Objective: To conduct a literature review on the diagnosis and management of primary hyperparathyroidism including the classical hipercalcemic form as well as the normocalcemic variant. Materials and methods: This scientific statement was generated by a request from the Brazilian Medical Association (AMB) to the Brazilian Society for Endocrinology as part of its Clinical Practice Guidelines program. Articles were identified by searching in PubMed and Cochrane databases as well as abstracts presented at the Endocrine Society, Brazilian Society for Endocrinology Annual Meetings and the American Society for Bone and Mineral Research Annual Meeting during the last 5 years. Grading quality of evidence and strength of recommendation were adapted from the first report of the Oxford Centre for Evidence-based Medicine. All grades of recommendation, including "D" , are based on scientific evidence. The differences between A, B, C and D, are due exclusively to the methods employed in generating evidence. Conclusion:We present a scientific statement on primary hyperparathyroidism providing the level of evidence and the degree of recommendation regarding causes, clinical presentation as well as surgical and medical treatment. Arq Bras Endocrinol Metab. 2013;57(6):406-24 KeywordsPrimary hyperparathyroidism; normocalcemic primary hyperparathyroidism; diagnosis; treatment; parathyroidectomy ReSumoObjetivo: Conduzir uma atualização das últimas evidências científicas a respeito da apresentação, do diagnóstico e do manejo clínico e cirúrgico do hiperparatireoidismo primário clássico e normocalcêmico. Materiais e métodos: Este documento foi concebido pelo Departamento de Metabolismo Ósseo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) a partir daquele oriundo do Programa de Diretrizes da Associação Médica Brasileira (AMB) da SBEM. Realizamos uma revisão dos artigos mais relevantes obtidos nos bancos de dados PubMed e Cochrane, além de abstracts apresentados nos encontros anuais da Endocrine Society, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e da American Society for Bone and Mineral Research dos últimos cinco anos, e classificamos as evidências em níveis de recomendações de acordo com a força científica por tipo de estudo, adaptando o primeiro relato do "Oxford Centre for Evidence-based Medicine" . Todos os graus de recomendação, incluindo-se o "D" , foram baseados em evidência científica, sendo as diferenças entre o A, B, C e D devidas exclusivamente ao desenho empregado na geração da evidência. Conclusão: Apresentamos uma atualização científica a respeito do hiperparatireoidismo primário, classificando e graduando em níveis de recomendações as principais evidências científicas sobre as suas causas, as variadas formas de apresentação, seu diagnóstico e tratamento. Arq Bras Endocrinol Metab. 2013;57(6):406-24 Descritores Hiperparatireoidismo primário; hiperparatireoidismo primário normocalcêmico; diagnóstico; tratamento; paratireoidectomia
1. Um paciente diabético que nunca teve eventos cardiovasculares se beneficia com o uso de AAS (prevenção primária)? Assinale a alternativa incorreta: a) Diabetes mellitus está associado com o risco de doença coronariana fatal, que é tão alto quanto o risco de pacientes infartados sem diabetes. b) Em pacientes com diabetes e retinopatia, o infarto do miocárdio tende a ser menos freqüente naqueles que usam 650 mg de AAS por dia quando comparados aos que recebem 100 mg. c) Há menor freqüência de morte e eventos cardiovasculares em pacientes não diabéticos, com o uso de AAS 100 mg ao dia. d) Em pacientes diabéticos, de alto risco para evento cardiovascular, o uso do AAS (75 mg/dia) resultou em redução de eventos cardiovasculares, e em infarto do miocárdio em cerca de 15% a 36%, respectivamente. Qual é o benefício que o uso do AAS pode trazer para um paciente diabético que já apresentou algum evento cardiovascular (prevenção secundária)? Assinale a alternativa correta: a)O AAS não protege os pacientes com alto risco de eventos. b) Embora a incidência de eventos cardiovasculares seja maior em pacientes com diabetes mellitus, o benefício da terapia antiplaquetária em diabéticos e não diabéticos não é comparável. c) O uso do AAS previne 842 e 535 eventos, para cada 1000 pacientes diabéticos e não diabéticos, respectivamente. d) Há uma tendência a uma maior proteção com doses entre 75 e 162 mg/dia.3. Qual é a menor dose eficaz de AAS? Assinale a alternativa correta: a) Em estudos de prevenção secundária, a dose de AAS usada variou de 75 a 1000 mg uma vez ao dia. b) Dose baixa de AAS, como 75 a 100 mg ao dia, tem sido sugerida como menos efetiva que altas doses. c) Em pacientes em uso de AAS não há diferença entre os regimes de doses menores ou maiores que 75 mg/dia. d) Doses menores que 75 mg/dia são disponíveis comercialmente, sendo muito utilizadas. É seguro tomar AAS?Assinale a alternativa correta: a) Pacientes com menos de 21 anos têm risco maior para síndrome de Reye. b) AAS reduz o risco relativo de sangramento gastrointestinal. c) Há um aumento no risco de sangramento retiniano e vítreo com terapia com AAS. d) O menor risco da terapia com AAS é a lesão da mucosa gástrica e hemorragia digestiva alta.
