O estudo busca analisar o perfil epidemiológico e clínico das pacientes com o diagnóstico de infeção puerperal de origem pélvica em uma maternidade do interior da Bahia. A coleta de dados foi realizada a partir do banco de dados da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e de prontuários das pacientes incluídas na pesquisa, em maio de 2022, investigou-se as informações de ocorrência de infecção puerperal registradas entre os meses de janeiro e dezembro de 2021. Durante este período houveram 3740 partos, dentre estes, 2,46% das pacientes apresentaram infecção puerperal, com idade média de 28,8 anos no momento do parto. Identificou-se que o parto cesariano representa 94,6% do total, 65,2% destas mulheres tiveram um acompanhamento de pré-natal público. Antibioticoprofilaxia foi realizada em 76% das pacientes que apresentaram posteriormente infecção puerperal. Todas as pacientes receberam antibióticoterapia, em regime de internação. O alto índice de cesáreas aumenta a taxa de infecção puerperal do país, pois a cesariana expôe ainda mais a paciente e aumenta o risco de desenvolver infecção puerperal em relação aos partos normais. No que diz respeito dos fatores de risco para infecção de ferida operatória, o tempo prolongado de cirurgia aumenta o risco para o desenvolvimento da infecção.
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