Não acreditamos que a artéria carótida interna esteja dentro do seio cavernoso por um simples capricho da natureza ou por economia de espaço dentro do crânio. Também não acreditamos que o sifão carotídeo somente constitua um percurso bizarro da artéria, sem significado e importância. Por julgar estes aspectos morfológicos necessários, resolvemos estudá-los apresentando, inicialmente, nossa interpretação e conceito a respeito e, em seguida, empreendendo o estudo e a pesquisa correspondente para a demonstração, o que será feito em outro trabalho. DETALHES ANATÔMICOSA artéria carótida interna penetra no crânio através do canal carotídeo que se encontra na porção petrosa do osso temporal. Neste trajeto, ela é envolvida pelo plexo venoso carotídeo que se apresenta em forma de rede que a circunda e pelo plexo nervoso carotídeo interno 6. Quando a artéria emerge dentro do endocrânio, no vértice do rochedo, através do orifício interno do canal carotídeo, localiza-se dentro do seio cavernoso da dura-mater β, pelo qual circula sangue venoso de retorno encê-fálico.Ainda dentro do canal carotídeo a artéria sofre sua primeira curvatura. Ao sair polo orifício interno deste canal, ela descreve a sua segunda curvatura, completada no interior do seio cavernoso onde também realiza a sua terceira curvatura. A quarta curvatura ela efetua ao sair do seio cavernoso, no espaço sub-aracnóideo. O túnel ósseo, representado pelo canal carotídeo, suporta e protege a parede vascular e o plexo venoso que a circunda. O seio cavernoso, como o seu nome indica, apresenta constituição cavernosa, trabeculizado em torno da artéria.Sabemos que os demais lugares no organismo onde existem plexos venosos cavernosos, como a glande, corpos cavernosos do pênis e uretra possuem capacidade de maior retenção de sangue venoso e que devido à maior tensão conseqüente podem se tornar túrgidos e rijos quando necessário. Existem dois grupos de seios venosos da dura-mater: o primeiro, representado pelos seios sagital superior, sagital inferior, reto, laterais e occipitais posteriores; o segundo grupo inclue os seios cavernosos, coronários, esfeno-parietais, petrosos superiores e inferiores, occipital transversal ou basilar, carotídeos, petro-occipitais e veias oftálmicas (tributárias)6. O seio cavernoso é o centro do segundo grupo.Os demais são seus afluentes ou emissários. Poderíamos dizer que lhe servem como aferentes ou eferentes, podendo inverter-se o sentido da circulação nestes conforme a necessidade do momento 6. Podemos considerar como aferentes o seio coronário, as veias oftálmicas, os seios esfenoparietais e as veias do seio esfenoidal. Como eferentes ao seio cavernoso, consideramos: os seios petrosos superior e inferior, o seio occipital transversal ou basilar, os seios * Professor Adjunto
Os autores relatam um caso de úveo-meningo-encefalite, com os característicos da síndrome de Harada. A terapêutica instituída à base de corticos-teróides e antibióticos de largo espectro, tripsina, gama-globulina, transfusão de sangue total, vitamina C, mostrou-se parcialmente eficiente. Como persistissem alguns sintomas e alterações no líquido cefalorraqueano, foi empregada piretoterapia, depois da qual foi assinalada pronta melhora e normalização do líquido cefalorraqueano. Os autores admitem que a piretoterapia, além de estimular as reações de defesa do organismo, teria agido como na tindalização de microrganismos sensíveis à intermitência térmica. A enfêrma vem sendo controlada há mais de um ano, não tendo apresentado qualquer manifestação indicadora da persistência ou de reativação do processo.
Kinetograma é o registro gráfico dos movimentos manuais efetuados pelo paciente ao tentar executar um diagrama linear, previamente convencionado, sobre um modelo impresso em folha de papel fixada a prancheta que pode ser deslocada do plano horizontal para o vertical 4 .O protocolo do teste é constituído por lineogramas retilíneos em direção sagital, transversal e vertical, os quais devem ser realizados no duplo sentido, em seqüência ininterrupta. Também são feitas circunferências superpostas, no sentido destrógiro com a mão direita e levógiro com a mão esquerda, no plano vertical. Outra prova consiste em efetuar pequenas circunferências conectadas e alinhadas em filas ou cadeias longitudinais, parassagitais e paralelas, em ordenação sucessiva, no sentido egocífugo ou egocípeto, nos planos horizontal e vertical. Integram o teste as confecções de outras formas geométricas, compostas de elementos retilíneos, constituindo ziguezagues, degraus ascendentes e descendentes, paralelas equimé-tricas e equidistantes executadas no sentido egocífugo ou egocípeto dentro de um retângulo. Figura em forma de U, nos planos vertical e horizontal; também serve como guia ou modelo para a kinetografia 8 > 4 .Os kinetogramas são feitos a lápis pelo paciente, com cada mão isoladamente. Somente os ziguezagues paralelos e parassagitais são feitos com as duas mãos, com um lápis em cada, sem se tocarem, em movimentos simultâneos, simétricos e sinérgicos, no plano horizontal 3 .Durante a realização do teste o paciente deve manter o lápis perpendicular ao plano em que é realizado o traçado (a mão livre). Inicialmente o executa com o concurso visual, procurando cobrir a traço de lápis exatamente a linha impressa que lhe serve de modelo (três vezes). Prossegue sem vê-la (10 vezes) 1 -3 -4 , somente contando com a memória da sensibilidade proprioceptiva e visual, a qual passa a orientar a ação psicomotora. A atividade motora se exerce sob o controle coordenador e regulador extrapiramidal cortical, subcortical e cerebelar, que ajusta o movimento e o torna adequado ao fim desejado.Quando o paciente executa os kinetogramas êle põe em funcionamento quase todo o sistema nervoso central. A lesão localizada nas vias e centros
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