Eucalyptus Longhorned Borers (ELB) are some of the most destructive pests in regions with Mediterranean climate. Low rainfall and extended dry summers cause stress in eucalyptus trees and facilitate ELB infestation. Due to the difficulty of monitoring the stands by traditional methods, remote sensing arises as an invaluable tool. The main goal of this study was to demonstrate the accuracy of unmanned aerial vehicle (UAV) multispectral imagery for detection and quantification of ELB damages in eucalyptus stands. To detect spatial damage, Otsu thresholding analysis was conducted with five imagery-derived vegetation indices (VIs) and classification accuracy was assessed. Treetops were calculated using the local maxima filter of a sliding window algorithm. Subsequently, large-scale mean-shift segmentation was performed to extract the crowns, and these were classified with random forest (RF). Forest density maps were produced with data obtained from RF classification. The normalized difference vegetation index (NDVI) presented the highest overall accuracy at 98.2% and 0.96 Kappa value. Random forest classification resulted in 98.5% accuracy and 0.94 Kappa value. The Otsu thresholding and random forest classification can be used by forest managers to assess the infestation. The aggregation of data offered by forest density maps can be a simple tool for supporting pest management.
O presente artigo apresenta um panorama sobre os modelos de formação de professores do ensino secundário em Portugal durante o século XX, articulando três componentes: a formação científica no domínio da especialidade que o professor lecionará, a preparação científica do âmbito psicopedagógico e a prática de ensino. Aborda-se, em particular, a estrutura orgânica, nomeadamente, sobre objetivos, componentes de formação, duração e o funcionamento, tendo como especial preocupação apresentar os principais momentos da formação inicial de professores para o ensino secundário em Portugal. Analisam-se o Curso de Habilitação para o Magistério Secundário, as Escolas Normais Superiores, o Curso de Ciências Pedagógicas e o Estágio, para, já a partir da década de 1970 do século passado, enfocar o modelo sequencial e o integrado, fazendo referência à formação dos professores que se encontravam em exercício de suas funções.
RESUMO A alteração do quadro legal de formação de professores e educadores ocorreu num contexto de desenvolvimento de dinâmicas de globalização hegemónica (Santos, 2001). Neste contexto o Estado-nação tem perdido centralidade, emergindo entidades económico-políticas regionais de natureza supranacional na tentativa de os estados ampliarem a sua influência nas dinâmicas de globalização (Jessop, 2005). A União Europeia, forma avançada de “Estado em rede” (Castells, 2007), apresenta-se como a configuração institucional mais desenvolvida e tem afirmado um papel crescente nas políticas sociais, e. g., a educação (Moutsios, 2009). No processo de transnacionalização da educação certas organizações internacionais e supranacionais têm ganho crescente relevo, e. g. Organização Mundial do Comércio (OMC) ou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Neste âmbito, e cujo mandato contempla funções regulatórias, destaca-se a União Europeia (UE). No seio da UE os programas de educação e formação incluem as iniciativas no contexto da plataforma intergovernamental Processo de Bolonha (Conselho da União Europeia, 2009a). Neste contexto têm vindo a ser adotadas medidas consideradas chave para estruturar o Espaço Europeu de Educação Superior (EEES) (Bergen, 2005), como a definição do Sistema Europeu de Acumulação e Transferência de Créditos (ECTS), acompanhada da adoção de um sistema único de graus, com a (sugestão de) adoção do modelo anglo-saxónico, na modalidade 3 + 2 anos, i. é, 180 + 120 ects, nos dois primeiros ciclos, e a implementação de um sistema de avaliação garantidor de qualidade e acreditação, com base em entidades e procedimentos que se desejam articulados nacional e transnacionalmente (Antunes, 2008). Centramo-nos na discussão das opções de política educativa para a formação de professores de crianças dos 3 aos 12 anos de idade, em Portugal, aferindo o grau de autonomia nas vias de consecução do processo de europeização pela evolução das soluções implementadas ao nível das condições de acesso, dos objetivos e da estrutura da formação – duração, vertentes e pesos dos domínios do saber específico dos professores, do saber psicopedagógico e da prática educativa – no âmbito da oferta formativa de 1º e 2º ciclo. Para o efeito, para além da revisão bibliográfica considerada pertinente, procedemos à análise documental de um conjunto diversificado de fontes entre os documentos dimanados das instituições internacionais e supranacionais, de grupos de trabalho e plataformas intergovernamentais – estudos, relatórios, inquéritos e seus resultados, programas, projetos, tratados, etc. –, bem como a produção legislativa sobre problemática, dos últimos governos de Portugal, no sentido de clarificar princípios e opções de política educativa no domínio da formação de professores, nomeadamente ao nível do recrutamento, do perfil profissional e da organização dos planos de estudo e da oferta educativa. Genericamente, o processo de europeização tem contribuído para uma certa convergência das políticas educativas, com impacto no ensino superior português e ao nível da formação inicial de professores. As