Concurrent training is recommended for health improvement, but its acute effects on cardiovascular function are not well established. This study analyzed hemodynamics and autonomic modulation after a single session of aerobic (A), resistance (R), and concurrent (A + R) exercises. Twenty healthy subjects randomly underwent four sessions: control (C:30 min of rest), aerobic (A:30 min, cycle ergometer, 75% of VO(2) peak), resistance (R:6 exercises, 3 sets, 20 repetitions, 50% of 1 RM), and concurrent (AR: A + R). Before and after the interventions, blood pressure (BP), heart rate (HR), cardiac output (CO), and HR variability were measured. Systolic BP decreased after all the exercises, and the greatest decreases were observed after the A and AR sessions (-13 ± 1 and -11 ± 1 mmHg, respectively, P < 0.05). Diastolic BP decreased similarly after all the exercises, and this decrease lasted longer after the A session. CO also decreased similarly after the exercises, while systemic vascular resistance increased after the R and AR sessions in the recovery period (+4.0 ± 1.7 and +6.3 ± 1.9 U, respectively, P < 0.05). Stroke volume decreased, while HR increased after the exercises, and the greatest responses were observed after the AR session (SV, A = -14.6 ± 3.6, R = -22.4 ± 3.5 and AR = -23.4 ± 2.4 ml; HR, A =+13 ± 2, R =+15 ± 2 vs. AR =+20 ± 2 bpm, P < 0.05). Cardiac sympathovagal balance increased after the exercises, and the greatest increase was observed after the AR session (A = +0.7 ± 0.8, R = +1.0 ± 0.8 vs. AR = +1.2 ± 0.8, P < 0.05). In conclusion, the association of aerobic and resistance exercises in the same training session did not potentiate post-exercise hypotension, and increased cardiac sympathetic activation during the recovery period.
Post-resistance exercise hypotension has been extensively described in men and women. However, gender influence on this response has not yet been clear. Gender might change post-exercise hemodynamics, since men and women respond differently during exercise. Thus, the purpose was to compare post-resistance exercise hypotension and its hemodynamic determinants in men and women. Normotensive subjects (22-male, 22-female) underwent 2 sessions: control (40 min of rest) and exercise (6 resistance exercises, 3 sets, 20 repetitions, at 40-50% of 1RM). Blood pressure, heart rate, and cardiac output were measured prior to and following interventions. Blood pressure decrease after exercise was similar between the genders. However, hemodynamic determinants responded differently in men and women. Systemic vascular resistance reduced in women (-4.6±1.9U, P<0.05), while cardiac output decreased in men (-0.6±0.2 L/min, P<0.05). This response was accompanied by a decrease in stroke volume in men (-21.6±5.1 ml, P<0.05) and a more pronounced increase in heart rate in men than in women (+11.3±1.3 vs. +6.5±1.7 bpm, P<0.05, respectively). In conclusion, post-resistance exercise hypotension was similar in men and women. However, its hemodynamic determinants differ between the genders, depending on cardiac output decrease in men and on systemic vascular resistance decrease in women.
Influence of pursed-lip breathing on heart rate variability and cardiorespiratory parameters in subjects with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) Influência da respiração freno-labial sobre a variabilidade da frequência cardíaca e parâmetros cardiorrespiratórios em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) Ramos AbstractObjectives: To assess the effects of pursed-lip breathing (PLB) at rest on the behavior of heart rate (HR) and its variability, and on variations in blood pressure (BP), respiratory rate (RR) and pulse oxygen saturation (SpO 2 ) in subjects with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Methods: Sixteen subjects with COPD (seven in GOLD stage I, three in GOLD stage II and six in GOLD stage III; mean age 64±11 years; mean FEV 1 60±25% of predicted value) were assessed at rest, in a seated position, under the following conditions: ten minutes of normal breathing without PLB (R1), eight minutes with PLB (R2) and ten minutes of normal breathing once more (R3). HR was recorded, beat-to-beat, by means of a Polar S810 heart monitor. The RMSSD index (root mean square of the difference between successive R-R intervals) was determined. BP, RR and SpO 2 were also assessed during the trials. ANOVA for repeated measures followed by the Tukey test and Kruskal-Wallis test were used for data analysis, with a 5% significance level. Results: There was a significant increase in the RMSSD index during R2, in comparison with R1. The HR variation between inspiration and expiration was 8.98 bpm, and the variation between HR at rest and HR with PLB was 8.25 bpm. During R2, RR decreased and SpO 2 increased significantly in comparison with R1 and R3. BP values did not show significant changes. Conclusions: The results showed that PLB produced significant changes in HR, RR and SpO 2 , and did not alter BP in subjects with COPD. Furthermore, analysis of the RMSSD index showed that PLB promoted increased parasympathetic activity in these subjects, thus indicating that this technique influenced the autonomic cardiac modulation.Key words: Chronic obstructive pulmonary disease; pursed-lip breathing; heart rate variability. ResumoObjetivos: Avaliar os efeitos da respiração freno-labial (RFL), em repouso, sobre o comportamento da frequência cardíaca (FC) e sua variabilidade e variações na pressão arterial (PA), frequência respiratória (FR) e saturação parcial de oxigênio (SpO 2 ) em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Métodos: Dezesseis pacientes com DPOC (7: estágio GOLD I, 3: estágio GOLD II e 6: estágio GOLD III; média de idade=64±11; média de VEF 1 =60±25% do predito) foram avaliados em repouso, na posição sentada, nas seguintes condições: 10 minutos respirando normalmente sem RFL (R1), 8 minutos com RFL (R2) e 10 minutos respirando novamente normalmente (R3 Os resultados mostraram que a RFL produziu modificações significativas na FC, FR e SpO 2 e não alterou a PA em pacientes com DPOC. Além disso, a análise do índice RMSSD mostrou que a RFL promoveu aumento da atividade para...