Rev Assoc Med Bras 2005; 51(5): 241-55 253 1 -Abaixo, temos casos clínicos envolvendo a avaliação da função tireoideana e gestação. Os itens estão corretos e baseados em evidências científicas, exceto: a -Sra. de 26 anos, querendo engravidar. Sem doenças prévias ou alterações ao exame físico. Refere casos de hipotireoidismo em várias mulheres na família materna. Independente da história familiar de tireoidopatia, é importante que as gestantes façam uma avaliação da função tireoideana, pois alterações na função da glândula podem causar dificuldade de engravidar, aumentar o risco de abortamento e afetar o desenvolvimento neuropsicomotor do feto. b -Gestante de 32 anos, encaminhada da ginecologia por alteração no exame da tireóide, feito na 20ª semana de gestação, quando comparado com o exame pré-gestacional: T4 livre pré-gestacional: 1,5 ng/dl (ref 0,8-1,8) Esta nova sessão da RAMB tem como objetivo principal trazer ao leitor, especialista ou generalista, casos clínicos da prática diária, para que sejam discutidos à luz das recomendações do Projeto Diretrizes da AMB e CFM.Em cada edição da Revista, um especialista convidado, participante da elaboração de diretrizes baseadas em evidências, apresentará um caso clínico, associado a uma série de perguntas, cujas respostas podem ser obtidas na Diretriz AMB-CFM correspondente ao tema abordado. As diretrizes podem ser consultadas nos endereços eletrônicos: www.projetodiretrizes.org.br ou www.amb.org.br, e as respostas às questões clínicas serão disponibilizadas nesta sessão, na edição subseqüente.Faz parte do projeto da RAMB disponibilizar esta sessão on-line, em planilha apropriada, para que o leitor possa participar, por meio de suas respostas, de processo educativo continuado, que poderá somar pontos para o certificado de atualização profissional.Esperamos que cenários clínicos abordando dúvidas em diagnóstico, terapêutica, prognóstico, etiologia ou ética, discutidos frente às recomendações do Projeto Diretrizes, possam contribuir para a disseminação do conhecimento baseado em evidências e centrado no paciente, como também para a atualização e auto-avaliação médica. -No ambulatório, você ouve os residentes fazeremalguns comentários sobre avaliação da função tireoideana. Não está correto: a -A dosagem de T3 não tem boa acurácia no diagnóstico do hipotireoidismo, pois a conversão aumentada de T4 para T3 o mantém em níveis normais até a doença ser mais intensa. b -O exame mais sensível para avaliar a função tireoideana na suspeita de hipotireoidismo primário é o TSH. c -O uso de medicações concomitantes deve ser sempre checado em pacientes com terapia de reposição de levotiroxina, pois algumas drogas, como AAS, amiodarona e difenil-hidantoína, podem alterar os valores dos hormônios tireoideanos. d -Na suspeita de tireoidite auto-imune, se não for possível dosar os anti-corpos anti-tireoperoxidase (ATPO) e anti-tireoglobulina (AT) por limitações de custos, deve-se dar preferência ao AT, que é mais sensível para a doença auto-imune de tireóide. TEMA ABORDADO Especialidade...
Esta nova seção da RAMB tem como objetivo principal trazer ao leitor, especialista ou generalista, casos clínicos da prática diária, para que sejam discutidos à luz das recomendações do Projeto Diretrizes da AMB e CFM.Em cada edição da Revista, um especialista convidado, participante da elaboração de diretrizes baseadas em evidências, apresentará um caso clínico, associado a uma série de perguntas, cujas respostas podem ser obtidas na Diretriz AMB-CFM correspondente ao tema abordado. As diretrizes podem ser consultadas nos endereços eletrônicos: www.projetodiretrizes. org.br ou www.amb.org.br, e as respostas às questões clínicas serão disponibilizadas nesta seção, na edição subseqüente.Faz parte do projeto da RAMB disponibilizar esta seção on-line, em planilha apropriada, para que o leitor possa participar, por meio de suas respostas, de processo educativo continuado, que poderá somar pontos para o Certificado de Atualização Profissional.Esperamos que cenários clínicos abordando dúvidas em diagnóstico, terapêutica, prognóstico, etiologia ou ética, discutidos frente às recomendações do Projeto Diretrizes, possam contribuir para a disseminação do conhecimento baseado em evidências e centrado no paciente, como também para a atualização e auto-avaliação médica. Especialidade de abrangência: Endocrinologia
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