O Sistema de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) exige dos Programas de Pós-Graduação constante reflexão sobre o desempenho recomendado e o alcançado. Diante da importância de informações para subsidiar o planejamento, este artigo objetiva apontar novos indicadores e procedimentos que poderiam contribuir para aprimorar as políticas de avaliação da CAPES nos Quesitos três (Corpo Discente, Teses e Dissertações) e cinco (Inserção Social). É um estudo metodológico, elaborado a partir de um monitoramento e avaliação, 2007-2016, aplicando Análise Documental e indicadores bibliométricos/cientométricos, tendo o Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Bioquímica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul como um estudo de caso. Para isso buscou: analisar o desempenho do Programa com base nas diretrizes da Área Ciências Biológicas II; avaliar a nucleação de egressos nas Instituições de Ensino Superior; identificar as medidas corretivas e avaliar, através da produção científica, o impacto das Portarias (Portarias dos 8) que recomendam no máximo oito discentes por docente. Para atingir os objetivos, apresentam-se três procedimentos e um novo indicador científico. Os procedimentos aprimoraram a avaliação sobre as contribuições do Programa para a nucleação e sobre o perfil da formação dos egressos. O outro procedimento está relacionado à gestão, que identifica os efeitos da avaliação da CAPES pelas medidas corretivas. O indicador de coautoria discente/docente aponta a inviabilidade das Portarias dos 8, pois o número de discentes por docente não afeta a produção científica por discente. Os procedimentos e o indicador de coautoria podem ser utilizados como parâmetros adicionais à avaliação da CAPES, contribuindo no aprimoramento da Avaliação Institucional dos Programas.
Este artigo investigou se o número de orientados (mestres e doutores) por docente impacta na média de documentos em periódicos por orientado e avaliou quais as contribuições para a produção de conhecimento científico para área de Educação em Ciências no contexto do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde-PPGQVS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal de Santa Maria, Universidade Federal do Rio Grande e Universidade Federal do Pampa), de 2013 a 2019. O referencial teórico discute o Sistema de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), área de Ensino, e a Educação em Ciências no Brasil. É uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa e quantitativa, de natureza aplicada, que utiliza indicadores bibliométricos e cientométricos e Análise de Conteúdo (Bardin). Os dados foram coletados na Plataforma Sucupira e no site dos periódicos. Os resultados evidenciaram que o número de orientados por docente não impacta na média de documentos por orientado. As temáticas mais pesquisadas foram “Ensino de Ciências” (26,0%), “Formação de Professores” (24,3%) e “Políticas Educacionais” (15,7%). A partir da formação de mestres e doutores, aliada à produção de conhecimento científico, se pode constatar a contribuição do PPGQVS para a área de Educação em Ciência no país.
Este estudo cientométrico de nível macro teve como objetivo analisar as semelhanças e as diferenças nos padrões de comunicação científica dos programas de pós-graduação brasileiros (PPGs) da área de Ciências Biológicas II, avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Além disso, foram identificadas as doenças mais pesquisadas e foi discutido sua relação com as necessidades de saúde pública brasileira, considerando a carga de doenças (Disability-Adjusted Life Year - DALY, Brasil) estimada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Assim, a produção científica das subáreas Biofísica, Bioquímica, Farmacologia, Fisiologia e Morfologia da área de Ciências Biológicas II foi avaliada de 2013 a 2016, considerando o impacto de citações, o Fator de Impacto (Journal Citation Reports) e a colaboração científica. Os dados coletados incluíram informações declaradas à CAPES por todos os PPGs por meio da Plataforma Sucupira, bem como metadados de documentos da Web of Science. Além disso, foram utilizados os cabeçalhos de Medical Subject Headings (PubMed) para a análise das doenças pesquisadas. Concluímos que os padrões de comunicação científica entre as subáreas Biofísica, Bioquímica, Farmacologia, Fisiologia e Morfologia foram predominantemente diferentes. Assim, é necessário considerar as especificidades entre as cinco subáreas no processo de avaliação realizado pela CAPES. Diferentes abordagens são reveladas a partir da identificação das doenças mais pesquisadas e da explicação das contribuições de cada subárea para a saúde pública brasileira.
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