. Os instrumentos utilizados foram o Inventário de mensuração da expressão da raiva (STAXI) e um formulário de entrevista com questões sobre ingestão de alimentos ricos em proteínas na alimentação habitual e sobre o tipo, frequência de uso e volume de suplementação nutricional. Em média, os participantes tinham escores de raiva para fora e expressão da raiva acima dos valores médios da população brasileira e, reforçando isso, apresentavam escores de controle da raiva e raiva para dentro abaixo da média. Houve associação entre expressão da raiva e o volume semanal de ingestão proteica (dieta + suplementação). Os resultados sugerem que dietas hiperproteicas em praticantes de musculação podem elevar sua agressividade manifesta e dificultar o controle da expressão da raiva.Palavras-chave: Musculação. Dieta. Agressividade. Raiva. * Doutor. Professor do CEULP/ULBRA.
RESUMOO propósito do presente estudo foi verificar os efeitos de diferentes intervalos de recuperação (IRs) entre séries de exercícios resistidos em crianças nas variáveis de pico de torque (PT) e trabalho total (TT). Participaram do estudo 18 meninos (11,1 ± 0,52 anos, 32,9 ± 3,32 kg e 142,6 ± 4,78 cm, classificados nos estágios de Tanner 1 e 2). Foi utilizado um protocolo de três séries de dez repetições de exercícios isocinéticos em dois IRs (de um e dois minutos) nas velocidades de 60º/s e 180º/s. Não foram encontradas diferenças significativas (P> 0,05) no PT, TT entre os IRs de um e dois minutos nas velocidades de 60º/s e 180º/s. Conclui-se que as crianças necessitam de curtos períodos de recuperação (um minuto) para a manutenção da performance muscular, indicando assim uma alta capacidade de resistência à fadiga em exercícios resistidos de alta intensidade e com diferentes velocidades de execução.
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