O aumento nos limites de pesos estabelecidos pela legislação brasileira e o surgimento de novas Combinações de Veículos de Carga nos últimos anos tornam necessária a verificação da segurança estrutural das pontes quando submetidas ao tráfego real. Este trabalho verifica o desempenho das obras de arte sob jurisdição do DER-SP através do índice de confiabilidade β e obtém limites para o peso de caminhões de modo a não comprometer sua integridade estrutural. São consideradas as superestruturas das pontes em concreto armado ou protendido, classes 36 e 45. Verificase o estado limite último nas seções transversais mais solicitadas por momento fletor positivo e negativo. No caso de pontes em concreto protendido, acrescenta-se o estado limite de formação de fissuras. Para a representação do tráfego real, é desenvolvido um modelo de carregamento móvel com base em pesagens de caminhões efetuadas em rodovias do estado de São Paulo. Admite-se a presença simultânea de veículos sobre a ponte e diferentes relações entre seus pesos. Os parâmetros estatísticos da resistência são determinados através da técnica de Monte Carlo. Apresenta-se os limites de peso em forma de equações, denominadas ECPLs (equações comprimento-peso limite), aplicáveis a quaisquer grupo de eixos consecutivos. Os resultados indicam restrições à circulação de algumas composições, especialmente ao rodotrem de 740 kN e 19,80 metros de comprimento. Considerando-se apenas o estado limite de serviço, as obras de arte classe 45 apresentam menores limites de peso devido à ponderação de ações durante o projeto.
O aumento nos limites de peso estabelecidos pela legislação brasileira e a proliferação das Combinações de Veículos de Carga nas rodovias nacionais motivam uma preocupação no que se refere à segurança estrutural das pontes quando submetidas ao tráfego real. Este trabalho verifica o desempenho das obras-de-arte especiais sob jurisdição do DER-SP através do índice de confiabilidade β e obtém equações para a limitação do peso de caminhões de modo a não comprometer sua integridade estrutural. São consideradas as superestruturas das pontes em concreto armado ou protendido, classes 36 e 45. Verifica-se o estado limite último nas seções transversais mais solicitadas por momento fletor positivo e negativo. No caso de pontes em concreto protendido, acrescenta-se a verificação do estado limite de formação de fissuras. O tráfego real é representado por um modelo de carregamento móvel baseado em pesagens de caminhões efetuadas em rodovias do estado de São Paulo e os parâmetros da resistência são determinados através da técnica de Monte Carlo. Apresenta-se os limites de peso em forma de equações, denominadas ECPLs (Equações Comprimento-Peso Limite), aplicáveis a quaisquer grupo de eixos consecutivos dos veículos. Os resultados indicam restrições à circulação de algumas composições, especialmente ao rodotrem de 740 kN e 19,8 metros de comprimento. Considerando-se apenas o estado limite de serviço, as pontes classe 45 apresentam menores limites de peso devido à ponderação de ações durante o projeto.
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