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Luise von Flotow, de dupla cidadania-canadense e alemã, é professora e atual diretora da School of Translation and Interpretation da Universidade de Ottawa, Canadá. Suas principais áreas de interesse são as influências políticas e ideológicas na tradução, especialmente questões de gênero; tradução audiovisual , dublagem e legendagem; tradução literária como diplomacia pública. A pesquisadora atua também como tradutora literária do alemão e do francês para o inglês, havendo traduzido diversas obras de escritoras alemãs (Christa Wolf, Herta Müller, Ulrike Meinhof), e algumas de escritores (Thomas Brasch, Martin Walser), das escritoras do Québec France Theoret, Anne Dandurand, Claire Dé, Hélène Rioux, Madeleine Ouellette-Michalska, de várias autoras do Leste Europeu, além de textos teóricos sobre tradução. Possui uma vasta lista de publicações de livros, artigos e capítulos de livros na área dos Estudos da Tradução. Um livro de grande destaque foi Translation and Gender, publicado em 1997, traduzido na China e na República Tcheca. Agora ela acaba de lançar o livro Translating Women, que reúne artigos de diversos teóricos e teóricas dos Estudos da Tradução em torno das mais recentes pesquisas realizadas na interface Estudos de Gênero/Feministas e Estudos da Tradução. Foi professora visitante em universidades de diversos países ao redor do mundo: Espanha,
Este trabalho aborda a questão da liberdade criativa de escritores-tradutores em oposição a tradutores exclusivos, buscando entender a relação que tais agentes estabelecem com a tradução. Nesse âmbito, serão analisados os diálogos poéticos estabelecidos na tradução da obra Le côté de Guermantes (1920), de Marcel Proust, realizada por Mario Quintana e publicada no Brasil sob o título O Caminho de Guermantes (1953). Para tanto, serão utilizadas as reflexões de Antoine Berman (1984; 1995), bem como aportes de teóricos que acumulam, igualmente, as funções de escritor e tradutor e que refletiram acerca desse duplo ofício, como é o caso de Valéry Larbaud (1997) e Jean-Yves Masson (1990), além de reflexões do próprio Quintana.
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