Resumo: A superstição é definida por Bayle, em diversos momentos e diversas obras do filósofo francês, como: a) algo característico da corrupção natural humana; b) a prova da facilidade do homem em se ater às mais diversas crendices, logo, estando sujeito não só a uma, mas a todo tipo de superstições; c) o fenômeno que se instaurou e se disseminou na sociedade, perseguindo a todos e gerando ilusões por toda parte, através de presságios, profecias, prodígios, e sinais. Nesse quadro de diversas e intangíveis absurdidades, a superstição ganha forma, indo para além dos domínios da razão e, assim, Bayle, em seus escritos, torna manifesta a oposição entre a filosofia e a ignorância supersticiosa, entre o entendimento e a imaginação e entre as explicações científicas e os relatos fantásticos.
Olympe de Gouges publica as Réflexions sur les hommes nègres no ano de 1788. Com ideias abolicionistas, a autora aborda a condição dos escravos negros no Século das Luzes, em um contexto de profusão do ideário dos progressos da razão em todos os campos do saber. Ela evidencia, porém, que os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade ainda estavam bastante aquém de serem praticados ao pé da letra.
Between the late eighteenth and early nineteenth centuries, a new legal trend began to distinguish between the public domain and the private domain of public persons. At the same time, there is a need to establish precise criteria that would make it possible to clearly distinguish both assets, given the important consequences for assets, and including them in one of these categories. The most important systematization of this new trend is due to Jean-Baptiste Víctor Proudhon, with his Treaty of the public domain or the distinction of the goods considered mainly in relation to the public domain (1833). In the light of the author's theses, we will reflect in particular on some chapters of his Treaty when he comments on the construction of power plants in post-revolutionary France.
Nosso texto pretende refletir acerca dos modos de discurso e do alcance dos textos políticos de Olympe de Gouges. Em particular, vamos nos ater a três escritos da autora que, através de gêneros discursivos diferentes, permitem ver a sua produção plural e seu engajamento político no contexto da França revolucionária: 1) A Refléxion sur les noirs – 1788 – que apresenta sua experiência com a escravidão, a injustiça e o preconceito que a população negra sofria, mesmo que em uma época de ideias iluministas. Mais do que isso, ela critica a Comédie Française, a qual não permitia que uma de suas peças de teatro fosse representada ao público, já que continha uma contundente crítica à discriminação racial; 2) A Déclaration des droits de la femme et de la citoyenne – 1791 - que surgiu durante o momento em que as mulheres tinham seus próprios clubes políticos; 3) Por último, o panfleto Les trois urnes – 1793 – texto que desnuda o caráter autoritário do Estado jacobino pós-revolução e que levou Olympe a ser guilhotinada.
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