The concept of biocultural diversity is confronted with contemporary changes that impact on local communities, such as globalization and digital transformations. Engaging the conceptual flexibility of 'biocultural diversity', we studied nature-based tourism at the intersection of indigenous communities and the digital realm. We employed a political ecology perspective to examine online and offline representations of biocultural diversity in the Brazilian Pantanal, one of the biggest wetlands in the world, and home to groups of peoples known as the Pantaneiros. Data from interviews with 48 stakeholders in the tourist sector were structured along three 'myths'-the Uncivilised, Unrestrained, and Unchanged-for which we have also constructed counter narratives. Each myth denoted the primacy of biodiversity, and ignored broader dimensions of the Pantanal as a bioculturally diverse landscape. The relationships of the Pantaneiros with their environment were found to be intricate and had clear repercussions for tourism, but ironically, reference to the Pantaneiro culture in nature-based tourism was superficial. Moreover, thriving on the myths, this form of tourism perpetuates skewed power structures and social inequalities. Lower-class Pantaneiros likely suffer most from this. We recommend stakeholder engagement with a biocultural design that facilitates the integration of other-than-biodiversity values, and that thereby promotes sustainability of the entire social-ecological system. Sustainability 2018, 10, 3643 2 of 20 and parcel of mainstream environmental discourses and initiatives [1]. Yet, despite this, the concept has received criticism too. Focusing on landscapes, species, and genetic diversity, biodiversity overlooks human and cultural components of landscapes [2,3]. As such biodiversity conservation has conceptual roots in one of the earliest institutionalised expressions of nature conservation: the National Park movement that commenced with Yellowstone in 1872. In their most stringent form, both National Parks and biodiversity protection may lead to so-called fortress conservation in which rigid boundaries between human and nature are drawn. Both in historical and recent times, indigenous communities and other local peoples have been suffering from the consequences of fortress conservation, which have included displacement, restricted land access and rights, and unfair relations of production [4].Understandings of biocultural diversity-the interrelated and co-evolved diversity of life in its biological and cultural manifestations [5]-takes a more holistic approach to natural areas and its inhabitants than biodiversity conservation does. 'Biocultural diversity' explicitly embraces the notion of social-ecological systems, in which the interrelatedness between rural populations and the natural environment are emphasised, either in a traditional setting or with regard to newer human-nature interactions [2,6]. Moreover, biocultural diversity aims to pay heed to the various cultural manifestations-such as worldviews,...
RESUMOO Pantanal é a maior planície de inundação contínua do planeta. O ciclo periódico de seca e cheia, chamado de pulso de inundação, é o principal fator controlador do funcionamento e da manutenção da biodiversidade do Pantanal. Estas condições hidrobiológicas, aliadas à beleza cênica, são grandes atrativos à atividade turística na região. O objetivo deste trabalho foi analisar como os diferentes atores sociais do turismo (pousadeiros, turistas estrangeiros, turistas brasileiros, pescadores profissionais, agentes SEMA, guias de turismo, moradores locais) percebem o pulso de inundação e como este pode influenciar esta atividade no Pantanal de Poconé, um dos polos turísticos do Pantanal, considerando o expressivo crescimento da atividade nos últimos anos e a escassez de estudos na região. Foram previamente identificados sete principais grupos sociais, que posteriormente foram entrevistados em entrevista do tipo estruturada (37 entrevistas gravadas). Estas foram transcritas para a análise dos resultados e aplicado uma ferramenta de análise de texto para contagem das palavras mais mencionadas por cada grupo social. A grande maioria dos pousadeiros é de fazendeiros tradicionais que passaram a desenvolver serviços de hotelaria, atendendo basicamente turistas estrangeiros. Foram identificados conflitos entre pecuaristas e pousadeiros, relativo a onça pintada, que representa prejuízos ao rebanho e aos pousadeiros uma fonte de renda quanto ao turismo de "observação de onça"; e conflito entre a população nativa, tanto moradores locais quanto pescadores profissionais, que almejam por participarem mais diretamente no turismo e das instâncias de poder, concentrada nos pousadeiros e/ou pecuaristas. O pulso de inundação exerce forte influência sobre o aproveitamento turístico do Pantanal de Poconé, mas não foi nitidamente compreendido pelos diferentes grupos sociais do turismo, tanto quanto a percepção da importância do pulso na sua atividade quanto ao entendimento do conceito em si. Os grupos com melhor capacitação técnica (guias de turismo e agentes ambientais) e os moradores locais e pescadores profissionais, nativos da região, apresentaram melhor compreensão destes dois aspectos do pulso de inundação. O estudo apontou ainda a importância de se desenvolver um turismo com maior identidade local, que incluam outros atrativos, como as festas tradicionais da rica cultura de Poconé e a diversidade de ecossistemas aquáticos e terrestres na época de cheia. PALAVRAS-CHAVE: Pesca; Socioambiental; Área Úmida. Rabelo, M.T.O.; Antonius, K.A. J.; Girard, P.; Ioris, A.A.R.; Figueiredo, D.M. Percepção dos atores sociais do turismo sobre o pulso de inundação do Pantanal (MT). Revista Brasileira de Ecoturismo, São Paulo, v.10, n.3, ago/out 2017, pp.708-736. Percepção dos atores sociais do turismo sobre o pulso de inundação do Pantanal (MT) ABSTRACTThe Pantanal is the largest continuous floodplain on the planet. The periodic cycle of drought and flood, the so-called the flood pulse, is the controlling factor of the operation and maintenanc...
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