The pharmacological intervention can play a crucial role in the reduction
ResumoAtualmente três medicações (dissulfiram, naltrexona e acamprosato) são aprovadas pela Food and Drug Administration (FDA) para tratar a dependência de álcool. As drogas anticonvulsivantes clássicas são raramente empregadas como alternativa por causa dos seus efeitos colaterais, mas a sua última geração pode ser útil. Os anticonvulsivantes podem ser uma alternativa aos benzodiazepínicos (BZD) e a outros tratamentos farmacoló-gicos na prevenção de complicações na desintoxicação por apresentarem ausência de propriedades aditivas e um melhor perfil de efeitos adversos do que os anticonvulsivantes clássicos. Anticonvulsivantes como carbamazepina, ácido valpróico, gabapentina e topiramato demonstraram-se excelentes tratamentos para síndrome de abstinência do álcool e prevenção de recaídas. Embora nenhum desses agentes tenha sido aprovado pela FDA, existe uma crescente evidência na literatura que apóia o seu uso. Palavras-chave: anticonvulsivantes, alcoolismo, carbamazepina, ácido valpróico. AbstractCurrently three medications (disulfiram, naltrexone and acamprosate) are approved by the FDA to treat alcohol dependence by the FDA. The classical anticonvulsive drugs are rarely employed as an alternative because of their side effects, but the latest generation of anticonvulsants could be useful. The anticonvulsants can be a alternative to BZD and other pharmacological treatments in the prevention of complications during the detoxification therapy, because of the absence of addictive properties and a better adverse effects profile than classical anticonvulsant drugs. Anticonvulsants such as carbamazepine, valproic acid, gabapentin and topiramate have shown to be excellent treatment for alcohol withdrawal and for the prevention of alcohol relapse. Although none of these agents have been approved by the FDA yet, there is growing evidence in the literature to support their use.
palavras-chave Naltrexona, alcoolismo, farmacoterapia. resumo objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia da naltrexona com intervenção breve em pacientes com dependência de álcool. método: Este estudo é um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, placebo-controlado de 12 semanas. A amostra de 71 pacientes foi dividida randomicamente em dois grupos (um recebendo naltrexona e outro placebo). Sujeitos dependentes de álcool foram tratados com 50 mg de naltrexona ou placebo diariamente por 12 semanas. Ambos os grupos de tratamento receberam intervenção breve. Os desfechos clínicos primários para este estudo foram taxa de recaída e mudança no padrão de consumo de álcool. resultados: Na intenção de tratar, menor porcentagem de sujeitos tratados com naltrexona recaíram (3% 21%; p = 0,054). Naltrexona com intervenção breve não foi superior ao placebo para diminuir os dias de consumo (6,2 + 10,6 3,05 + 7,3; p = 0,478), os dias de consumo moderado (0 2,2 + 6,9; p = 0,345) e os dias de consumo pesado (0,03 + 0,2 0,3 + 0,9; p = 0,887). Naltrexona foi bem tolerada. Os efeitos adversos mais frequentes na presente amostra foram: cefaleia (25,4%), sonolência (20,9%), náuseas (16,4%), hiperfagia (16,4%), anorexia (14,9%), ansiedade (10,4%), pirose (10,4%) e irritabilidade (10,4%). Conclusões: Embora o grupo naltrexona tenha demonstrado tendência para reduzir taxa de recaída (> 5 doses/dia), não foi encontrada nenhuma diferença em outras variáveis de consumo de álcool entre os grupos naltrexona e placebo. Estudos futuros devem examinar a eficácia desse tipo de combinação de tratamento nos cuidados primários de saúde.
A dependência de nicotina é uma condição clínica bastante prevalente na população geral e clínica, bem como difícil de tratar, em decorrência das elevadas taxas de recaídas. O livro editado por três importantes investigadores do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (GREA) do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) é composto por 15 capítulos que abordam de forma elegante e ampla os diversos elementos epidemiológicos, neurobiológicos, clínicos, preventivos e terapêuticos que compõem o tabagismo.No capítulo 1, são descritos os aspectos históricos do tabaco e seus subprodutos. No capítulo 2, os aspectos epidemiológicos do tabagismo (prevalência global, mortalidade global, prevalência segundo o índice de desenvolvimento, fatores de risco) e o impacto sobre as doenças cardiovasculares, câncer de pulmão, doenças respiratórias crônicas e outras doenças clínicas (diabetes tipo II, câncer de mama, infarto agudo do miocárdio e AVC) são abordados de modo amplo. No capítulo 3, as medidas de controle do tabagismo que norteiam a atual política de saúde pública são comentadas. O capítulo 4 explora a farmacologia da nicotina (farmacocinética e farmacodinâmica) e a neurobiologia do tabagismo (efeitos reforçadores, neuroadaptação e sensibilização). O capítulo 5 enfoca o diagnóstico da dependên-cia da nicotina, os sistemas de diretrizes diagnósticas básicas (classificação internacional das doenças e o manual de diagnós-tico e estatística das perturbações mentais), os instrumentos psicométricos específicos (escala de Fagerström), as medidas diretas de consumo (número de cigarros utilizados por dia, dosagem do metabólito da nicotina, conhecido como cotinina, e a dosagem de monóxido de carbono no ar expirado) e os questionários de autopreenchimento empregados na avaliação da gravidade da síndrome de dependência. No capítulo 6, são abordadas a dependência de nicotina e as comorbidades psiquiátricas (depressão, transtorno de pânico, esquizofrenia, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, doença de Alzheimer e consumo de substâncias). No capítulo 7, as doenças clínicas relacionadas ao tabagismo (câncer de pulmão, outras formas de câncer, doença cardiovascular, gravidez) e o papel do profissional de saúde na árdua tarefa de cessação do tabagismo são esmiuçados em detalhes. O capítulo 8 introduz ao leitor noções gerais de tratamento do tabagismo (abordagem inicial, tratamentos psicossociais, psicofarmacoterapias, organização e avaliação de serviços para atendimento de dependentes de nicotina). O capí-tulo 9 nos atualiza acerca dos tratamentos farmacológicos do tabagismo atualmente preconizados (bupropiona, terapia de reposição de nicotina, nortriptilina, rimonabant e vareniclina). No capítulo 10 é exposto o tratamento não farmacológico do tabagismo, o início do tratamento (interrupção gradual versus abrupta), a prevenção de recaídas, os desencadeantes das recaídas (estímulos discriminativos e condicionais) e os reforçadores. No capítulo 11, o tabagismo em adolescentes, os fatores que influenci...
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