Este estudo teve como objetivo analisar o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes queimados do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) com infecção nosocomial. Foram analisados 175 prontuários de pacientes com perfil clínico e epidemiológico vítimas de queimaduras apresentando infecção nosocomial no HMUE no período de Março de 2006 a Junho de 2012. Neste presente estudo obteve-se que o sexo masculino (70,85%) é o mais acometido por acidentes com queimaduras. Quanto à idade foi mais prevalente na faixa etária entre 18 anos em diante (49, 14%), tendo como principal agente etiológico Pseudomonas aeruginosa (57,14%), e o principal local de queimadura foi em tórax (23,4%). O grau de queimadura de maior índice foi de 2° grau em (44,77%), a extensão da queimadura foi em médio porte (45,14%). O tempo de internação variou-se acima de 31 dias (48, 57%) com tempo em média de 33 dias, sendo o tempo de infecção entre 21 a 30 dias (30, 28%) com tempo em média de 24 dias, e a condição de alta hospitalar sendo melhora do paciente (72,57%). A fisioterapia atua com objetivo de prevenir ou minimizar essas complicações, porém novos estudos deverão ser realizados para ressaltar a importância da fisioterapia respiratória e motora em pacientes com queimaduras.
Objetivo: descrever as contribuições do estágio nas disfunções osteomioarticulares na formação acadêmica de graduandos do curso de fisioterapia do 5º ano da Universidade do Estado do Pará. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência de caráter descritivo com abordagem qualitativa, realizado por acadêmicos do 5° ano de curso de Fisioterapia da Universidade do Estado do Pará, na Unidade de Ensino e Assistência em Fisioterapia e Terapia Ocupacional, localizada no bairro do Marco em Belém-Pará, desenvolvido a partir da vivência do estágio obrigatório no eixo “Fisioterapia Ambulatorial nas Disfunções Osteomioaticulares. Resultados e discussão: No início das atividades de estágio os discentes efetuaram as avaliações dos pacientes que seriam atendidos por meio de uma ficha própria utilizada no estágio. As avaliações ocorreram sob a supervisão da docente que intervia quando os alunos apresentavam dificuldades na avaliação, como perguntas ao paciente e posturas do exame físico. Desse modo, foi evidente durante o estágio a percepção dos acadêmicos sobre o ganho de independência em relação a comunicação com os pacientes, avaliação e evolução deles dentro do plano de tratamento traçado, uma vez que nos estágios anteriores, durante o 4º ano, havia a intervenção direta do professor durante os atendimentos, além da presença do monitor que complementava as lacunas que ainda não tinham sido aprimoradas pelos acadêmicos. Considerações finais: Os acadêmicos tiveram a chance de obter maior experiência e independência para a futura prática profissional, além do aprimoramento do raciocínio clínico para condução do tratamento para a melhora dos pacientes sendo notório a segurança de atuar de forma mais independente ao final do estágio.
Introdução: O modo de vida que a sociedade enfrenta pode se apresentar como uma das principais causas de adoecimento mental e físico que pode gerar elevados níveis de estresse que prolongado resulta na síndrome de Burnout que corresponde á exaustão emocional, esgotamento físico e a despersonalização. Além disso, pode favorecer aos distúrbios musculoesqueléticos e o comprometimento da qualidade de vida estando ligado a fatores físicos, psicológicos e sociais do trabalho. Objetivo: Avaliar o nível de estresse, qualidade de vida e dores musculoesqueléticas em acadêmicos do 1ª ao 8ª período do curso de Enfermagem do Centro Universitário do estado do Pará. Metodologia: Foi realizado um estudo quantitativo, observacional, transversal e analítico, durante o período de fevereiro a março de 2016 com aplicação dos seguintes questionários, Escala Visual Analógica, questionário nórdico, Maslach Burnout Inventory e Whoqol- bref. Resultados: De 210 acadêmicos -149 responderam os questionários. Deste, o escore obtido pela Escala visual analógica com escore médio sugestivo de nível moderado de dor, sendo estas dores mais frequentes no pescoço e nos punhos. No questionário de Maslach verifica-se que com o escore médio é sugestivo de fase inicial de Burnout. O Whoqol-Bref teve como resultado sugestivo de qualidade de vida regular. Conclusão: Conclui-se com os dados obtidos que o Burnout começa a se instalar já na fase acadêmica, que os mesmos estão com níveis moderado de dor, sendo mais presentes em cervicais e punho, e tem um escore sugestivo de qualidade de vida regular.
