Portugal, em 1933 (25), descreveu e sistematizou a maioria das formas cultivadas de trigo, nacionais e introduzidas. Em 1934, Cios (4) e Hirschhorn (7), ambos na Argentina, deram a conhecer os resultados sobre a caracterização de variedades de trigos, o primeiro, utilizando-se de caracteres morfológicos, e o segundo, servindo-se da ação do ácido fênico a 1% sobre as sementes, espigas e talos. Flaksberger, em 1935 (6), publicou novos resultados obtidos após demorados estudos sobre a origem e classificação de espécies e variedades de trigo de todo o mundo. Horovitz, na Argentina, em 1939 (8), descreveu e colocou em chave para classificação, 92 das mais importantes variedades comerciais, e Patron, em 1940 (18), descreveu outras 35 variedades. Clark e Bayles, nos Estados Unidos, em 1942 (3), publicaram extenso trabalho sobre 212 variedades pertencentes a 16 espécies diferentes. Em Portugal, Vasconcelos, em 1943 (26), iniciou a publicação de um trabalho de atualização da sistemática dos trigos portugueses, para estar de acordo com os novos conceitos de classificação emitidos por Flaksberger em 1935 (6). Paiva, em 1947 (17), estudando a taxonomia dos trigos do Rio Grande do Sul, ofereceu o primeiro trabalho de sistemática sobre aquela gramínea no Brasil. Beliz (2), em Portugal, em 1948, moldando-se aos trabalhos realizados por Vasconcelos, publicou a descrição de 10 novas variedades agrícolas de trigo. -TRIGO COMUM (TRITICUM MSTIVUM L.)A espécie Triticum sestivum L. está assim classificada : XIII Divisão -Embryophyta Sipkonogama; II Subdivisão -Angiospermae : I Classe A espécie Triticum sestivum L. foi descrita em 1753, por Lineu, na primeira edição de "Species Plantaram", juntamente com seis outras espécies, entre as quais, Triticum hybernum L. Essas duas espécies, hoje consideradas como uma só, foram, naquele tempo, tidas como espécies distintas, já que Triticum sestivum L. representava os trigos aristados e de hábito de primavera, supondo Lineu, pelo contrário, que todos os trigos desprovidos de aristas eram de inverno, motivo pelo qual os denominou Triticum hybernum L. Já em 1786, Lamarck (13) desfazia essa dúvida, denominando os trigos comuns de Triticum sativum Lam.; neste binômio, estavam reunidas as espécies Triticum sestivum L., Triticum hybernum L. e Triticum turgidum L. Embora Lamarck tivesse razão ao reunir as duas primeiras denominações em uma única, o seu binômio Triticum sativum Lam. não pôde persistir, devido à inclusão de Triticum turgidum L. que, reconhecidamente, é uma espécie distinta das outras duas, como bem demonstra modernamente a citogenética, pois Triticum sestivum L. e Triticum hybernum L. são espécies hexaplóides (2n=42) e Triticum turgidum L. é tetraplóide (2n=28). Villars (29), em 1787, estabeleceu a denominação -Triticum vulgare Vil), para designar os trigos classificados por Lineu como Triticum sestivum L. Entretanto, quem mais se aproximou da realidade foi Host (9), que, em 1805, estabeleceu o binômio -Triticum vulgare Host-, designando os trigos descritos e denominados por Lineu, Tr...
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