Na última década do século XIX, a febre amarela foi o tema principal dos debates médicos no país. Suas formas de propagação e meios de prevenção ocuparam grande parte dos esculápios voltados para a saúde pública nos nossos principais centros urbanos. Em São Paulo não seria diferente. Na inexistência de uma faculdade que centralizasse os debates, a questão foi intensamente discutida na Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo.Neste trabalho, são discutidos os principais argumentos defendidos pelos médicos envolvidos nos debates sobre o tema que ocorreram na Sociedade, procurando mostrar a contribuição desta instituição ao procesRevista Brasileira de História . São Paulo, v. 21, nº 41, p. 217-242. 2001
Luiz A. de Castro Santos é sociólogo e professor adjunto do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 2 Sobre a difusão científica e o desenvolvimento da ciência nos países periféricos ver, principalmente: BASALLA, G. "The spread of Western Science".
Resumo Neste artigo, discutimos os caminhos que levaram o câncer de mama ao estatuto de grande problema de saúde pública e tópico constante de debates pela sociedade brasileira. Tendo como marco temporal o século XX, traçamos um amplo perfil das transformações nas abordagens ao câncer de mama no Brasil com base no desenvolvimento de novas tecnologias diagnósticas e terapêuticas e no jogo de forças entre diferentes grupos relacionados à sua implantação. Mostramos como, a partir do desenvolvimento de tecnologias médicas de diagnóstico precoce, deu-se mais atenção ao processo de prevenção à doença, implicando controvérsias sobre a melhor forma de implementar as práticas de prevenção. A análise se caracteriza como um estudo qualitativo de abordagem histórica, dialogando com trabalhos da história da medicina e dos estudos sociais das ciências. A investigação é pautada em fontes médicas (revistas especializadas, anais de congressos, teses, manuais); documentos institucionais e legislativos; jornais e revistas leigas; e um conjunto de entrevistas realizadas pelo projeto “História do Câncer: Atores, Cenários e Políticas Públicas” (Fundação Oswaldo Cruz/Instituto Nacional de Câncer).
O artigo discute as práticas de profilaxia contra a varíola no estado de São Paulo, tendo como objeto privilegiado de análise o Instituto Vacinogênico, instituição criada em 1892, no âmbito de uma reforma sanitária que modernizou a saúde pública no estado de São Paulo. Implantado e dirigido até o ano de 1913 pelo reputado cirurgião paulista Arnaldo Vieira de Carvalho, o instituto foi responsável pela disseminação da vacina antivariólica de origem animal no estado, funcionando de forma autônoma até 1918, quando foi anexado ao Instituto Bacteriológico.
Resumo Este estudo analisa os sentidos atribuídos ao conceito de medicalização do parto a partir de uma revisão narrativa de literatura em periódicos nacionais publicados entre 2000 e 2017. Parte-se da concepção mais geral sobre medicalização – entendida como o processo pelo qual a medicina amplia e consolida a sua área de atuação nos diversos campos da sociedade – e das diferentes formulações do conceito concebidas por estudiosos do século XX. Foram construídas cinco categorias que relacionaram medicalização do parto com: intervenções, disputa profissional, violação de direitos das gestantes, cenário do parto e reflexo da medicalização da sociedade. Nas quatro primeiras categorias encontramos um predomínio de sentidos que exploram uma interface entre medicalização e humanização, constituindo-se como duas supercategorias analíticas, com um predomínio de uma crítica ao modelo medicalizado. Fugindo a este modelo de análise, a categoria medicalização do parto como reflexo da medicalização da sociedade se concentra em torno de um sentido de medicalização do parto como parte de um processo mais amplo que envolve diferentes atores que seriam copartícipes no processo de assistência, apontando para uma possibilidade de análise mais aprofundada em que considera a complexa conexão entre saúde e sociedade moderna.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.