O objetivo é caracterizar e analisar a anomalia pluviometria entre os municípios Alagoa Nova e Lagoa Seca entendendo as oscilações anômalas climática, com a provável influência e ocorrência dos fenômenos climáticos El Niño e La Niña, no setor da citricultura e hortifrút, sendo realizado o cálculo das anomalias pluviais. Utilizou-se dos totais anuais pluviais do período de 1983-2019 para os municípios de Lagoa Seca e Alagoa Nova – Paraíba e realizou-se a classificação segundo a Intensidade dos fenômenos El Niño e La Niña, calculando sua anomalia anual levando em considerado as suas respectivas média. Todavia, não se descartar que na maioria dos anos com anomalias negativas ocorreram de forma igualadas à fenômenos La Niña e El Niño, o contrário pode ser registrado para o caso do El Niño que ocorreu anomalias negativa e na La Niña anomalias positivas ambos de intensidade aumentadas ou reduzidas. Portanto, nada se pode afirmar que nas regiões estudada os fenômenos ENOS não influenciaram nos seus índices pluviais locais, e que o ENOS não é o principal elemento climático e/ou ambiental os quais contribui para a ocorrência de eventos extremos pluviais. Sendo necessário buscar avaliar outros fenômenos climáticos e o perfil ambiental regional visando justificar a variabilidade pluvial. A influência dos fatores locais na distribuição espacial da chuva é evidente nos gráficos de El Nina e La Nina, destacados pelas anomalias. A concentração pluviométrica é devida aos fatores controladores favoráveis, relevo, aproximação do planalto da Borborema e a vegetação. Os acumulados mais baixos foram ocasionados pelo resfriamento do atlântico tropical e os bloqueios nos sistemas locais e regionais.
O objetivo é mostrar a variabilidade dos fatores meteorológicos na área da bacia hidrográfica do rio Uruçuí Preto – PI, visando uma contribuição ao desenvolvimento sustentável nas áreas produtivas da agropecuária, grão, fruticultura, pesca, laser e hidrologia. Os fatores meteorológicos estudados são: temperatura (máxima; média e mínima) do ar, e suas flutuações de máximo e mínimo, amplitude térmica, umidade relativa, vento (intensidade e direção), insolação total, cobertura de nuvens, evaporação, evapotranspiração, precipitação pluvial. Os dados trabalhados são da série de 1960-1990, adquiridos pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste e pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí. A temperatura máxima anual é de 32,1 ºC, sua mínima anual é de 20,0 ºC e a temperatura média anual de 26,1 ºC. Utilizou-se da classificação climática de Köppen, onde se distinguem dois tipos climáticos na bacia do rio Uruçui Preto – PI, o tipo “Aw”, tropical quente e úmido, com chuvas no verão e seca no inverno; e o tipo “Bsh”, semiárido quente, com chuvas de verão e inverno seco. A variação da amplitude térmica é de 11,9 a 14,9 ºC. A umidade relativa média é de 47 a 79%, precipitação anual é de 937,7 mm, observou-se que a marcha anual de umidade relativa acompanha a distribuição anual da precipitação, porque a precipitação é o processo de alimentação das fontes naturais de vapor da água e umidade. A Insolação total na área estudada oscila entre 2520 a 2750 horas. A evaporação anual oscila de 100 a 226 mm e a evapotranspiração anual flutua entre 1.160 a 1.600 mm, a intensidade do vento anual com os seguintes destaques na área de pequena intensidade de vento no extremo sul e na parte central e norte da região sul encontra-se as maiores intensidades, ventos moderados no setor norte da região central e em toda área da região norte. A cobertura anual de nuvem oscila entre 0,4 a 0,6 décimos.
