Objetivo: O objetivo do estudo visa analisar o perfil epidemiológico de vítimas de projetil de arma de fogo, arma branca e agressões corporais atendidas em hospital geral do estado de uma capital do nordeste brasileiro no período de 2011 a 2015. Método: Trata-se de um estudo ecológico e retrospectivo, por meio de análise dos prontuários dos pacientes atendidos no hospital. As variáveis estudadas foram: hora, local, dia e mês da ocorrência, locomoção até o hospital, idade, sexo, raça/etnia, escolaridade, escala de coma de Glasgow, conduta adotada, região corporal afetada e evolução do paciente. Resultados: Foram avaliados 5035, sendo 2984 prontuários de projetil de arma de fogo, 1276 de arma branca e 775 de agressões corporais. A faixa etária mais acometida foi de 20 a 39 anos, predominância no sexo masculino. A região corporal mais lesada foi o abdome, com projetil de arma de fogo e arma branca, 24,0% e 28,1% respectivamente. Receberam abordagem cirúrgica 84,7% e a taxa de letalidade foi 5,8%, para arma branca. Conclusão: Esse estudo permitiu identificar a existência de risco no período noturno, além de evidenciar altas taxas de letalidade. Torna-se visível a importância do debate sobre a temática na busca de minimização dos agravos.
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de vítimas de queimaduras atendidas em um hospital de uma capital do nordeste brasileiro de 2011 a 2015. Método: Trata-se de um estudo ecológico e retrospectivo, que teve como critérios de inclusão: pacientes atendidos no dito hospital, com diagnostico de queimaduras durante o período de 2011 a 2015. Foram excluídos da amostra prontuários que faziam referência a casos clínicos, fichas sem especificações do atendimento ou aquelas que se mostravam com dados ilegíveis. Resultados: Foram avaliados 1011 prontuários de pessoas atendidas por lesões de queimaduras, destas houve destaque para as crianças de 0 a 9 anos, representando 37,2%. O período de ocorrência mais prevalente foi o vespertino 37,6%, e a região corporal mais lesada foram os membros superiores 25,3%. Realizaram cirurgia 51,1% e 49,9% foram tratados clinicamente. Dos 1011 internamentos, 91,4% evoluíram com alta hospitalar e 3,4% foram transferidos para outra instituição. A letalidade foi 5,2%. Conclusão: O estudo demonstra as dimensões dos agravos para a população, o sexo masculino e crianças, sendo fatores de risco para queimaduras. Esta pesquisa mostra dados relevantes na epidemiologia desse agravo, o qual pode fomentar a elaboração e implantação de medidas para diminuir a incidência das queimaduras.
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