RESUMENEste artículo es resultado de la investigación de los discursos de la sexualidad femenina difundidos por revistas para mujeres en el periodo de 2005 y 2006. "Claudia" y "Mujer día-a-día" han sido los documentos analizados en una aproximación cualitativa de pesquisa. La construcción de los datos se ha efectuado por medio del análisis crítico del discurso, encarándose la sexualidad femenina a partir de una lectura constructivista. Los principales resultados han puesto en evidencia que las convenciones discursivas presentes en los reportajes materializan posiciones duales sobre lá dinámica sexual contemporánea y occidental como: adopción de prácticas sexuales simétricas en comparación con vigencia de prácticas asimétricas; autonomía sexual femenina en comparación con dependencia sexual femenina; actividad en comparación con pasividad; placer femenino en comparación con placer masculino. Afirmamos, con esto, que la sexualidad permanece doblemente informada por padrones hegemónicos vigentes en la sociedad. Palabras clave: Sexualidad femenina. Medios de comunicación. Discursos. Publicaciones periódicas.
Resumo O estudo tem como objeto de reflexão os discursos sobre o Método Canguru em revistas científicas do campo materno-infantil. Tal estudo, de abordagem qualitativa e de natureza bibliográfica, foi realizado no período de novembro de 2013 a novembro de 2014. A coleta de dados foi feita em três periódicos:Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Jornal de Pediatria e Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, sendo identificados 13 artigos sobre a temática Método Canguru. A organização dos dados e da análise foi de conteúdo, na modalidade temática. Os resultados reafirmaram o cuidado centralizado na figura da mulher/mãe e apontaram para a ausência das discussões de gênero na literatura sobre o Método Canguru, bem como para o lugar coadjuvante do pai como cuidador, que terminologicamente é denominado de família. Ademais, os dilemas que envolvem o feminino e a família são residualmente discutidos pelos artigos.
Resumo: Este artigo analisa o debate sobre as distintas expressões da sexualidade humana no interior de igrejas cristãs situadas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Mais especificamente, examina as opiniões de treze lideranças cató-licas, pentecostais e de igrejas evangélicas históricas sobre as homossexualidades e as reivindicações dos movimentos LGBT. A análise desses discursos indica a articulação da perspectiva naturalista da sexualidade com a visão essencialista e dual de gênero em todas as configurações confessionais. Entretanto, sugere reações diferenciadas dos atores religiosos às transformações em curso na sociedade, com alguns grupos dialogando com os movimentos sociais e os novos discursos sobre as subjetividades dos sujeitos sociais. Outros segmentos, contudo, são refratários às proposições das Ciências Sociais que enfatizam a importância da dimensão cultural nas relações de gênero e na sexualidade, e essa reação acaba refletindo no campo de discussões das identidades sexuais alternativas à heterossexual. Observa-se, assim, avanços limitados na negociação cognitiva em torno das homossexualidades e uma forte tendência de alinhamento dos religiosos na defesa da monogamia e no combate à promiscuidade, mesmo nos discursos mais liberais e afinados com as demandas dos movimentos LGBT. Palavras chave: Homossexualidade, lideranças religiosas, CristianismoAbstract: This article analyses the debate on the different expressions of human sexuality inside Christian churches located in the Metropolitan region of Rio de Janeiro. More specifically, consideration is given to the opinions of thirteen catholic, Pentecostal and historical evangelic church leaders on homosexualities
O artigo trata do acesso à saúde sexual e saúde reprodutiva das mulheres em privação de liberdade no Presídio Feminino de Florianópolis, a partir dos direitos sexuais e direitos reprodutivos, numa perspectiva interseccional de gênero e de integralidade de saúde das mulheres. Existe uma histórica omissão dos poderes públicos às mulheres encarceradas, que não as vêem como detentoras de direitos e de especificidades advindas das questões de gênero. As mulheres são tratadas como ‘presos que menstruam’, sendo suas particularidades resumidas à diferença biológica, seus direitos são violados desde a construção de unidades prisionais projetadas para os homens, até a atenção a direitos essenciais, como saúde, educação, trabalho, preservação de vínculos familiares e (re)socialização. A metodologia da pesquisa foi qualitativa e de cunho etnográfico, com destaque às narrativas das mulheres e profissionais da Instituição. O percurso metodológico adotado é detalhado para dar visibilidade à construção e análise dos dados, assim como ao campo de pesquisa.
Resumo: Este ensaio aborda a trajetória da Lei Maria da Penha (LMP), suas conquistas e desafios, que demarcam os 15 anos de sua vigência. A LMP institui um novo paradigma para elaborar, gestar e avaliar políticas sociais públicas voltadas à prevenção, proteção, assistência e enfrentamento das violências de gênero contra a mulher. Suas conquistas prevêem uma nova sociabilidade cultural e política, políticas intersetoriais e ações interdisciplinares, a partir de uma abordagem interseccional. Entretanto, os desafios são históricos, conjunturais, regionais, culturais e econômicos, reafirmando a complexidade do fenômeno da violência contra a mulher e a necessidade de projetá-los como pauta de discussão nos diferentes espaços da sociedade.
Resumo:Examina-se a produção de conhecimento sobre o processo transexualizador em hospitais públicos a partir da estruturação dos serviços por eles ofertados. Foram analisados os aspectos legais, suas normativas e portarias que regulam os critérios para o credenciamento institucional no Ministério da Saúde, bem como o processo de estruturação dos serviços públicos necessários para a atenção a saúde da população trans, destacamos ainda a organização e a mobilização dos agentes institucionais que vão materializar a oferta desses serviços. A pesquisa que embasa este artigo é de abordagem qualitativa e de tipo exploratório-descritivo cuja coleta de dados ocorreu fundamentalmente em fontes bibliográfico-documental. A sistematização dos dados ocorreu através da análise de conteúdo das fontes coletadas que foi adensada também pela experiência profissional no estágio de vivência no período de formação na Residência Integrada Multiprofissional em Saúde. Intenciona-se dar visibilidade aos determinantes envolvidos que facilitam ou dificultam a ampliação e a efetivação da política de atenção à saúde da população trans, especialmente em serviços de saúde que disponibilizem os procedimentos para a realização do processo transexualizador em hospitais públicos.Palavras-chave: Processo Transexualizador. Processo Transexualizador no SUS. Transgenitalização. INTRODUÇÃONa experiência profissional nos serviços de saúde, deparei-me com demandas da população trans que solicitavam orientação e encaminhamentos para
Este artigo tem o objetivo de analisar a dinâmica interna do movimento de doulas em Florianópolis (SC), a partir de suas pautas políticas de promoção ao parto respeitoso e ao protagonismo feminino. A pesquisa é empírica, qualitativa e orientada pelas lentes da epistemologia feminista. Os resultados apontaram conflitos entre as doulas entrevistadas, explicitando disputas de projetos, posições políticas, compreensões sobre a doulagem e diferentes formas de ver e atender mulheres. Há doulas que defendem a doulagem como profissão, um nicho de mercado; outras, como ação transitória na política de saúde pública. Por fim, aquelas que problematizam o acesso à doulagem e a branquitude de quem atende e é atendida. A “gourmetização” do parto humanizado foi transversal às narrativas. Ademais, a pluralidade das narrativas nos levou a pensar em “movimentos de doulas”, devido às pautas identificadas. Apesar dos conflitos, elas convergem na compreensão da centralidade e respeito à mulher no parto. Palavras-Chave: movimentos de doulas; parto; saúde da mulher; feminismos; direitos reprodutivos.
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