É de fundamental importância conscientizar a população sobre o uso dos recursos hídricos, expondo cada vez mais a sociedade que os mesmos dependem de um período de regeneração e que o uso irresponsável vem a provocar escassez d’água. Tem-se como objetivo avaliar e comparar o desempenho de métodos empíricos de estimativa da evapotranspiração pelos métodos de Hargreaves, Hargreaves-Samani, Camargo e Thorntwaite com o método padrão de Penman-Monteih, sugerido pela FAO-56, para Amparo de São Francisco – Sergipe. Os dados pluviais foram do período 1963-2020 e os dados térmicos foram estimados pelo software estima – T. Os dados climatológicos foram estimados pelo método da interpolação simplificada. Com os resultados, ficou claro que as mudanças de uso da terra, tais como agricultura, pastagem e reflorestamento causam alterações na dinâmica da água de uma bacia hidrográfica. O método de Penman-Monteith apontado pela FAO para a determinação da ETp, apresentam valores diferentes das reais condições hídricas, pelo menos na área estudada, superestimando a ETp mensal em todos os usos da terra estudados. Este comportamento pode estar atrelado a radiação solar e a temperatura que são os fatores determinantes para a estimativa da evapotranspiração pelo método de Penman-Monteith.
In the semi-arid region, where water resources are scarce and seriously extinct due to excessive exploitation, it is essential to estimate water needs with greater precision, In this view, the objective is to analyze and understand the variability of rainfall rates and the evaporative power of the municipality of Juazeirinho - Paraiba in the period 1962-2018, The monthly and annual precipitation data for the 57-year period were obtained by the Executive Agency for Water Management of the State of Paraiba, and the graphs of annual variations, Monthly and seasonal averages of precipitation to satisfactorily represent the region's pluviometry regime the software Estimated-T estimated the thermal data for the same period of the rainfall data, where the evaporative indices were calculated by the computation of the water balance, The analysis of the spatial and temporal variability of rainfall provides information on how rural and urban people should establish measures for capturing rainwater and storing it using the wettest period, The variations in rainfall over the years are linked to the phenomena of macromeso and microscales, being of great influence for the rainfall regimes of the municipality, Possibility of extreme climatic events due to the high spatial-temporal variability of precipitation will provide drought events as well as intense precipitation in a short time interval.
Intense soil preparation and disturbance in crops, over time, reduces the quantity and quality of soil organic matter. Given this context, this work aimed to determine soil carbon stocks and labile fractions under agroforestry system (AFS) and toposequences in an altitude marsh, Taquaritinga do Norte, Pernambuco, Brazil. The study was carried out at the Yaguara farm, and the areas studied were native forest with 4.57 ha and coffee plantation in shade with native forest with 25.59 ha. Soil samples were collected in four trenches measuring 1.5 x 1.5 x 0.60 m, with a distance of 50 meters. Soils were collected at depths of 0–20, 20–40 and 40-60 cm, followed by chemical, physical and density analyzes to determine soil carbon stocks and labile fractions. The area with shaded coffee showed higher values of soil carbon stocks at depths of 0-20 cm and 20-40 cm. At a depth of 40-60 cm, the AFS top toposequence showed the highest carbon stock with 11.73 Mg ha-1, followed by the area with native vegetation with 10.6 Mg ha-1, slope with 9.23 Mg ha-1 and pediment with 7.00 Mg ha-1. It was found that the top toposequence with shaded coffee exhibited a greater stock of labile carbon at depth 0-20 cm with a value of 1.06 Mg ha-1, followed by the bedding areas (SAF) with 0.88 Mg ha-1, native forest with 0.79 Mg ha-1 and slope with 0.67 g kg-1. However, the area of native vegetation showed the highest value of labile carbon at a depth of 40-60 cm. It was concluded that the area with shaded coffee in the top toposequence showed great capacity to increase total carbon stocks and labile carbon stocks of soil organic matter.
