Este trabalho tem como objetivo analisar crenças, normas e tabus alimentares no parto e durante o “resguardo” de um grupo de mulheres que pariram nas décadas de 1960 e 1970 na cidade de Santarém, PA. Partindo dessas experiências e por meio de suas memórias, esta pesquisa almeja, a partir dos dados, refletir as práticas e preocupações no parto e resguardo dessas mulheres, encarando o período do “resguardo” como rito de passagem, quando a mulher estava sujeita a regras e tabus para protegê-la de perigos e complicações na sua saúde e na saúde da criança.
Este artigo realiza um exercício de olhar e pensar a partir de uma seleção de fotografias de três coleções fotográficas produzidas pela Seção de Estudos (SE) do Serviço de Proteção aos Índios (SPI) em cinco Postos Indígenas localizados no Estado de Mato Grosso, nos anos de 1942 e 1943. A partir de abordagens e métodos de investigação que abarcam os campos da Antropologia, Fotografia e História, analisamos imagens produzidas pela equipe de Foto-Cinematografia, tendo como suporte a documentação produzida pelo spi no período de 1910 a 1945. O objetivo central é perceber a presença e a participação indígenas dentro do bloco monolítico chamado de “Posto Indígena”. Buscamos problematizar contextos inscritos na fotografia por sua ambiguidade inerente e encontrar os grupos indígenas Bororo, Bakairi, Terena, etc., atuando e participando do seu processo histórico. Concluímos que imagens e palavras se complementam e compõem narrativas da História dos Índios, através do SPI, nas primeiras décadas do século XX.
Quero aqui de forma pública, agradecer as muitas pessoas que contribuíram de diferentes maneiras e em diversos momentos para a realização e conclusão desta pesquisa, etapa importante de minha vida. Ao tentar nomear essas pessoas, é também, como sempre, correr o risco do esquecimento de nomes. Àqueles/as a quem possivelmente esqueci de agradecer, peço minhas antecipadas e sinceras desculpas.
Sou grata:Aos colegas da Pós-Graduação em Antropologia e de outros cursos da Unicamp que se tornaram ao longo dessa trajetória, meus amigos. Muito obrigada Sel Ganaes, Hector
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