A disfunção temporomandibular (DTM) é altamente debilitante e causa alteração na realização de algumas funções importantes como mastigar alimentos ou falar adequadamente. Esta disfunção geralmente segue uma trajetória de eventos progressivos, podendo desencadear uma condição articular degenerativa. Diante disso, o tratamento fisioterapêutico se destaca, por ser um tratamento não medicamentoso e não invasivo. Há uma escassez de artigos na literatura sobre a utilização de técnicas cinesioterapêuticas associadas com aplicação de laser de baixa intensidade. Diante deste contexto, o presente estudo teve como objetivo verificar o quadro clínico de pacientes portadores de DTM, após intervenção fisioterapêutica. Cinco pacientes receberam tratamento fisioterapêutico, associando técnicas cinesioterapêuticas e aplicação de laser de baixa intensidade. Foram realizadas três sessões semanalmente, durante dois meses. Para verificar o quadro clínico, foi realizada avaliação da amplitude de movimento e aplicação dos questionários: questionário de Fonseca, índice de disfunção clínica craniomandibular, índice temporomandibular e o SF36. Através dos resultados deste estudo, a associação das duas técnicas de tratamento demonstrou um aumento da amplitude de movimento articular e melhora nos escores de funcionalidade, correlacionados com a melhora importante dos aspectos sociais e emocionais. Assim, este é um importante indicador para o surgimento de novos estudos que enfatizem esta associação de técnicas.Palavras-chave: disfunção temporomandibular, Fisioterapia, laserterapia.
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humano. Pode ser acometida por processos degenerativos, deslocamentos do disco e sinovites. Disfunção Temporomandibular (DTM) é um termo utilizado nas alterações funcionais que acometem a ATM, os músculos mastigatórios e estruturas associadas. A fisioterapia no tratamento da DTM visa à melhora da dor e processo inflamatório, promovendo relaxamento, reeducação postural, educação e orientação ao paciente e restabelecendo o funcionamento normal. Desta forma o objetivo deste estudo foi apresentar as evidências da literatura que apontem conceitos atuais acerca de condutas fisioterapêuticas para recuperação funcional da DTM. Foi realizada uma revisão tradicional da literatura, partindo da proposta de pesquisa exploratória. Foram realizadas buscas eletrônicas nas bases de dados Medline, Lilacs, e Scielo, a fim de identificar os artigos científicos indexados e publicados nos anos de 2000 a 2013. Foram encontrados 45 artigos e após análise do título, desenho do estudo e desfecho dos mesmos, segundo os critérios de inclusão, 10 artigos foram selecionados. Os resultados demonstraram que os recursos fisioterapêuticos empregados no tratamento da Disfunção Temporomandibular apresentam bons resultados na melhora da dor e amplitude de movimentos desses pacientes sugerindo novos estudos para resultados mais positivos.Palavras-chave: articulação temporomandibular, Fisioterapia, transtornos craniomandibulares.
Introdução: A menstruação é um acontecimento que marca a vida das mulheres, e seu primeiro episódio, a menarca, representa o início da fase reprodutiva. Alterações pré-menstruais físicas e mentais acometem as mulheres durante sua vida reprodutiva, a fase lútea e os sintomas pré-menstruais estão correlacionados, incluindo cefaleias, cólicas, irritabilidade, diminuição de concentração, depressão e ansiedade. Objetivo: Relacionar os sintomas de dor e cefaleia e alterações na mobilidade cervical com o período menstrual em universitárias jovens. Método: Trata-se de um estudo quantitativo experimental prospectivo que utilizou a Escala Visual Analógica de Dor (VAS) para avaliar a intensidade de dor; Questionário Midas para avaliar a incapacidade devido à cefaleia; Algometria para avaliar o limiar de dor à pressão; Modulação Condicionada da Dor para avaliar as vias inibitórias de dor; Os questionários Start Back Screening Tool para avaliar a presença de fatores psicossociais na dor e o Dizziness Handicap Inventory para avaliar presença de tontura; Escala Tampa para avaliar Cinesiofobia; Questionário Neck Disability Index para avaliar a incapacidade cervical nas AVD's e o Flexion Rotation Test para avaliar a ADM da cervical alta. Resultados: O questionário Midas apresentou um dado crescente de incapacidade leve a moderada, junto com a escala Tampa para Cinesiofobia. Apesar destes resultados, as entrevistadas não apresentaram sinais de tontura, fatores psicossociais, restrição de ADM cervical e nem nociceptivos. Conclusão: Até o momento as jovens avaliadas não demonstraram influência significativa do período menstrual na amplificação do quadro de dor, cefaleia e a possível incapacidade ocasionada pelas mesmas.
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