RESUMO-As bentonitas sódicas possuem diversas aplicações industriais. No entanto, esses materiais são raros e o Brasil, por exemplo, não dispõe desse tipo catiônico. Uma Mg-bentonita, descoberta no município de Formosa da Serra Negra (Sul do Maranhão), referenciada Formosa, foi submetida a dois tratamentos com solução de carbonato de sódio, visando sua transformação em sódica pelo processo de troca catiônica. A diferença principal dos dois processos foi a introdução da etapa de extrusão em um deles. O material de partida e os produtos foram caracterizados por DRX, FRX e Análise do Grau de Inchamento. O espaçamento basal da bentonita diminuiu de 15,4 para 12,5 Å em ambos os tratamentos. O grau de inchamento aumentou de 6 para 13 mL (no processo sem extrusão) e de 6 para 29 mL (no processo com extrusão). Esses resultados confirmaram a obtenção de Na-bentonita a partir da Mg-bentonita Formosa, o que aumenta a possibilidade de seu uso futuro na indústria.
RESUMO -Bentonitas pilarizadas com pilares mistos de Al/Fe são excelentes catalisadores de reações de oxidação. Quando o Pd é impregnado, esses materiais se tornam catalisadores de reações de hidrodescloração e oxidação ao mesmo tempo, por exemplo. Neste trabalho, uma bentonita norte-americana foi pilarizada com polihidroxicátions de Al e Fe, gerando a Al-Fe-PILC. Em seguida o Pd foi impregnado ao material, gerando a Pd-Al-Fe-PILC. As amostras foram caracterizadas por DRX, ATD/TG e pela análise de área superficial específica (ASE) pelo método BET. Houve um aumento do espaçamento basal da bentonita de 12,4 A° na amostra original para 17,81 A° na Al-Fe-PILC e 17,05 A° na PdAl-Fe-PILC. A ASE aumentou de 19,05 m 2 /g na amostra original para 173,49 m 2 /g na Al-Fe-PILC e 92 m 2 /g na Pd-Al-Fe-PILC. As estabilidades térmicas dos materiais foram bastante elevadas, com a desidroxilação (colapso parcial da estrutura) ocorrendo em torno de 678°C. O processo de pilarização ocorreu com sucesso e os materiais sintetizados possuem grande potencial para serem utilizados como catalisadores. INTRODUÇÃOArgilas pilarizadas são materiais que possuem porosidade permanente, obtida através da introdução de compostos químicos que funcionam como pilares de dimensão molecular entre as lamelas da argila, mantendo-as afastadas e dando origem aos microporos. Os compostos químicos que funcionam como suportes ou pilares moleculares entre as lamelas da argila são denominados agentes pilarizantes. A simples introdução do agente pilarizante por troca iônica dá origem às argilas intercaladas. O processo de calcinação que se segue elimina a água presente entre as lamelas produzindo a microporosidade característica das argilas pilarizadas (Luna e Schuchardt, 1999).O processo de preparação de uma argila pilarizada está resumido nos seguintes passos: inchamento da esmectita com água; troca dos cátions interlamelares por complexos metálicos oligoméricos ou poliméricos parcialmente hidratados; secagem e calcinação para transformação dos precursores polioxocátions em pilares de óxido metálico. Nessa última Área temática: Engenharia de Materiais e Nanotecnologia 1
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