OBJETIVO: Analisar as conseqüências no crescimento de maxila e mandíbula de defeito ósseo cirúrgico simulando fratura no ramo da mandíbula. MÉTODOS: Foram utilizados 25 ratos Wistar com um mês de idade. Sob anestesia geral e por meio de incisão submandibular. Foi realizada osteotomia vertical no ramo da mandíbula do lado direito com emprego de motor cirúrgico. Após período de dois meses os animais foram sacrificados, os tecidos moles retirados e as hemimandíbulas desarticuladas. Foram realizadas incidências radiográficas axiais para o crânio e laterais para as hemimandíbulas. A seguir, por intermédio de um sistema de computador foram obtidas medidas lineares da maxila e das hemimandíbulas. Foi empregado o teste "t" de Student para verificação da significância da diferença entre os lados experimental e controle. RESULTADOS: A diferença foi significante para a altura do ramo (p=0,010) e comprimento da mandíbula referente ao côndilo (p=0,015) e ao ângulo (p<0,001), não havendo diferença significante para as mensurações da maxila. CONCLUSÃO: As conseqüências do defeito ósseo cirúrgico experimental no ramo da mandíbula na fase de crescimento foram a diminuição da altura do ramo e do comprimento da mandíbula.
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