O presente artigo tem como objetivo analisar qual o impacto da pandemia de COVID-19 na saúde mental de trabalhadoras terceirizadas em contratos de higienização e limpeza em instituições federais de ensino (IFES) no estado do Rio Grande do Sul. Esse tipo de atividade laboral é atravessado pela precarização das relações de trabalho, o que expõe as trabalhadoras a diversas desigualdades. Para tanto, se faz uso da técnica de métodos mistos, incorporando duas etapas de coleta de dados, uma quantitativa via Google Formulários e outra qualitativa com entrevistas em profundidade via chamada de voz. Os dados apresentam uma piora na saúde mental e física das trabalhadoras de limpeza terceirizadas durante a pandemia. Também permitiram averiguar o aumento na intensidade da jornada de trabalho e o impacto da invisibilização na realidade laboral das trabalhadoras. Conclui-se que existem interesses na manutenção do trabalho feminino terceirizado, mesmo durante a pandemia de COVID-19, visto que há lucratividade para o Estado e para as empresas terceirizadas. Isso acarreta condições precarizadas e invisibilizadas de trabalho feminino na área de limpeza, ampliando os malefícios sobre a saúde das mulheres.
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