alterações políticas geraram cambiantes nos regimes jurídicos de formação inicial de educadores e professores ilustrando a permanência do Estado como regulador, no plano nacional, como contraponto a uma regulação transnacional da educação. Uma perspetiva do professor como profissional autónomo dotado de atitude crítica, capaz de avaliar a sua atuação, que investiga e constrói reflexivamente o seu saber profissional, aparenta deslizar para uma visão mais técnica do trabalho do professor, orientada para e pelos resultados. A formação apresenta uma estrutura bietápica, mas com inegável integração das dimensões de formação prevalecendo, no entanto, a tradição portuguesa de modelos estruturais em detrimento dos concetuais (Ferreira e Mota, 2013). Desde novembro de 2015 que o contexto político, em Portugal, se alterou e, na educação, diversas medidas têm sido revertidas. Contudo, a formação de professores permanece inalterável. PALAVRAS-CHAVE: Processo de Bolonha; Espaço europeu de educação superior; Formação de professores. ABSTRACT The change of the legal framework for the training of teachers and educators occurred within a context of development of hegemonic globalisation dynamics (Santos, 2001). In this context, the nation-state has lost its centrality, and regional economic-political entities of a supranational nature have emerged in an attempt for states to increase their influence on globalisation dynamics (Jessop, 2005). The European Union, an advanced form of ‘Network State’ (Castells, 2007), presents itself as the most developed institutional configuration and has affirmed an increasing role in social policies, e.g., in education (Moutsios, 2009). Within the process of transnationalisation of education, certain international and supranational organisations have gained increasing importance, including the World Trade Organisation (WTO) or the Organisation for Economic Cooperation and Development (OECD). In this context, the European Union (EU) stands out with a mandate that includes regulatory functions. Within the EU, education and training programs include initiatives in the context of the intergovernmental Bologna Process (Council of the European Union, 2009a). In this framework, key measures have been taken to structure the European Higher Education Area (EHEA) (Bergen, 2005), such as the definition of the European Credit Transfer and Accumulation System (ECTS), with the adoption of a single system of degrees, with the (suggestion of) adoption of the Anglo-Saxon model, in the modality 3 + 2 years, in other words 180 + 120 ects, in the first two cycles, and the implementation of a quality assurance and accreditation system, based on entities and procedures that are coordinated nationally and transnationally (Antunes, 2008). We focus on the discussion of educational policy options for the training of teachers of children aged 3 to 12 years in Portugal, assessing the degree of autonomy in the ways of achieving the process of Europeanisation by the evolution of solutions implemented at the level of conditions of access, objectives and structure of the training - duration, fields and weights of the areas of specific knowledge of teachers, psycho-pedagogical knowledge and educational practice - within the scope of the 1st and 2nd cycle training offer. To this end, in addition to the bibliographic review considered relevant, we engaged in the documentary analysis of a broad range of sources among the documents originating from international and supranational institutions, working groups and intergovernmental platforms - studies, reports, surveys and their results, programs, projects, treaties, etc. - as well as of the legislative production on this matter by the last Portuguese governments, in order to clarify education policy principles and options in the field of teacher education, including recruitment, professional profile and the organisation of study plans and educational offer. In global terms, the process of Europeanisation has contributed to a certain convergence of educational policies, with an impact on Portuguese higher education and at the level of initial teacher training. The political changes generated variations in the legal regimes of initial training of educators and teachers illustrating the permanence of the State as a regulator at the national level and as a counterpoint to a transnational regulation of education. A perspective of the teacher as an autonomous professional with a critical attitude, capable of evaluating his/her work, who investigates and constructively reflects his/her professional knowledge, seems to give way to a more technical view of the teacher's work, oriented towards and for results. Teacher training presents a two-stage structure, but with undeniable integration of the training dimensions, with the Portuguese tradition of structural models still prevailing to the detriment of the conceptual ones (Ferreira e Mota, 2013). Since November 2015, the political context in Portugal has changed and several education measures have been reversed. However, teacher training remains unchanged. KEYWORDS: Bologna Process; European Higher Education Area; Teacher training RÉSUMÉ La modification du cadre juridique de la formation des enseignants et des éducateurs est advenue dans un contexte de développement de dynamiques de globalisation hégémonique (Santos, 2001). Dans ce contexte, l’Etat-nation a perdu de sa centralité, faisant