INTRODUÇÃO: A imobilização prolongada acarreta prejuízos sistêmicos que repercute diretamente em maiores agravos aos pacientes, dentre eles se encontra a redução da VFC, indicativo de maior morbimortalidade clínica. OBJETIVO: Analisar se o tempo de internação hospitalar influencia a modulação autonômica da frequência cardíaca em pacientes pediátricos. METODOLOGIA: Estudo longitudinal, quantitativo e prospectivo, realizado em uma enfermaria pediátrica. A amostra foi de pacientes entre 4 a 11 anos, ambos gêneros, internados dentro das primeiras 48 horas. A coleta iniciou após a assinatura do TCLE pelo responsável, seguida do colhimento dos dados pessoais e clínicos dos pacientes seguida da coleta da VFC, repetida no último dia de internação. A captação da VFC foi realizada pelo monitor Polar RS800CX. Os dados foram transferidos e passados por uma análise matemática no programa Kubios HRV2.2. Por fim, os dados foram tabulados e analisados pelo Microsoft Excel 2013 e software BioEstat® 5.3 respectivamente. RESULTADOS: Os valores lineares no domínio do tempo obtiveram média pré (IRR=644,7 com P=0,42; RMSSD= 46,1 com P=0,017 e SDNN=43,5 com P=0,017) e pós (IRR=656,3; RMSSD=34,8; SDNN=35,38) e no domínio da frequência média pré (LF=41,9 com P=0,013; HF=58,0 com P=0,013; LF/HF=1,03 com P=0,04) e pós (LF=52,2; HF=47,7; LF/HF=3,56). A correlação de Pearson na análise tanto de RMSSD pós x tempo de internação, quanto SDNN pós x tempo de internação demonstraram R=0,55 e R=0,59 respectivamente. CONCLUSÃO: Foi observado que o tempo de internação exerce influência negativa sobre a modulação autonômica da frequência cardíaca em pacientes pediátricos.
As dores musculoesqueléticas estão se tornando cada vez mais frequentes no ambiente acadêmico e ocupacional, podendo estar relacionadas tanto com os hábitos de vida quanto com as atividades desenvolvidas. Em vista disso, diversos meios para se tratar as dores musculoesqueléticas foram desenvolvidas, como a ozonioterapia, no qual é uma modalidade que apresenta diversas características benéficas ao corpo humano. o objetivo deste trabalho foi de realizar uma revisão sistemática sobre a eficácia da Ozonioterapia no tratamento de dores musculoesqueléticas. Foi realizada uma revisão sistemática, retrospectiva e descritiva da literatura nas bases de dados: SciELO, PUBMED, Crochane e Trial clinics, em língua inglesa e portuguesa; a busca dos artigos ocorreu em agosto de 2020, com a estratégia de busca “ozônioterapia” e “dor”e “muscular” com o operador booleano “and”. Foram evidenciados 7 artigos na literatura dentro dos critérios de inclusão e exclusão. Pode-se concluir que a ozonioterapia possui diversos efeitos benéficos ao corpo humano, sendo utilizado com resultados bastante positivos para a redução de dores musculoesqueléticas. Além disso, o O3 apresenta baixo grau de efeito colateral negativo, sendo poucas as pesquisas que relatem casos de rejeição ao tratamento.
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