A cirurgia oncoplástica e reconstrutiva da mama representa um avanço nas cirurgias de câncer de mama e combina ressecção oncológica com técnicas de cirurgia plástica, possibilitando alcançar tratamento oncológico ideal, bons resultados estéticos e melhora na qualidade de vida das pacientes. Avaliar a satisfação e a qualidade de vida das pacientes submetidas ao tratamento cirúrgico do câncer de mama por meio de técnicas de cirurgia oncoplástica e reconstrutiva da mama. Metodologia: Estudo transversal com mulheres submetidas ao tratamento cirúrgico do câncer de mama por meio de técnicas oncoplásticas e/ou reconstrutivas da mama, atendidas no serviço de mastologia do Distrito Federal, no período de dezembro de 2016 a maio de 2017. O instrumento de pesquisa empregado para avaliar a satisfação e qualidade de vida foi o BREAST-Q. Na análise dos dados, foram utilizados os testes t ou Mann Whitney e regressão linear simples para avaliar a relação da idade com desfecho investigado. Resultados: A amostra final foi composta de 15 mulheres que preencheram os critérios de elegibilidade. A pontuação média global no BREAST-Q foi superior a 54.2 para os indicadores de satisfação e qualidade de vida. Observou-se que para cada ano de idade houve um aumento de 0.15 no escore de bem-estar sexual (p<0.02), 0.83 pontos no escore de satisfação com a equipe médica (p<0.02) e 0.23 pontos no score de satisfação com o cuidado recebido (p<0.04). Conclusão: Este estudo sugere que a reconstrução mamária melhora a satisfação com a aparência das mamas e a qualidade de vida nas pacientes tratadas de câncer de mama. É necessário a realização de novos estudos longitudinais que permitam elucidar melhor o tema. PALAVRAS-CHAVE: neoplasias da mama; mamoplastia; procedimentos cirúrgicos reconstrutivos; qualidade de vida; satisfação do paciente.
O câncer de colo uterino (CCU) representa o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo. No Brasil, é a neoplasia maligna que mais acomete o trato genital feminino e são esperados 16.590 casos novos para 2020. Seu pico de incidência situa-se entre mulheres de 40 a 60 anos de idade. O principal agente promotor da lesão precursora é o Papilomavírus Humano (HPV), identificado em mais de 95% dos casos. Além disso, fatores ligados à imunidade, à genética e ao comportamento sexual podem influenciar os mecanismos ainda incertos que determinam a regressão ou a progressão para lesões precursoras ou câncer. Considerando que o câncer de colo do útero é uma das prioridades da política de saúde pública do país, este trabalho avaliou o perfil epidemiológico das mulheres diagnosticadas com carcinoma invasor de colo uterino, atendidas na unidade de oncologia ginecológica de um hospital público e terciário, situado no Distrito Federal, utilizando como metodologia o estudo retrospectivo, quantitativo, transversal, descritivo e observacional. Foram identificados os principais fatores de risco, visando proporcionar diagnósticos precoces e tratamentos menos invasivos, além de estratégias de ação e intervenção mais eficazes a esta população.
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