Resumo Esta revisão integrativa da literatura teve como objetivo verificar se o Método Canguru, conforme instituído no Brasil, desde a primeira etapa até o acompanhamento ambulatorial, tem influência sobre o aleitamento materno. Foram incluídas pesquisas realizadas no Brasil, publicadas em periódicos nacionais e internacionais, nas principais bases de dados, em português, inglês ou espanhol, nos anos de 2000 a 2017, disponíveis na íntegra e com a temática relacionada com o objetivo deste estudo. Foram encontrados 1328 artigos sendo excluídos artigos não realizados no Brasil, artigos de revisão da literatura e de temáticas não relacionadas com o Método Canguru, sendo então selecionados 21 estudos. As pesquisas encontradas apontaram para uma influência positiva do Método Canguru sobre o aleitamento materno e estabelecimento de vínculo entre mãe-filho. No entanto, a terceira etapa ou acompanhamento ambulatorial, não se mostrou eficaz na manutenção do aleitamento materno. Faz-se necessário maior participação da atenção básica nos cuidados domiciliares prestados ao recém-nascido pré-termo, com vistas à promoção do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade e complementado até os dois anos.
Introdução: A dor mamária é um problema no estabelecimento e manutenção da amamentação que frequentemente leva ao desmame precoce. Apesar da Candida spp ser comumente responsabilizada pelo quadro de dor, com instituição de tratamento, sua participação como agente etiológico requer confirmação. Objetivo: Relatar os casos de dor mamária persistente e sua associação com os agentes infecciosos, principalmente Candida spp. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo no Banco de Leite Humano de um Hospital Universitário Federal, durante um ano, para determinar a prevalência de candidíase mamária em lactantes que apresentavam queixa de dor mamária persistente acompanhada ou não de lesão mamária. Foram coletados swabs dos mamilos de oito lactantes e da mucosa oral de seus respectivos filhos e realizada a cultura microbiológica. Resultados: Dos 8 swabs coletados do mamilo das lactantes, 5 foram negativos, 2 foram positivos para Acinetobacter baumannii, 1 positivo para Serratia marcescens. Candida spp não foi isolada em nenhuma cultura microbiológica da lactante ou de seus filhos. Todas as lactantes e filhos foram tratados com antifúngico e as que tiveram cultura negativa referiram melhora do quadro de dor. Conclusão: O relato de casos sustenta a necessidade de mais estudos para identificar os prováveis agentes etiológicos responsáveis pela dor mamária durante a amamentação. A avaliação clínica e adequada investigação etiológica da dor mamária deve ser perseguida pelos profissionais responsáveis.
A Vasculite associada à imunoglobulina A (VIgA), também conhecida como púrpura de Henoch-Schonlein, púrpura anafilactóide ou púrpura reumática é uma vasculite de pequenos vasos associada a deposição de imunocomplexos IgA,de etiologia ainda desconhecida e que acomete principalmente crianças. Em grande parte dos casos pediátricos, é uma doença autolimitada com manifestações cutâneas, articulares, gastrintestinais e renais. O diagnóstico diferencial inclui outras vasculites, como lúpus eritematoso sistêmico, meningococcemia, coagulação intravascular disseminada e síndrome hemolítica urêmica. Neste artigo abordam-se os principais aspectos da VIgA nas crianças, salientando-se a importância do diagnóstico diferencial precoce. É apresentado o caso clínico de uma paciente do sexo feminino de 5 anos com lesões purpúricas tratada numa primeira abordagem como infecção bacteriana grave. Após reavaliação médica houve alteração terapêutica com uso de glicocorticóides resultando em melhora expressiva dos sintomas.
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