p>0,01). Quanto ao questionário da escala VAS, observou-se no GC quanto maior o %ff_6, maior DD_6 (p<0,05); no teste, quanto maior a PHF_0, menores as queixas com E e CM (p<0,05). O questionário OHIP-14 mostrou correlações no GC e no GT, principalmente em 12 meses mostrando que quanto maior a PHF, menor a satisfação dos pacientes com a saúde bucal (p<0,01 e p<0,05). Estes resultados sugerem que a terapia fotodinâmica antimicrobiana não exerce nenhuma influência em tratamentos de regeneração tecidual guiada em lesões de furca classe II. Mas procedimentos regenerativos combinados com uso de Bio-Oss ® e Bio-Gide ® são efetivos no tratamento de lesões de furca classe II.
A violência contra as mulheres é um fenômeno complexo, pois se manifesta em diversas formas, classes sociais e contextos, tornando-se responsável por danos capazes de afetar a saúde das vítimas de maneira irreversível. Esta revisão de literatura buscou descrever os principais tipos de trauma dento alveolar que acometem mulheres vítimas de violência doméstica com o intuito de apontar a importância dos cirurgiões dentistas no atendimento inicial e na identificação de possíveis vítimas bem como do diagnóstico das lesões, tratamento e notificação de casos de violências contra as mulheres. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo, Lilacs, Pubmed e Capes utilizando as palavras-chaves, “Violência contra a Mulher”, “Violência”, “Odontologia” e “Notificação”. Após a leitura de títulos e resumos foram incluídos 39 artigos e utilizados para esta revisão de literatura. Os critérios de inclusão foram artigos nos idiomas português, inglês e espanhol que contivessem achados clínicos das lesões na região da cabeça e pescoço, dados epidemiológicos e legislativos referentes aos aspectos éticos-legais dos profissionais de saúde. Os critérios de exclusão foram artigos incompletos e estudos relacionados à violência contra idosos, adolescentes, crianças e violência sexual. Os estudos apresentaram que profissionais de Odontologia possuem pouco conhecimento sobre o tema, evidenciando falta de preparo na identificação da violência e prevenção de potenciais prejuízos à saúde. Ainda demonstrou a necessidade de maiores esclarecimentos científicos, da inclusão do tema na graduação e em cursos de capacitações aos profissionais já formados. Mesmo em casos de suspeita de violência é indispensável que os cirurgiões-dentistas tenham conhecimento acerca da importância em notificarem e não limitar seu atendimento apenas aos cuidados das lesões físicas, de forma que possam contribuir na prevenção e redução deste fenômeno, por meio de um atendimento integral e humanizado.
Objetivo: Avaliar a taxa de sobrevivência (SR), a taxa de sucesso (SSR), o nível ósseo após o carregamento protético e também avaliar as complicações protéticas de implantes curtos esplintados (SSI) em comparação com implantes curtos não esplintados (NSI) em mandíbula posterior. Materiais e métodos: Foi realizada uma busca eletrônica nas bases de dados PubMed e Embase. O desfecho primário analisado foi SR. Os desfechos secundários avaliados foram SSR, nível ósseo ao redor dos implantes (BLI), falha do implante (IF) e falha protética (PF). Resultados: Um total de 562 artigos do PubMed e 367 do Embase foram selecionados por títulos/resumos, 102 artigos foram selecionados para análise de texto completo. Apenas 10 artigos estavam aptos a serem selecionados, mas apenas 4 atenderam aos critérios de inclusão. A metanálise mostrou média de 99% de SR para o grupo SSI e 97% para o grupo NSI, sendo estatisticamente significantes para o grupo SSI (p<0,038). NSI apresentou melhor BLI, porém, a análise estatística não mostrou diferença significativa entre SSI e NSI (p= 0,170). Conclusão: De acordo com o presente estudo, apesar das próteses esplintadas e não esplintadas terem apresentado alta SR, os implantes esplintados apresentaram melhores resultados para SR e para complicações protéticas. Não existe uma diretriz correta ou incorreta quando se trata de reabilitação com implantes, cada caso deve ser estudado de forma global, com resultados centrados no paciente. Mais estudos devem ser realizados a fim de suprir essa lacuna na literatura sobre a necessidade de esplintagem ou não de implantes curtos.
A reabilitação de pacientes parcialmente desdentados é um tratamento viável e com excelente prognóstico. Todavia, a disponibilidade óssea em altura é um fator crucial para o sucesso desse tratamento. O levantamento de seio maxilar, apesar da baixa qualidade óssea da maxila posterior, é considerado um procedimento bastante previsível. Entretanto, técnicas reconstrutivas em mandíbula não possuem a mesma previsibilidade, além de apresentar maior morbidade pós-operatória. Apesar da alta previsibilidade dos implantes com altura reduzida, poucos são os estudos que avaliam a real necessidade da esplintagem do mesmo em mandíbula posterior atrófica. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar a necessidade de um implante curto ser esplintado a outro. Após análise criteriosa da literatura concluiu-se que os implantes com altura reduzida unitários apresentam igual previsibilidade em relação ao esplintado. Todavia, a heterogeneidade dos estudos e a falta de ensaios clínicos randomizados justifica a elaboração de novas pesquisas.
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