ResumenEste artículo propone un análisis de la revista Légitime Défense, creada en 1932 por un grupo de estudiantes de Martinica en París. El medio surge de la afectación que este grupo manifiesta hacia los debates surrealistas y marxistas, en tanto potencializadores de la crítica anticolonial y moduladores de nuevas sensibilidades estéticas y políticas. Creada en un contexto de "internacionalismo negro" y de debate in loco con estas vanguardias europeas, Légitime Défense inaugura a la vez el surrealismo negro y antillano, al producir un discurso anticolonialista a partir del caso martinicano que está en el origen de los primeros debates identitarios en esta isla caribeña.
AbstractThis article presents an analysis of the review Légitime Défense, created in 1932 by a group of Martinican students in Paris. It stems from their affection by the surrealists and Marxists debates, as factors of maximization of anticolonial critics and modulators of new esthetic and political sensibilities. Created in a context of "black internationalism" and on-site debates with these European vanguards, Légitime Défense inaugurates at once black and Antillean surrealism by producing an anticolonialist discourse from the Martinican case, which is in the origins of the first debates of identity in this Caribbean island.
Las obras de tres artistas plásticos martinicanos, Victor Anicet, René Louise y Christian Bertin, son el punto de partida para una reflexión sobre la agencia de objetos artísticos en el proceso de construcción de una identidad cultural martinicana y de distintas miradas sobre la Martinica contemporánea. Durante la investigación de terreno, acompañé el recorrido sugerido por los artistas a través de sus obras, buscando comprender de qué modo decidieron «hacer cultura martinicana» a través de artefactos e identificar cuáles artefactos fueron considerados simbólicamente relevantes en ese proceso.
Este texto se baseia em pesquisas etnográficas sobre as relações de pessoas e coletivos afrodescendentes no Caribe e na América Latina com monumentos, artefatos, performances, ‘obras de arte’, ‘coleções’, alimentos, seres espirituais, ‘naturais’ e paisagens. Discute como, nas socialidades afro-diaspóricas, os processos e práticas de pertencimento ancestral, de recriação e transformação de si, de reparação e libertação lidam com materialidades e agências que estão articuladas a historicidades constituídas por uma miríade de agentes e instituições convencionalmente ditas "modernas". Para isso, debate como, em certas vertentes clássicas e contemporâneas da chamada "antropologia afro-americana", tais articulações reverberadas por uma antropologia do Caribe foram desconsideradas.
A presente pesquisa insere-se no projeto NAVISUAL, coordenado pela Professora Dra. Cornelia Eckert, e relaciona-se, aqui, ao exercício etnográfico por ela proposto denominado “A Cidade e os seus Riscos: O Viver de Deficientes Visuais no Centro de Porto Alegre”, que tem por objetivo desenvolver um estudo narrativo de porto-alegrenses que portam a deficiência visual, buscando cruzar suas formas singulares de interpretar o contexto urbano vivido na ambiência pública e as formas cotidianas de interação social. O início da pesquisa deu-se em outubro de 2002, através de “caminhadas pela cidade”, conceito extraído de De Certeau, pois, através da experiência de caminhante-observadora no centro da cidade, poderia perceber seus sons, ritmos e cores, inicialmente de forma anônima em meio à paisagem onde se desenrolam as práticas que eu pretendia pesquisar, a saber, o trabalho de vendedores ambulantes desenvolvido por deficientes visuais. Através dele, busquei investigar como eles percebem este viver e atuar no centro, e de que forma desenvolvem sua relação com a paisagem deste trecho da cidade. As ruas privilegiadas para esta observação foram aquelas em que majoritariamente atuam os deficientes visuais vendedores ambulantes do centro de Porto Alegre, como a Avenida Otávio Rocha e as ruas Dr. Flores e Andradas. Também ajudaram-me muito as reflexões de Magnani sobre caminhadas sistemáticas na cidade, e o conceito de “etnografia de rua” desenvolvido por Cornelia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.