This article presents a new characterization of the concept and experience of intersubjectivity based on four matrices that we see as organizing and elucidating different dimensions of otherness. The four matrices are described through key references to their proponents in the fields of philosophy, psychology and psychoanalysis: (1) trans-subjective intersubjectivity (Scheler, Heidegger, Merleau-Ponty); (2) traumatic intersubjectivity (Levinas); (3) interpersonal intersubjectivity (Mead); and (4) intrapsychic intersubjectivity (Freud, Klein, Fairbairn, Winnicott). These intersubjective dimensions are understood as indicating dimensions of otherness that never occupy the field of human experience in a pure, exclusive form. The four matrices proposed need to be seen as simultaneous elements in the different processes of the constitution and development of subjectivity.
O que apresentarei a seguir tem diversos pontos de apoio. Em primeiro lugar, me apoiarei em algumas idéias de André Green que enfatiza a importância do conceito de “limite” como um operador substantivo do pensamento psicanalítico e em suas indicações acerca das angústias básicas presentes nos borderline. Em seguida, contemplarei as observações de alguns autores que coincidem na identificação de uma problemática básica nos chamados casos-limite: tratar-se-ia sempre de uma an-estruturação (Bergeret) ou de uma falta de coesão egóica (Meissner). Também levarei em consideração as observações e teorizações de Kernberg e de Horner acerca dos padrões oscilatórios na afetividade destes pacientes. Sugiro que as teorias de Federn e as de Fairbairn, embora representando concepções e pressupostos antagônicos acerca do psiquismo, possam ser mobilizadas para uma melhor compreensão dos problemas da constituição subjetiva dos pacientes borderline. Apoiado em um pequeno texto de Pontalis, proponho uma articulação destas idéias federnianas e fairbairnianas com alguns aspectos da teorização de Freud. Levantarei então algumas questões relativas à dificuldade desses indivíduos obterem prazer e sustentarem um estado de satisfação.
A ética e as formas históricas do habitar (e do não habitar) (Foucault, 1994, p.780). Contudo, é numa outra entrevista, concedida no dia 29 de maio de 1984, menos de um mês antes de sua morte, ocorrida em 25 de junho, que Foucault diz o que era necessário D RESUMO: A partir de uma entrevista em que Foucault coloca a obra de Heidegger como uma das duas bases fundamentais de seu próprio pensamento (a outra é Nietzsche), o texto desenvolve uma das possibilidades de aproximação entre Heidegger e Foucault: a compreensão da ética enquanto morada e habitação. Os trabalhos derradeiros de Foucault, em que se renova o pensamento da ética através de um nítida separação entre ética e moral e mediante uma análise da ética enquanto procedimentos e técnicas de subjetivação -as tecnologias de si -são então contemplados por este ângulo. Ao final, é retomada e discutida a última mensagem de Foucault, a sua proposta de uma ética entendida como uma nova estética existencial. (Foucault, 1994, p. 703). O que, brevemente, pode ser identificado como o legado heideggeriano na obra de Foucault? Certamente é um legado multifacético, mas, sem dúvida todas estas faces nos remetem à crítica empreendida por Martin Heidegger às metafísicas do sujeito, ou seja, à crença num sujeito como fundamento auto-fundante do mundo e das representações. Quando Foucault afirma: UNITERMOS"Penso que não há sujeito soberano, fundador, uma forma universal de sujeito que poderíamos encontrar em toda parte" (Foucault, 1994, p.733). tema que atravessa toda a sua produção, estamos indiscutivelmente no campo reflexivo instaurado por Heidegger com sua "destruição da metafísica" e, em particular, com sua crítica à metafísica da Modernidade. Embora o método genealógico seja uma criação de Nietzsche, não tenho dúvi-das de que somente a destruição da metafísica do sujeito heideggeriana abriu o espaço para a obra de genealogista realizada por Foucault.
Although borderline patients are suitable for it, they often undergo repeated testing of fantasies against objective reality without success. A reason for these partial failures is that subjects have not been able to build a solid sense of reality and have found many difficulties for processing reality demands and possibilities. The author puts forward some thoughts on this question, such as the importance of working through the depressive position and the Oedipus complex in the process of building up a solid sense of reality. A sense of reality also favours continuous reality processing. When reality processing becomes as continuous as life itself, the repetition of individual reality tests becomes less frequent and necessary, and more satisfying. The author also presents some recommendations for the psychoanalytic treatment of such patients, stressing the importance and the difficulties of the introduction of the borderline patient into the triangular situation because primitive defences--such as disavowal and denial--are mobilized.
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