OBJETIVO: verificar mudança temporária do limiar de audição de músicos, após exposição a níveis de pressão sonora elevados de um show de rock. MÉTODOS: foi utilizada uma amostra com seis músicos componentes da banda. Foram feitos: anamnese ocupacional, determinação dos níveis mínimos de audição e reflexos acústicos, antes e após o show de rock. A mensuração do ruído da sala do exame e do palco foi realizada por meio de um dosímetro. Os resultados foram comparados e analisados estatisticamente, utilizando-se o teste t Student, com critério para determinação de significância de p maior do que 0,05. RESULTADOS: para a dosimetria, foi encontrada a exposição ao ruído do show com valor de LAVG igual a 98,5 dB. Dentre os aspectos comportamentais relacionados ao ruído, o zumbido foi a queixa mais presente entre os integrantes. Na audiometria tonal, as maiores diferenças pré e pós-exposição, foram encontradas nas freqüências altas, sendo a orelha direita a que apresentou maiores mudanças temporárias de limiar. Os resultados foram significantes nas freqüências de 2000, 3000, 4000 e 6000 Hz, na orelha direita (p=2,7; p=2,59; p=3,7 e p=2,86) e, na freqüência de 4000 Hz, na orelha esquerda (p=2,87). Na medida do reflexo acústico após o show, a orelha direita obteve o maior índice de ausência de reflexo, com o índice de 40%; entretanto, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes, na presença de reflexo acústico na comparação pré e pós-exposição, apenas na orelha esquerda (p=3,64). CONCLUSÃO: músicos expostos a níveis de pressão sonora intensos apresentaram alteração temporária do limiar e alteração do reflexo acústico.
OBJETIVO: verificar relação existente entre os potenciais auditivos de tronco cerebral e a avaliação comportamental do processamento auditivo. MÉTODOS: foi realizada em um grupo de 60 meninas residentes de Paraíba do Sul na idade de nove a 12 anos com limiares tonais dentro dos padrões de normalidade e timpanometria tipo A com presença dos reflexos acústicos. Os testes utilizados para a avaliação comportamental do processamento auditivo foram: avaliação simplificada do processamento auditivo, teste de fala no ruído, teste de dissílabos alternados e teste dicótico não verbal. Após a avaliação do processamento auditivo, as crianças foram subdivididas em dois grupos, G1 (sem alteração no processamento auditivo) e G2 (com alteração no processamento auditivo) e submetidas aos potenciais auditivos de tronco cerebral. Os parâmetros utilizados na comparação dos dois grupos foram: latência absoluta das ondas I, III e V; latência interpicos das ondas I-III, I-V, III-V; diferença interaural da latência interpico I-V; e diferença interaural da latência da onda V. RESULTADOS: foram encontradas diferenças estatísticas nos parâmetros de latência interpico das ondas I-V na orelha esquerda (p=0,009), diferença interaural da latência interpico de ondas I-V (p=0,020) e diferença da latência interpico de ondas I e V da orelha direita para a esquerda entre os grupos G1 e G2 (p=0,025). CONCLUSÃO: foi possível encontrar relação dos potenciais evocados auditivos de tronco cerebral com a avaliação comportamental do processamento auditivo nos parâmetros de latência interpico entre as ondas I e V da orelha esquerda e diferença interaural da latência interpico I-V na orelha esquerda.
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