Vibrational spectroscopy enables subtle details of the molecular structure of minyulite KAl2(OH,F)(PO4)2⋅4(H2O). Single crystals of a pure phase from a Brazilian pegmatite were used. Minyulite belongs to the orthorhombic crystal system. This indicates that it has three axes of unequal length, yet all are perpendicular to each other. The infrared and Raman spectroscopy were applied to compare the structure of minyulite with wardite. The reason for the comparison is that both are Al containing phosphate minerals. The Raman spectrum of minyulite shows an intense band at 1012 cm(-1) assigned to the ν1PO4(3-) symmetric stretching vibrations. A series of low intensity Raman bands at 1047, 1077, 1091 and 1105 cm(-1) are assigned to the ν3PO4(3-) antisymmetric stretching modes. The Raman bands at 1136, 1155, 1176 and 1190 cm(-1) are assigned to AlOH deformation modes. The infrared band at 1014 cm(-1) is ascribed to the PO4(3-) ν1 symmetric stretching vibrational mode. The infrared bands at 1049, 1071, 1091 and 1123 cm(-1) are attributed to the PO4(3-) ν3 antisymmetric stretching vibrations. The infrared bands at 1123, 1146 and 1157 cm(-1) are attributed to AlOH deformation modes. Raman bands at 575, 592, 606 and 628 cm(-1) are assigned to the ν4 out of plane bending modes of the PO4(3-) unit. In the 2600-3800 cm(-1) spectral range, Raman bands for minyulite are found at 3661, 3669 and 3692 cm(-1) are assigned to AlOH/AlF stretching vibrations. Broad infrared bands are also found at 2904, 3105, 3307, 3453 and 3523 cm(-1). Raman bands at 3225, 3324 cm(-1) are assigned to water stretching vibrations. A comparison is made with the vibrational spectra of wardite. Raman spectroscopy complimented with infrared spectroscopy has enabled aspects of the structure of minyulite to be ascertained and compared with that of other phosphate minerals.
No Complexo Bação, unidade do embasamento cristalino do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, há inúmeras ocorrências de voçorocas e o entendimento de seus mecanismos evolutivos é necessário, principalmente, para discutir medidas de controle, em prol da segurança de zonas urbanizadas ao entorno. O objetivo desta pesquisa foi preencher as lacunas no conhecimento sobre a influência de estruturas planares nas voçorocas do Complexo e, principalmente, no entorno a sul (unidade supracrustal – Formação Cercadinho). Para isso, integrou-se o processamento de dados de Gravimetria, Magnetometria e Radiometria, a outros dados remotos e de campo. Os resultados mostram estruturas planares remanescentes das rochas exercendo forte controle. O eixo maior das voçorocas associadas a gnaisses e granitoides, desenvolve-se, preferencialmente, na direção 50° a 70°NW e, subordinadamente, 40° a 50°NE e E-W, pelo condicionamento combinado da foliação e fraturas. As associadas a filitos são controladas por dobramentos, pela foliação, por falhas e fraturas (principalmente, N50°W / 70°NE e N45°E / 75°NW), por onde se desenvolvem sulcos de erosão, obliquamente e ao longo do eixo maior, e movimentos de massa, como rupturas em cunha. Acredita-se que esta pesquisa possa subsidiar campanhas de intervenções geotécnicas para o controle de voçorocas.
Este trabalho investiga os aspectos geológicos e geoeconômicos da região de Camargos, situada na borda leste do Quadrilátero Ferrífero, através de análise geofísica. Sobre a região da qual tem sido explotado minério de ouro desde o Século XVII, há poucos relatos de literatura geológica. Assim, visando contribuir ao entendimento geológico de Camargos, são apresentados o produto de processamento e a interpretação de banco de dados geofísicos aerolevantados de magnetometria e radiometria. No tocante à contextualização geológica, o embasamento que é constituído por gnaisses está exposto pelo Horst de Camargos. As serras são sustentadas pelos quartzitos do Grupo Maquiné entre os quais afloram escamas tectônicas dos xistos do Grupo Nova Lima. Sequências do Supergrupo Minas afloram na porção oeste e constituem a Homoclinal de Camargos, na qual é observada a inversão das sequências litológicas, visto a influência do domínio dos sistemas de falhas de empurrão da Água Quente e de Fundão-Cambotas. Depósitos aluvionares são observados em planície de inundação confinada. A interpretação geofísica mais importante foi a percepção de zonas de cisalhamento e atividade de hidrotermalismo, o que contribui em parte, ao entendimento das mineralizações de ouro que estão relacionadas às sequências do Supergrupo Rio das Velhas na região.
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