As parasitoses intestinais ainda causam enfermidades na população, principalmente nas regiões menos favorecidas. Percebe-se certa resistência da população de regiões remotas do Brasil em realizar procedimentos médicos, inclusive para exames simples como o exame parasitológico de fezes (EPF). O objetivo do estudo foi identificar os motivos que influenciam a recusa dos pacientes em realizar o EPF. Os participantes foram entrevistados quanto a características individuais e socioeconômicas, e convidados a efetuar um exame coprológico como parte da rotina de saúde. Os resultados mostraram associação entre escolaridade, ter morado em área rural, ter se sentido doente nos últimos 30 dias, destino dos dejetos, possuir DVD e possui rede de dormir e efetuar ou não o exame de fezes gratuito. Ter maior renda, não ter tido contato com profissionais da saúde previamente, e estar despreocupado com a própria saúde foram os principais motivos para a não realização do exame de fezes, mostrando a importância da educação em saúde. Palavras-chave: Parasitoses intestinais. Exame de fezes. Saúde pública.
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