émerger des entités économico-politiques régionales de nature supranationale dans une tentative, de la part des états, d’élargissement de leur influence dans les dynamiques de globalisation (Jessop, 2005). L’Union Européenne, forme avancée d’«Etat en réseau» (Castells, 2007), se présente en tant que configuration institutionnelle la plus développée et a affirmé progressivement un rôle croissant au niveau des politiques sociales, notamment l’éducation (Moutsios, 2009). Dans le processus de transnationalisation de l’éducation, certaines organisations internationales et supranationales ont gagné une croissante notoriété, par exemple, l’Organisation Mondiale du Commerce (OMC) ou l’Organisation pour la Coopération et le Développement Economique (OCDE). Dans ce contexte, on peut mettre en exergue l’Union Européenne (UE), dont le mandat contient des fonctions de régulation. Au sein de l’UE, les programmes d’éducation et de formation incluent les initiatives dans le contexte de la plateforme intergouvernementale Processus de Bologne (Conseil de l’Union Européenne, 2009a). Dans ce contexte aussi, ont été adoptées des mesures considérées cruciales afin de structurer l’Espace Européen de l’Enseignement Supérieur (EEES) (Bergen, 2005), comme la définition du Système Européen d’Accumulation et de Transfert de Crédits (ECTS), accompagnée de l’adoption d’un système unique de degrés, avec l’ (suggestion de) adoption du modèle anglo-saxon, dans la modalité 3 + 2 ans, c’est-à-dire 180 + 120 ects, lors des deux premiers cycles, et la mise en œuvre d’un système d’évaluation qui assure la qualité et l’accréditation, sur la base d’entités et de procédures qui se veulent articulées au niveau national e transnational (Antunes, 2008). Nous nous centrons sur la discussion des options de la politique éducative pour la formation des enseignants d’enfants de 3 à 12 ans d’âge, au Portugal, conférant le degré d’autonomie dans les voies d’exécution du processus d’européisation à travers l’évolution des solutions mises en œuvre au niveau des conditions d’accès, des objectifs et de la structure de la formation – durée, volets et poids des domaines du savoir spécifique des enseignants, du savoir psychopédagogique et de la pratique éducative – dans le cadre de l’offre formative du 1er et du 2d cycles. À cet effet, outre la révision bibliographique considérée pertinente, nous procédons à l’analyse documentaire d’un ensemble diversifié de sources parmi les documents émanant des institutions internationales et supranationales, de groupes de travail et de plateformes intergouvernementales – études, rapports, enquêtes et leurs résultats, programmes, projets, traités, etc. –, ainsi que la production législative sur la problématique, des derniers gouvernements du Portugal, dans le but de clarifier des principes et des options de politique éducative dans le domaine de la formation d’enseignants, surtout au niveau du recrutement, du profil professionnel et de l’organisation des plans d’étude et de l’offre éducative. Globalement, le processus d’européisation a contribué à une certaine convergence des politiques éducatives, avec un impact dans l’enseignement supérieur portugais et au niveau de la formation initiale d’enseignants. Les modifications politiques ont engendré des changements dans les régimes juridiques de formation initiale d’éducateurs et d’enseignants démontrant bien la permanence de l’Etat en tant que régulateur, sur le plan national, comme contrepoids à une régulation transnationale de l’éducation. Une perspective de l’enseignant en tant que professionnel doté d’une attitude critique, capable d’évaluer son action, qui recherche et construit de façon réfléchie son savoir professionnel, semble glisser vers une vision plus technique du travail d’enseignant, orienté par et vers ses résultats. La formation présente une structure en deux étapes, mais avec une indéniable intégration des dimensions de formation; cependant, ce qui prévaut c’est la tradition portugaise de modèles structuraux au détriment des modèles conceptuels (Ferreira e Mota, 2013). Depuis novembre 2015 que le contexte politique, au Portugal, s’est modifié et, dans l’éducation, différentes mesures ont été inversées. Toutefois, la formation d’enseignants est maintenue inchangée. MOTS-CLÉS: Processus de Bologne; Espace européen de l’enseignement supérieur; Formation des enseignants.
A análise centra-se no programa das Casas da Criança enquadrado na obra social e educativa edificada pela ação, sucessiva, das Juntas Geral do Distrito de Coimbra, da Província da Beira Litoral e Distrital de Coimbra, lideradas por Fernando Bissaya Barreto, entre 1927 e 1974. Discute-se o programa pelo viés da inovação em educação enquanto introdução do novo e a reconfiguração das relações com o saber e o poder. Interpelamos um conjunto multivariado de fontes arquivísticas, e.g., processos de admissão às Casas da Criança, os livros de atas, plantas e alçados, fotografias e um conjunto de trabalhos elaborados por estagiárias. Das fontes publicadas destacam-se a imprensa escrita e algumas publicações contemporâneas dos acontecimentos. O corpus documental foi sujeito ao método crítico e à análise de conteúdo e recorreu-se à triangulação de fontes para uma leitura mais totalizante. Obteve-se uma compreensão complexa da realidade educacional, captando dimensões de inovação educativa e dos seus limites.
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