(De Nardi et al., 2002), com decréscimo em animais extremamente idosos (Misdorp, 1990).Dados quanto ao sexo foram informados em 188 fichas. As fêmeas foram mais afetadas, representando 83% dos caninos e 70% dos felinos. Em Curitiba, PR, 69,7% dos animais eram fêmeas, entretanto, quando se excluíram as neoplasias de mama, as fêmeas representaram 53% do total de diagnósticos (De Nardi et al., 2002).Em cães, 91 eram neoplasias de pele (47%), 74 eram de mama (38%), oito do sistema reprodutor (4%), oito da cavidade oral (4%), quatro de ossos e cartilagens (2%), três oculares (2%), três do sistema digestório (2%) e duas do sistema urinário (1%). O sistema tegumentar tem se mostrado o principal sítio de desenvolvimento de neoplasias em cães (Souza et al., 2001;Dobson et al., 2002). Em felinos, 29 eram neoplasias da glândula mamária (88%), duas da pele (6%), uma do sistema respiratório (3%) e uma da Os tipos histológicos das neoplasias mamárias diagnosticados em cadelas foram o carcinossarcoma (24%), carcinoma túbulo-papilar simples (22,5%), carcinoma complexo (18,5%), carcinoma sólido (12,7%), tumor misto benigno (12%), adenoma complexo (2,5%), fibrossarcoma (2,5%), adenoma simples (2,5%), carcinoma não infiltrativo (1,4%) e carcinoma mucinoso (1,4%). O carcinoma simples está entre as neoplasias mamárias mais comumente diagnosticadas em cadelas (Salvado, 2010), seguido dos tumores mistos maligno e benigno (Oliveira Filho et al., 2010). Em gatas, os tipos histológicos encontrados foram carcinoma túbulo papilar simples (44,7%), carcinoma sólido (34,5%), carcinoma em tumor misto benigno (7%), adenoma simples (7%), tumor misto benigno (3,4%) e hiperplasia ductal (3,4%).As neoplasias de pele representaram 41,1% (93/226) do número total de neoplasias, sendo o mastocitoma (11,8%) e o carcinoma de células escamosas (CCE) (100%) os tumores de pele mais frequentes em cães e gatos, respectivamente. Na pele e glândulas anexas foram diagnosticados 28 padrões histológicos diferentes em cães, nominalmente: mastocitoma (11,8%), tricoblastoma meduzoide (9,7%), CCE (8,6%), melanoma (8,6%), carcinoma apócrino (7,5%), adenoma perianal (6,5%), epitelioma sebáceo (5,5%), papiloma (5,5%), hemangiossarcoma (3,2%), lipossarcoma bem diferenciado (3,2%), tumor de células basais (3,2%), tricoepitelioma (3,2%), hemangiopericitoma (2,1%), adenoma sebáceo (2,1%), plasmocitoma anaplásico (2,1%), hemangioma (2,1%), lipoma (2,1%), fibrossarcoma (2,1%) e linfoma cutâneo não epiteliotrópico (2,1%). Diagnosticaram-se, também, carcinoma de glândulas ceruminosas, carcinoma de células basais, cisto infundibular, osteossarcoma extraesquelético, cistoadenoma apócrino, pilomatricoma, ceratose actínica e carcinoma das glândulas de Meibomian, com um caso cada. O mastocitoma também foi a neoplasia de pele mais frequente em outros estudos epidemiológicos recentes (Meirelles et al., 2010 Foram registrados oito casos de neoplasias orais, representando 4% da amostra total. Entre as neoplasias da cavidade oral diagnosticaram-se melanoma (37,5%), epulide fibromatoso (2...
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