O conhecimento das características climáticas das bacias hidrográficas, especialmente quanto à distribuição temporal e espacial da pluviosidade, da umidade relativa do ar e das temperaturas máximas, mínimas e médias do ar, os quais devem oferecer importantes subsídios à gestão dos recursos hídricos e a agropecuária. A distribuição irregular da pluviosidade indica instabilidade na entrada de água no sistema hidrológico, exercendo controle sobre a disponibilidade hídrica no tempo e no espaço, a umidade relativa do ar influencia nos comportamentos animal e vegetal e na quantidade da água disponível na atmosfera. Já a temperatura exerce influência sobre as taxas de evapotranspiração, indicando a disponibilidade energética do ambiente e, consequentemente, a demanda hídrica ambiental. O trabalho caracteriza a bacia hidrográfica do rio Uruçuí Preto (BHRUP), quanto à pluviosidade, umidade relativa do ar, temperatura, balanço hídrico climatológico e regimes climáticos. Foram elaborados gráficos de comportamento anual e regimes sazonais para 25 postos pluviométricos distribuídos no interior e no entorno da bacia, a maioria deles em operação desde a década de 1960, seguidos de elaborados de cartas de isoietas médias e a do semestre mais chuvoso, umidade relativa do ar, isotermas das temperaturas máximas, mínimas e médias, e das cartas de evapotranspiração potencial, evaporação real e déficit hídrico. Os tipos climáticos foram apreciados devido à influência do comportamento habitual da atmosfera na demanda ambiental potencial e real de água e também na demanda antrópica. Foi utilizado o sistema climático de Thornthwaite (1948,1953), baseado na comparação entre evapotranspiração potencial e pluviosidade.
O objetivo é mostrar as contribuições dos elementos meteorológicos do município de Matinhas, visando um desenvolvimento sustentável nas áreas produtivas de citricultura, fruticultura e agricultura familiar. Os elementos meteorológicos estudados foram: temperatura máxima, média, mínima e amplitude térmica do ar, umidade relativa do ar, vento (intensidade e direção), insolação total, cobertura de nuvens, evaporação, evapotranspiração de referência, precipitação. Os dados de precipitações corresponderam à série de 2000-2018, fornecido pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba. A temperatura média flutua entre 22 °C a 25,2 °C, a temperatura máxima oscila de 27,3 °C a 31,5 °C e a temperatura mínima fluem de 18,2 °C a 21,1 oC. A variação da amplitude térmica é de 11,9 °C a 14,4 ºC. A umidade relativa do ar média oscila entre 72,8% no mês de novembro a 88% no mês de julho, a precipitação anual é de 956,7 mm, observou-se que a marcha anual de umidade relativa do ar acompanha a distribuição anual da precipitação, porque a precipitação é o processo de alimentação das fontes naturais de vapor da água e umidade. A insolação total oscilou entre 134,8 a 240,2 horas e sua média anual é de 2.361,7 horas. A evaporação anual é de 1.292,4 mm e a evapotranspiração anual é de 1.616,8 mm, a intensidade do vento anual é 2,40 ms-1, com uma cobertura anual de nuvem de 0,81 décimos. O computo do Balanço hídrico para as CAD, 100 mm visando redução no consumo de energia e água, redução de tempo de uso de bomba d’água utilizado na irrigação.
Para melhor analisar o clima de uma determinada região, é necessário caracterizar seus elementos constitutivos quanto à precipitação histórica ao redor da bacia hidrográfica do rio Paraíba. O objetivo é analisar e elaborar períodos mensais, anuais, chuvosos e secos, quadrimestrais chuvosos, secos e meses chuvosos e secos estimados pelo método de krigagem com base na média histórica dos últimos cinquenta e seis anos na bacia hidrográfica do rio Paraíba. Foi utilizada uma série de dados pluviométricos mensais e anuais para o período de 1962 a 2018, exceto para os municípios de Caraúba e Coxixola onde o período foi diferente; os dados foram coletados pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste e fornecidos pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba. O modelo de interpolação Krigagem foi significativo com os resultados apresentados. A distribuição anual de chuvas apresenta alta variabilidade espacial na área de estudo. Precipitações irregulares causadas por longos períodos de verão, ou seja, chuvas com distribuição espacial e temporal irregular, causando déficit hídrico, com efeitos diretos nas culturas agrícolas, como redução do desenvolvimento das plantas, aborto e queda de flores, enchimento de grãos ou até mesmo a perda total do plantio, gerando escassez de água para abastecimento humano, animal e vegetal, represamento de água nas barragens e impactos socioeconômicos.
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