Meus agradecimentos às pessoas e instituições que me deram suporte no percurso desta tese se dividem entre academia, amigos e família.Inicio esses agradecimentos pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) pelo suporte financeiro, sem o qual a realização da minha pesquisa não seria possível. Agradeço à Unicamp, universidade em que passei mais de 10 anos de minha vida, estudando, pesquisando e fazendo amigos. Agradeço à Unicamp pela formação de extrema qualidade que recebi no IEL (Instituto de Estudos da Linguagem), pelos atendimentos médico (Cecom) e psicológico (Sappe), pela bolsa trabalho (SAE) que tive logo que ingressei na universidade, enfim, pelo suporte que a Unicamp pode proporcionar ao aluno e que deveria ser estendido a todas as universidades públicas, e não o contrário.Ainda na vida acadêmica agradeço à convivência com os amigos do Grupo de
No abstract
RESUMO: O presente artigo discute a dificuldade de implementar descrições de correlatos fonéticos a sistemas de notação entocional. Discutindo as diferenças entre a proposta da fonologia métrica-autosegmental e uma perspectiva dinâmica de análise da entoação, fica exposto que sistemas exclusivamente fonológicos, como o sistema ToBI, carecem de medidas para uma notação mais exata de fenômenos com tons de fronteira. Da mesma forma, o sistema DaTo, de perspectiva dinâmica, procura apresentar correlatos fonéticos em seu sistema de rótulos de contornos entoacionais, no entanto, não pode evitar a associação de uma representação para esses fenômenos, o que nos coloca em um novo impasse, pois as representações não são suficientes para a descrição exata do fenômeno. A representação de altura da frequência fundamental não aparece nos sistemas abordados no artigo. Como exemplo da necessidade de representações fonéticas é discutido, por meio da apresentação de diferenças entoacionais funcionais, como esta função poderia ser aplicada para uma melhor descrição entoacional do português do Brasil. O artigo procura, dessa forma, trazer uma discussão sobre uma abordagem fonética na fonologia entoacional. PALAVRAS-CHAVE: entoação; fonologia entoacional; fonética; contorno entocional; DaTo.RESUMEN: Este artículo discute la dificultad de implementarse descripciones de correlatos fonéticos a sistemas de notación entonativa. Se discuten las diferencias entre la propuesta del modelo métrico-autosegmental y la perspectiva dinámica del análisis de la entonación lo que demuestra que a los sistemas exclusivamente fonológicos, como el sistema ToBI, le faltan medidas para una anotación más exacta de fenómenos con tonos de frontera. De este mismo modo, el sistema DaTo, de perspectiva dinámica, busca presentar correlatos fonéticos en su sistema de etiquetas de los contornos entonativos, sin embargo, no puede evitar la asociación de una representación para esos fenómenos, lo que se trata de un nuevo impase, pues las representaciones no son suficientes para la descripción exacta del fenómeno. La representación de la altura de la frecuencia fundamental no aparece en los sistemas tratados en el artículo. Como ejemplo de la necesidad de representaciones fonéticas se discute, a través de la presentación de diferencias funcionales entonativas, cómo esta función podría aplicarse para una mejor descripción del portugués de Brasil. Así, en ese artículo se busca poner en discusión un abordaje fonético en la fonología de la entonación. PALABRAS CLAVE: entonación; fonología de la entonación; fonética; contorno entonativo; DaTo.ABSTRACT: The aim of this article is discuss the difficulties on implementation of phonetic features in intonational annotation systems. The differences between the autossegmental-metrical model and the dynamics perspective on intonation are discussed and evaluated. As example are discussed the ToBI system and the DaTo system, na autossegmental-metrical system and a dynemic system, respectively. The ToBI system presentes a lack of ph...
<span>O presente artigo discute a relação entre fenômenos entoacionais funcionalmente e articulatoriamente determinados segundo os pressupostos de um sistema dinâmico da entoação, a saber <span>o sistema PENTA, proposto por Xu (2005; 2006). A análise do contorno entoacional >LH do <span>sistema DaTo de notação entoacioal (LUCENTE, 2008; 2012) à luz deste sistema leva em consideração o fato de o contorno entoacional >LH, quando em posição inicial de enunciados declarativos, ter seu alinhamento em relação às vogais tônicas determinado por restrições articulatórias <span>em detrimento de restrições funcionais. Em contraposição a esta proposta, o modelo dinâmico do ritmo proposto por Barbosa (2006), ao qual o sistema DaTo atribui seus pressupostos<br /><span>interpretativos, oferece uma abordagem funcional para o fenômeno do alinhamento atrasado <span>presente em >LH em relação a LH. O artigo apresenta argumentos a favor de uma abordagem <span>estritamente articulatória para o fenômeno, porém propõe a aplicação de testes perceptivos para <span>determinar, de acordo com a percepção dos falantes, a atribuição funcional ou formal do movimento realizado pelo contorno entoacional >LH.</span></span></span></span></span></span></span><br /><br class="Apple-interchange-newline" /></span>
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