O teste de frio tem sido usado principalmente para sementes de milho. Porém, seu uso em outras espécies como feijão, soja, algodão e ervilha tem crescido significativamente em todo o mundo. No entanto, ressalta-se a necessidade da padronização de metodologias do teste de frio de acordo com as características de cada espécie a ser testada. Dessa forma, com o objetivo de determinar a eficiência do teste de frio na avaliação do potencial fisiológico de sementes de algodão, cinco lotes do cultivar Delta Pine - Acala 90, deslintados quimicamente, foram submetidos a diferentes procedimentos: caixa com terra, rolo de papel com terra e rolo de papel sem terra, variando-se o período de exposição (três, cinco e sete dias) das sementes à baixa temperatura (10°C). Paralelamente, as sementes foram submetidas aos testes de condutividade elétrica e de envelhecimento acelerado, para comparação com os resultados obtidos nos diferentes procedimentos do teste de frio. A utilização de rolo de papel sem terra, com cinco e sete dias de exposição ao frio, permitiu classificar de maneira mais consistente, os lotes de sementes de algodão, em função do potencial fisiológico, com relação às informações obtidas nos testes de condutividade elétrica e de envelhecimento acelerado. O uso desse procedimento, com cinco dias de exposição a 10°C, pode ser indicado para avaliação do vigor de sementes de algodão.
RESUMO: O presente trabalho teve como objetivo estudar o comportamento de sementes de feijão submetidas a diferentes metodologias do teste de frio, comparativamente a outros testes de vigor tradicionalmente utilizados na avaliação da qualidade fisiológica dessas sementes. As metodologias do teste de frio utilizadas foram: caixa plástica com terra, rolo de papel com terra e rolo de papel sem terra, nas temperaturas de 10 o C e de 15 o C e períodos de exposição, de três, cinco e sete dias. Paralelamente foram conduzidos teste padrão de germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica e emergência de plântulas em campo. As diferentes metodologias do teste de frio foram comparadas pelo teste de Tukey e, posteriormente, foram estabelecidas correlações com os demais testes de vigor. A análise dos dados e a interpretação dos resultados permitiram concluir que a metodologia do rolo de papel sem terra, nos períodos de três e cinco dias à 10 o C e à 15 o C, proporcionou melhor correlação com a primeira contagem de germinação e emergência de plântulas em campo. Palavras-chave: Phaseolus vulgaris, qualidade fisiológica, semente, teste de frio, teste de vigor COLD TEST FOR BEAN SEED VIGOR EVALUATIONABSTRACT: To assess the efficiency of cold test for bean seed vigor determination, two cultivars were evaluated by three different methodologies under two temperatures (10 o C and 15 o C) and three cold period (3, 5 and 7 days) regimes. The results were compared to the routine seed quality tests, such as the standard germination test, first germination count, accelerated aging, electrical conductivity and emergence in the field. Tests were conducted in two seasons, four months apart. The results obtained using the various assays were compared by Tukey's test. Correlation analysis between the cold test methods and other vigor tests were carried out. Paper rolls without soil for a period of three to five days at 10 o C and 15 o C correlated better with the standard vigor tests, especially the first germination count and field emergence.
Ao professor Silvio Moure Cicero, orientador e amigo, pela dedicação e apoio em todas as fases do trabalho de dissertação e por muitas deferências recebidas ao longo do período de estudos. Aos professores Júlio Marcos Filho, Walter Rodrígues da Silva, Ana Dionísia L. C. Novembre, pela amizade, apoio e valiosas sugestões. À Engenheira Agrônoma Helena M. C. Pescarím Chamma e aos funcionários pelo auxílio constante prestado no Laboratório de Análise de Sementes, do Departamento de Agricultura da ESALQIUSP. Aos funcionários do Departamento de Agricultura, em especial a Adriana A T. Gimenez, Celestino A Ferreira, Edson R. Teramoto, Edson A Moraes e llze Helena C. de G. das Neves pela colaboração no desenvolvimento do presente trabalho. Às Engenheiras Agrônomas Maria Heloísa D. Moraes e Marise C. Martins pelo auxílio na realização dos testes de sanidade de sementes e de análise solo e ao Prof Df. Hiroshi Kimati pelas valiosas sugestões. Aos funcionários da Biblioteca Central, em especial a Eliana M. G. Sabino e Katia M. Andrade Ferraz, pelo auxílio prestado durante o curso. À Denise Garcia Santana pela colaboração durante a análise estatística. À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (F APESP) pela bolsa de estudos concedida. i\' À EMBRAPA-Soja, em especial ao Dr. José de Barros França Neto e à CATI, em especial a Leila Martins e Maria Inês de Arruda Marianno, pelo fornecimento das sementes utilizadas na pesquisa. À Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" pela formação pessoal e profissionaL À E. P. Lawrie Agropecuária e Participações Ltda., em especial à pessoa do Df. Michael Ferguson Smith, pela formação pessoal, profissional e constante apoio. Ao professor e amigo Tomaz Caetano Canavan Rípoli pelo apoio e incentivo.
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