Desde o início do isolamento social motivado pela pandemia de COVID-19 em 2020, o ensino remoto tornou-se necessário para a continuidade das atividades educativas de vários níveis de ensino no Brasil, tendo as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) como apoio para a interação e ensino-aprendizagem. Nesse contexto, o presente estudo busca discutir como a criação de uma disciplina remota de jogos para o ensino de ciências permite desenvolver discussões sobre ciência e questões sociais de maneira participativa na pós-graduação. Para isso, são apresentados diferentes fatores necessários ao melhor aproveitamento das disciplinas em ambientes digitais, além de critérios utilizados para a organização prévia das ferramentas. Como resultado, são apresentados os materiais e ferramentas formulados, além de feedbacks dos cursistas da disciplina ministrada entre agosto e outubro de 2020. Dessa forma, o estudo permite apontar estratégias não apenas para o ensino remoto, mas também a importância dos jogos como fenômeno tecnológico e cultural, e que permitem discutir diferentes questões sociais.
RESUMO: O público surdo usuário de línguas de sinais, vivencia variados desafios ao visitar museus de ciências, o que impacta sua experiência. Neste estudo, foram convidados nove jovens surdos, usuários de língua de sinais e com familiaridade ao tema Acessibilidade, para visitar três espaços de ciências no Rio de Janeiro. O objetivo do estudo foi identificar opiniões e experiências de visitação de sujeitos surdos, em especial, sua percepção sobre a acessibilidade dos locais. As visitas foram registradas em vídeo pelo método da câmera subjetiva e analisadas quanto aos Indicadores de acessibilidade, tendo sido realizadas entrevistas semiestruturadas para verificar as opiniões desses jovens sobre acessibilidade. Percebemos uma visão crítica dos participantes sobre as questões de acessibilidade, principalmente quanto às dimensões comunicacional e atitudinal. O estudo demonstra a necessidade da inclusão das pessoas surdas como visitantes e como participantes ativos no processo de concepção dos museus, visando tornar os museus de ciências mais inclusivos para públicos diversos.
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