O artigo aborda as configurações institucionais da sociedade contemporânea nas teorias da pós-modernidade. Distingue duas grandes caracterizações, a sociedade da imagem e a sociedade do conhecimento, e a delimitação das estruturas sociais nessas concepções. Observa a pertinência do debate sobre a pós-modernidade e a fertilidade das questões aí apresentadas.
O exame das contribuições de Anthony Giddens e Alain Touraine para a análise das sociedades contemporâneas conduz a uma apresentação das idéias de Zigmunt Bauman, para quem a ansiedade é constitutiva, e portanto inseparável, da responsabilidade das escolhas relativas ao mundo em que se vive.
Entrevista com o sociólogo Luis Carlos Fridman.A Revista Ensaios traz neste número uma entrevista com o Sociólogo e Prof. Dr. da Universidade Federal Fluminense, Luis Carlos Fridman, com o intuito de lhe prestar uma homenagem pelo conjunto de sua trajetória acadêmica de mais de 35 anos. Nesta entrevista, apresentamos como uma vida dedicada a compreender as dinâmicas de sua própria existência encontra-se organicamente imbricada com as dinâmicas sóciohistóricas da realidade brasileira, num particular, e com as mudanças ocorridas nas ultimas décadas num âmbito global. Trata-se, portanto, de um relato direcionado aos estudantes, pesquisadores e professores da área das ciências sociais, embora possa interessar ao público, em geral, por percorrer a vida de um intelectual-militante engajado e comprometido com a sua atividade e com a realidade política e social que o constitui.
O artigo aborda a explosão do rock no contexto mais amplo das convulsões políticas e das mudanças culturais dos anos 1960. A enorme popularidade do rock incluiu, no mundo inteiro, vastos contingentes com aspirações diversificadas e arrebatou corações e mentes daqueles que o sentiam como a trilha sonora da mudança, assim como os que não haviam sido tocados conscientemente por novos rumos para a sociedade. O texto estabelece conexões entre as esferas da música popular e os ímpetos transformadores das ruas através do conceito de “afinidades eletivas”, encontrado na obra de Max Weber, que esclarece os elementos convergentes e análogos observados em cada um desses domínios apesar de serem aparentemente fenômenos dissociados.
diagnosticam tendências divergentes para a sociabilidade contemporânea, com implicações políticas igualmente díspares. Segundo Giddens, a democratização das emoções nas vivências íntimas de indivíduos libertos das amarras tradicionais os habilita à "democratização da democracia". Para Bauman, o isolamento e a insegurança experimentados atualmente resultam no esfriamento geral das relações humanas por toda a parte e assim seres tementes com o que lhes reserva o futuro não se mostram dispostos a correr os riscos que a ação política solicita.O relevo da discussão proposta por eles vincula a experiência cotidiana da vida privada com as motivações para a participação na esfera pública, em trajetos teóricos que se debruçam sobre a natureza das mudanças contemporâneas. No título, "próximos ou separados?" diz respeito às feições dos laços sociais nas atuais configurações institucionais, a serem examinadas em uma comparação crítica da obra dos autores.A avaliação desses diagnósticos requer o acompanhamento das linhas de argumentação envolvendo os pontos centrais
Resumo O artigo traça um paralelo entre as concepções de Theodor Adorno e Eric Hobsbawm sobre o jazz e intenta uma crítica dos argumentos envolvidos nas concepções estéticas dos autores sobre o gênero musical. Na obra de Adorno, busca discutir o alcance do conceito de indústria cultural e suas considerações em torno do fetichismo e da regressão da audição, resultando em apreciações que ressaltam o caráter ideológico e os traços conformistas do jazz. O contraponto encontrado nos escritos de Hobsbawm destaca no jazz a ampliação das fronteiras no campo da música popular, imbricada às suas origens populares, e a elevação estética dos ouvintes.
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