Introdução: no cenário do subsistema de saúde suplementar no Brasil, as operadoras da modalidade de autogestão representam o segmento não comercial, sem fins lucrativos. As especificidades dessas operadoras, bem como as demandas contínuas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), caracterizam um ambiente desafiador para os gestores de nível estratégico dessas organizações. Objetivo: conhecer quais competências profissionais são mobilizadas no exercício da função, pelos gestores de nível estratégico de uma operadora de autogestão em saúde, na visão deles próprios. Métodos: pesquisa de abordagem qualitativa, caráter descritivo, cujo método adotado foi o estudo de caso. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com roteiro semiestruturado e analisados com base no modelo de competências profissionais de Cheetham e Chivers (1996 1998, 2000) adaptado por Paiva (2007). Resultados: os gestores de nível estratégico evidenciaram um conjunto de habilidades relacionadas à competência comportamental, com destaque para aquelas necessárias ao bom relacionamento intraprofissional. Observou-se uma dinâmica entre as dimensões contextuais do trabalho e a expressão e adequação das competências profissionais desses gestores às situações particulares vivenciados na operadora. Conclusões: os relatos dos participantes da pesquisa revelaram que o exercício da função de gestão de nível estratégico requer a mobilização e a combinação de diversas habilidades e confirmaram a complexidade que envolve a gestão de uma operadora de autogestão em saúde em um ambiente regulamentado pelo Estado. In the scenario of the supplemental health subsystem in Brazil, self-managed health care providers represent the nonprofit segment. The specificities of these providers, as well as the continuous demands of ANS (National Agency of Supplemental Health), characterize a challenge environment to the strategic level managers of such organizations. Objective: find out which professional competences are required by the strategic level managers of a self-managed health care provider, in their own point of view. Methods: a qualitative, descriptive approach research, based on a case study. Data were collected through interviews with semi-structured script and analyzed using the professional competence model of Cheetham and Chivers (1996, 1998, 2000 adapted by Paiva (2007). Results: strategic level managers showed a number of skills related to behavioral competence, mainly those required to a good intra-professional relationship. A dynamic between the contextual dimensions of work and the expression and adequacy of professional competence of such managers to the situations faced in the health care provider was observed. Conclusion: the reports of the participants revealed that performing the strategic level management requires a combination of different skills and confirm the complexity involved in managing a selfmanaged health care provider in an environment regulated by the State. Palavras-chaves:
The COVID-19 pandemic highlighted the importance of multilateralism in global health governance, as well as the potential of South-South cooperation on projects aimed at improving health, capacity building and innovation in developing countries. Since the beginning of BRICS and especially from 2011 onwards, the five countries have established strategic partnerships in the areas of health, science, technology, and innovation, resulting in a wide range of exchanges and availability of resources for scientific projects. This paper aims at analyzing the development of BRICS health cooperation, the understanding of its members regarding patent breaking in WTO, as well as the future perspectives on health and science and technology cooperation within the group, especially while considering the BRICS Vaccine Research and Development Centre. In view of the formal establishment of the Vaccine Centre as determined by the BRICS Foreign Affairs Ministers, this article aims at specifying the state of the art of intellectual property cooperation and health diplomacy within BRICS.
O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) é um banco que busca financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), e em outras economias emergentes. Constituído em 2014, iniciou suas operações em 2016. A escolha da sede Xangai e a indicação de Chen Yuan, ex-presidente do Banco de Desenvolvimento Chinês, para liderar o país na construção do desenho do NBD, são indicadores relevantes da importância que os chineses conferem ao banco. Coube ao Brasil indicar o presidente do NBD em 2020: Marcos Troyjo. Mas as relações entre e Brasil e China se deterioraram no período Bolsonaro e com a explosão da Covid em 2020, os desentendimentos entre os países atingiram patamares inéditos. Esse artigo buscará identificar o protagonismo da China no NBD e apontar contradições de o Brasil estar exercendo a presidência do banco em um contexto de protagonismo mundial chinês.
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