O câncer de mama é a segunda doença que mais acomete mulheres no Brasil e no mundo, seu índice de mortalidade cresce a cada ano. Atualmente, é a primeira causa de morte por câncer na população feminina brasileira. A avaliação citológica tem se mostrado efetiva na detecção de lesões precursoras do câncer de mama, sendo que a adoção da punção aspirativa por agulha fina (PAAF) facilitou a coleta de amostras suspeitas para, através de análise citológica diferencial, detectar alterações benignas e malignas. O objetivo do presente estudo foi revisar as alterações citológicas benignas e malignas das células mamárias, dando ênfase em suas principais característica e morfologia. Este trabalho é baseado na revisão de produções disponíveis nas bases de dados PubMed, SciElo e Google acadêmico. Constata-se que as diferenças entre as alterações são muito sutis, evidenciando a importância de uma boa amostra e um profissional bem treinado para distinguir as atípias.
Introdução: A hepatite C é um problema de saúde pública, com maior prevalência em pacientes com doença renal crônica. Objetivo: Conhecer a relação do vírus da hepatite C em pacientes hemodialisados. Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa. A busca artigos ocorreu em março de 2019. Foram selecionados artigos no idioma de português e inglês, extraídos de sites de coleção como LILACS, SciELO, PubMed, EBSCO e Ministério da Saúde, no período de 2009-19 e utilizados os seguintes descritores em português: HCV, hepatite C, hemodiálise, doença renal, diálise. E, em inglês: hepatitis c, hemodialysis, renal disease, dialysis. Ao todo, neste estudo foram incluídos oito artigos. Resultados: A hepatite C é causada por um vírus com genoma de fita simples ácido ribonucleico, envelopado, com um diâmetro que varia de 55 a 65 nm, da família Flaviviridae, do gênero Hepacivirus. O Brasil registrou 24.460 casos de hepatite C em 2017, sendo Porto Alegre (RS) a capital com as maiores taxas (90,7 casos/100 mil habitantes). A proporção de infecções por via sexual foi de 9,2%, relacionadas ao uso de drogas, 8,1%, e as infecções por via transfusional, 6,8%. Pacientes com a doença renal crônica são predispostos a contaminação pelo vírus. As principais formas de contágio de pacientes em hemodiálise têm sido as diversas transfusões sanguíneas, resultados falso-negativos, fazendo uma disseminação por equipamento, objetos compartilhados pelos pacientes e quebra de biossegurança dos próprios profissionais. O teste de hepatite C deve ser feito em todos os pacientes que iniciarem o programa de hemodiálise, com confirmação utilizando-se os testes moleculares. Conclusão: A infecção em pacientes com doença renal crônica em hemodiálise vem aumentando ao longo do tempo. Fazem-se necessários maiores cuidado e prevenção nos centros de hemodiálise para que haja redução da contaminação pelo vírus da hepatite C em pacientes com doença renal crônica.
Introdução. A sífilis é considerada um problema de saúde pública, já que contribui para perdas gestacionais e eleva o risco da transmissão do vírus da imunodeficiência humana. A doença é causada pela bactéria Treponema pallidum e, quando não tratada, pode evoluir a estágios que comprometem a pele e órgãos como o coração fígado e sistema nervoso central. Objetivo: Determinar a prevalência de sífilis adquirida, gestacional e congênita em um Centro de Testagem e Aconselhamento. Métodos: Estudo retrospectivo transversal, descritivo e analítico, cuja amostra foram dados clínicos e sociodemográficos da ficha de notificação compulsória dos pacientes diagnosticados com sífilis adquirida, congênita e gestacional no biênio de 2018/2019. Os dados clínicos avaliados compreenderam: forma da sífilis (adquirida, gestacional ou congênita) e idade. E os dados sociodemográficos: etnia, escolaridade, sexo e local de residência (zona rural ou zona urbana). As avaliações, entre as variáveis qualitativas, foram verificadas pelo teste qui-quadrado, de Pearson. Todas as análises foram bilaterais com nível de significância preestabelecido para o erro alfa de 5 (p<0,05). Estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Cruz Alta (RS) (Certificado de Apresentação de Apreciação Ética 28707219.8.0000.5322), sob o parecer consubstanciado n. 3.906.070. Resultados: Foram notificados 86 casos de sífilis no período de estudo, sendo 15 (17,4%) casos em 2018 e 71 (82,6%) casos em 2019. Predominaram pacientes com sífilis adquirida, 62 (72,1%) casos, seguidos de pacientes com sífilis gestacional, 18 (20,9%), e congênita, 6 (7,0%). A idade média dos pacientes do estudo foi de 30,3 anos (±11,9). A maioria dos participantes era do sexo feminino, de origem étnica branca, possuía escolaridade de nível médio incompleto e residia em zona urbana. Conclusão: Os resultados obtidos são relevantes e podem oferecer informações úteis para subsidiar as políticas de saúde na prevenção, no tratamento e acompanhamento desse grupo de pacientes.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.